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Amor & Emoção x Razão


domingo, 17 de fevereiro de 2008

O melhor amigo!


Muitas notícias chocantes têm sido transmitidas na comunicação social, umas envolve a bestialidade de alguns seres humanos (que não se pode chamar de animais, porque todos nós somos animais, só que uns racionais como é o caso do ser humano e não só, porque existem espécies que demonstram usar o raciocínio nas suas ações, como o cão, os golfinhos) e da ferocidade de alguns animais que possuem instinto ou são treinados para matar ou para atacar em defesa do dono e de sua família. Estou neste momento pensando na última notícia de uma bebê que foi mordida por um cão da família. É lamentável o incidente, porém não devemos olhar com parcialidade por se tratar de um bebê e "crucificar" o animal, até onde a notícia foi apurada, a bebê foi colocada no chão o cão se aproximou para "identificar" o "objecto estranho" é claro que a bebê se assustou e como tal começou a chorar e provavelmente a mexer braços e pernas o que gerou susto no cão que se sentiu ameaçado ou que representaria uma ameaça para os seus donos e daí, infelizmente atacou a bebê indefesa. Claro que todos pensarão a mesma coisa, "o cão deve ser sacrificado, porque é feroz, atacou um bebê, etc" sem parar para refletir que o animal agiu pelo instinto de sobrevivência, quando se sentiu ameaçado ou cumpriu com a finalidade a que foi treinado, proteção dos donos e da casa perante uma ameaça.
Sei muito bem que as pessoas ao lerem isto vão dizer "não tem coração, defende um animal que atacou um bebê..." e muitas outras coisas, eu não estou insensível perante a dor e o trauma que esta bebê sofreu, muito pelo contrário, lamento imenso, como lamento e fico triste quando vejo qualquer tipo de sofrimento ou dor, mas nem por isso posso tolerar uma injustiça, tem sempre os 2 lados da estória, como existem as duas faces de uma moeda e antes de eu acusar ou crucificar alguém, seja ele humano ou não, eu tento ver as duas versões para o ocorrido.
Acredito que em relação aos cães, (não é porque gosto de cães), estes só atacam por alguma razão: fome, quando são agredidos, quando alguém ou alguma coisa invade o seu espaço e o seu domínio, quando são treinados com essa finalidade (neste caso antes de culpar o cão, devemos ver quem os treinou e como os treinou), dificilmente atacam uma criança se não tiver tido uma razão, do contrário, são defensores das crianças e até dos "bêbados" (ou melhor dos indefesos), são fiéis, principalmente aqueles que os alimentam e os acarinham, são companheiros, são amigos, trabalhadores se assim forem ensinados, como os cães usados nos resgates de seres vivos nas catástrofes que assolam o planeta, além de serem guias de cego e de outros deficientes.
É claro que pode surgir um ou outro cão com algum distúrbio, assim como surgem seres humanos com distúrbios os mais variados, seja de carácter, psíquico e mental ,religioso ou social, como os pedófilos, os "serial killer", os terroristas, os fanáticos religiosos, os assaltantes bárbaros que levam arrasto, no carro, que acabaram de roubar, por vários metros uma criança como ocorreu, infelizmente no Brasil.
Para saber se houve um distúrbio ou não é preciso sempre verificar os dois lados do acontecimento e só então se deve decidir qual a melhor solução para aqueles que apresentam distúrbios, sejam eles seres humanos, cães ou outra espécie animal.

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