Seja Bem Vindo!


Sua visita me deixou muito feliz...

Sua visita me deixou  muito feliz...

Amor & Emoção x Razão


sábado, 23 de fevereiro de 2008

As Curvas da Vida

A estrada da vida não é uma recta contínua como a ilusão da linha do horizonte, ela possui variadas curvas, tão depressa os dias são serenos, coloridos , onde reina a paz, estamos "zen" e tudo parece se encaixar em perfeita harmonia e equilíbrio dentro e fora de nós, como nessa imagem, como tão depressa os dias se transformam como nesta outra imagem, nuvens negras de energia negativa escurecem o nosso horizonte, somos envolvidos num turbilhão de acontecimentos que nos roubam a paz, inundam a nossa vida com uma força brutal tal e qual as ondas de um mar revolto, nos atiram contra rochas, nos magoam, tiram o "chão" de nossos pés, acabam criando dentro de nós mágoas, revolta, tristeza, desilusão, "balançando" os nossos princípios e nossas crenças, nos deixando perdidos à deriva, desprotegidos, açoitados por novos ventos e ondas negativas, que vão minando o nosso interior, abalando nossa estrutura interna e nos deixando fragilizados e vulneráveis , alvos fáceis de serem atingidos ou derrubados, principalmente quando nos roubam a nossa moral.

Enquanto estamos dentro desse emaranhado de energia negativa tudo nos parece negro ou cinzento, não conseguimos enxergar um raio de sol, principalmente quando alguém está nos apertando com uma mão a nossa mão num gesto de satisfação e, com a outra mão está cravando um punhal nas nossas costas, ou quando estamos fazendo o melhor por alguém e esse alguém retribuiu com um gesto violento ou agressivo, ficamos perdidos, sem entender o que aconteceu para que de repente o céu se fechasse sobre nós e de todos os lados surgissem descargas eléctricas, raios, trovões, aumentando o nosso desespero e por vezes sofrimento, podendo mesmo levar a uma baixa da auto estima, consequentemente a um estado depressivo, que em alguns casos pode culminar com o por fim a própria vida, não para se livrar da vida e sim para acabar com o sofrimento, desespero, quando este é insuportável.
Felizmente, Graças a Deus, "não há mal que dure para sempre..." e depois de "darmos um tempo", que é o melhor remédio e conselheiro que temos, acabamos por ver despontar no horizonte um raio de sol :
Para depois a luz voltar ao nosso horizonte, renovando a chama da esperança , devolvendo a nossa paz de espírito, recuperando o nosso equilíbrio, fortalecendo as nossas estruturas internas, reforçando as nossas certezas, convicções e princípios, curando as feridas mais profundas, amainando a nossa revolta, trazendo consigo toda a energia positiva para recarregar a nossa energia vital.








domingo, 17 de fevereiro de 2008

O melhor amigo!


Muitas notícias chocantes têm sido transmitidas na comunicação social, umas envolve a bestialidade de alguns seres humanos (que não se pode chamar de animais, porque todos nós somos animais, só que uns racionais como é o caso do ser humano e não só, porque existem espécies que demonstram usar o raciocínio nas suas ações, como o cão, os golfinhos) e da ferocidade de alguns animais que possuem instinto ou são treinados para matar ou para atacar em defesa do dono e de sua família. Estou neste momento pensando na última notícia de uma bebê que foi mordida por um cão da família. É lamentável o incidente, porém não devemos olhar com parcialidade por se tratar de um bebê e "crucificar" o animal, até onde a notícia foi apurada, a bebê foi colocada no chão o cão se aproximou para "identificar" o "objecto estranho" é claro que a bebê se assustou e como tal começou a chorar e provavelmente a mexer braços e pernas o que gerou susto no cão que se sentiu ameaçado ou que representaria uma ameaça para os seus donos e daí, infelizmente atacou a bebê indefesa. Claro que todos pensarão a mesma coisa, "o cão deve ser sacrificado, porque é feroz, atacou um bebê, etc" sem parar para refletir que o animal agiu pelo instinto de sobrevivência, quando se sentiu ameaçado ou cumpriu com a finalidade a que foi treinado, proteção dos donos e da casa perante uma ameaça.
Sei muito bem que as pessoas ao lerem isto vão dizer "não tem coração, defende um animal que atacou um bebê..." e muitas outras coisas, eu não estou insensível perante a dor e o trauma que esta bebê sofreu, muito pelo contrário, lamento imenso, como lamento e fico triste quando vejo qualquer tipo de sofrimento ou dor, mas nem por isso posso tolerar uma injustiça, tem sempre os 2 lados da estória, como existem as duas faces de uma moeda e antes de eu acusar ou crucificar alguém, seja ele humano ou não, eu tento ver as duas versões para o ocorrido.
Acredito que em relação aos cães, (não é porque gosto de cães), estes só atacam por alguma razão: fome, quando são agredidos, quando alguém ou alguma coisa invade o seu espaço e o seu domínio, quando são treinados com essa finalidade (neste caso antes de culpar o cão, devemos ver quem os treinou e como os treinou), dificilmente atacam uma criança se não tiver tido uma razão, do contrário, são defensores das crianças e até dos "bêbados" (ou melhor dos indefesos), são fiéis, principalmente aqueles que os alimentam e os acarinham, são companheiros, são amigos, trabalhadores se assim forem ensinados, como os cães usados nos resgates de seres vivos nas catástrofes que assolam o planeta, além de serem guias de cego e de outros deficientes.
É claro que pode surgir um ou outro cão com algum distúrbio, assim como surgem seres humanos com distúrbios os mais variados, seja de carácter, psíquico e mental ,religioso ou social, como os pedófilos, os "serial killer", os terroristas, os fanáticos religiosos, os assaltantes bárbaros que levam arrasto, no carro, que acabaram de roubar, por vários metros uma criança como ocorreu, infelizmente no Brasil.
Para saber se houve um distúrbio ou não é preciso sempre verificar os dois lados do acontecimento e só então se deve decidir qual a melhor solução para aqueles que apresentam distúrbios, sejam eles seres humanos, cães ou outra espécie animal.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Tempo


Tempo esse "pau para toda obra" que serve de desculpa para não realizarmos nada: "não tenho tempo de escrever", "não tenho tempo de ler um bom livro" ,"não tenho tempo de praticar um desporto", "não tenho tempo de cuidar da saúde", "não tenho tempo de ir ao cinema"; "não tenho tempo para nada", não temos tempo para cuidar de nós, mas temos todo o tempo para a doença, porque quando ela chega, se instala em nossa vida e tem toda a nossa agenda só para ela, quanto mais tempo dedicarmos a nós e a nossa saúde, menos tempo daremos para a doença.
O tempo também é solução, é remédio, é limite, é motivo de preocupação e causador de tensão, mas na realidade o tempo não existe, engraçado quando ouvi o TóMané dizer isso, na altura eu rebati, porém hoje concordo com ele. O tempo foi uma criação do Homem, que tanto tenta superar os limites, mas é o primeiro a impor limites, como tal, limitou a vida humana, colocando um tempo, criando as horas, os minutos, os segundos, os dias, os anos, os séculos, os milênios. Na passagem do ano há todo um ritual de despedida do ano velho e acolhimento do novo ano, porém, a passagem do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro, nada difere da passagem do dia 31 de Janeiro para o dia 1 de Fevereiro, a não ser o ritual que o Homem inventou, ritual esse que não é universal.
Quando usamos o tempo como desculpa para não realizarmos algo, não estamos querendo assumir que não queremos fazer algo, não estamos sendo honestos, o mais grave é que não somos sinceros para connosco, acreditamos que não realizamos porque não temos tempo, porém, tudo é questão de saber gerir o tempo, não é um contra censo gerir algo que não existe, conforme referi anteriormente, o tempo não existe, mas existe a limitação temporal criada pelo Homem, da qual somos escravos e que tornam o tempo algo concreto, prova dessa existência é o relógio, embora este também sirva para mostrar que o tempo não existe, haja vista as mudanças das horas no inverno e no verão. É a essa limitação temporal que me refiro que devemos aprender a gerir melhor, através de priorizarmos as necessidades, as tarefas a desempenhar, sabermos dar prioridade aquilo que realmente é importante para nós. É claro que não é fácil, às vezes nos deixamos envolver pela engrenagem do cotidiano: Acordar, fazer a higiene pessoal, tomar o café da manhã ou até nem tomar, para chegar a tempo no trabalho, onde acumulamos tarefas e mais tarefas que nos ocupam o tempo todo, voltamos para casa, alguns ainda têm que cuidar da casa, preparar a comida, cuidar dos filhos, jantar, dormir e novamente acordar no dia seguinte e no outro e, assim por diante, sem nos lembrarmos que o amanhã pode não chegar para nós e tudo o que nos escravizou dia após dia, que nos impediu de fazermos aquilo que nos dava prazer, alegria, descontração, motivação e ânimo para superar os obstáculos, será feito por outro alguém ou então não será feito, então porque abdicarmos disso com a desculpa de não termos tempo? Há que perguntar a nós próprios se não estamos nos escravizando em função de ganância e ambição desmedida de ter cada vez mais, para além da nossa real necessidade? será que no final não nos perguntaremos: "para que corri tanto? para que serviu deixar de viver ou fazer aquilo que me fazia bem?" chegaremos a conclusão que a vida passou por nós, que poderíamos ter vivido e desfrutado dela, mas simplesmente não o fizemos por falta de tempo! Aí tentaremos recuperar o tempo perdido, mas já será tarde, porque o amanhã não mais virá!