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Amor & Emoção x Razão


sábado, 22 de novembro de 2008

Internet...a realidade no mundo virtual!



A Internet, fruto do desenvolvimento tecnológico da sociedade contemporânea, embora virtual, expressa a realidade, possibilitando ao Homem desenvolver suas habilidades, potencialidades, criatividade ilimitada, embora também seja fonte geradora de perigo para os menos cautelosos, uma vez que serve para propagar ideias nocivas à sociedade como o terrorismo, seitas onde prolifera o fanatismo, associações marginais e criminosas que incentivam a violência e espalham o mal e fazem com que as trevas se fortaleçam, porque, como se observa na natureza erva daninha cresce mais rápido do que a semente boa.
Deixando de lado os prós e os contras da Internet e observando os sites elaborados (15 URL, sendo 3 Blogs) de repente, surgem várias inquietações, entre elas:
*Como é possível haver tanto espaço para alojar a quantidade de "sites"?
*Como isso funciona? por exemplo olhando para este próprio Blog, este é o 110º "post", todos eles contendo imagens, como, automaticamente, o espaço vai sendo ampliado?
*Nos programas que são Online, como por exemplo o "SAM" (sistema de apoio ao médico), utilizado pelos médicos do Sistema Nacional de Saúde, onde os processos dos utentes estão inserido e a cada consulta do utente há registros no mesmo, ora o mínimo de utentes por ficheiro, por exemplo, de um médico de família é de 1500 utentes, por si só já implica uma quantidade alargada de registros, agora imaginemos esse número multiplicado pelo nº de médicos de família, com o agravante de estarem ao mesmo tempo utilizando tal programa, diariamente, (claro que cada médico tem sua "área" a qual tem uma senha) a informação registrada assume cifras inimagináveis, então como isso é possível?
*Como pode haver tanto espaço para permitir a quantidade de correios eletrônicos existentes? Muitas vezes as pessoas possuem mais do que um Web mail, tem pessoas que possuem até 10 endereços eletrônicos.
Observando a linguagem de programação, por exemplo, BASIC, tudo tem que ter uma "fórmula", isto é instruções e às vezes muito extensa, apenas para criar uma figura, recordo que para criar a imagem de um barco simples, as instruções ocupavam várias folhas, para no fim sair uma imagem até nem muito grande. Se for editar em Html, por exemplo, para que surja um parágrafo num texto, é necessário que se utilize um código.
A título de curiosidade para mostrar essa complexidade, para que a imagem do início apareça, olha só as instruções que automaticamente foram dadas em Html: [div a hrefhttp://2.bp.blogspot.com/_JHbY1eZmCI4/SSiHAyc0kCI/AAAAAAAAAdA/Vo1x0nFOUnM/s1600h/Imagem1.png"imgid"BLOGGER_PHOTO_ID_5271611811449573410 style"FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 283px; CURSOR: hand;HEIGHT:185px"alt""srchttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNAuQqqegnxfIhyphenhyphen8lSNamdQnR8aCTdOxozn0CjTp0UKN8SQpIpyED0CQzynKGpLyJjiPApuvc0jW_ix4-e4-goSt8Oq_Jj4kwS5F5a_CucMGKjg9wzkCpPFVrdzs3vtfkHFDtLkB_I-g/s200/Imagem1.png" border="0" //a]=> para poder ser plubicadas estas instruções todos os sinais "<" ">", assim como os sinais "=" e as próprias aspas tiveram que ser retirados, porque caso contrário dava um sinal de erro e não deixava prossseguir, automaticamente apagando o que está a vermelho e inserindo a figura novamente. Isso é ou não complexo e complicado?
Os responsáveis pela elaboração, de raiz, isto é partindo do conhecimento zero, de todos esses códigos, instruções e "fórmulas" na informática, são autênticos génios.
Um brinde a esses "génios" que, com a sua criação, possibilitam aos "normais" navegarem no mundo virtual, percorrendo os quatro cantos do mundo, sem sair do lugar, apenas com um "clik" e poderem viver emoções, dar asas à criatividade, à fantasia e ao sonho.

2 comentários:

Pedro disse...

Olá Céu! Bem disposta?

Essa sua dúvida acerca de como a internet tem essa capacidade de arquivar tanta informação, também eu já me indaguei muitas vezes.
Antes de mais, penso que, por se tratar de um universo virtual e implicar presença não física, pode alojar informação sem limites, uma vez que a informação é “publicada” e actualizada frequentemente. Contudo, e considerando esse oceano sem fim de endereços virtuais semelhantes, permite que a “toponímia” desses mesmo endereços permita uma certa “elasticidade” ao universo virtual.
Por outro lado, os códigos e algoritmos que configuram os programas, os textos, ou até mesmo uma simples imagem, são, pela óptica da informática, uma complexa malha/emaranhado de instruções binárias (isto é, lidas pelo computador como sendo zeros e uns) e que veiculadas na linha analógica, permite uma comunicação rápida entre computadores, encurtando as distâncias.
Em suma, no universo da internet, não existe o conceito corpóreo de volume, de espaço, de dimensão. A definição de espaço assume novas perspectivas que são medidas em função da quantidade de informação armazenada que pode veicular sob forma de sinais e/ou impulsos eléctricos. Atenção que quando me refiro à veiculação de informação refiro-me à linha analógica. Quando as auto-estradas da informação forem suportadas pela fibra óptica, a mais valia será ainda mais notável, visto que será uma evolução de qualidade superior, quer em termos de velocidade, quer em termos de quantidade de informação.
Mas, fazendo uma pequena analogia, questiono-me como poderá o cérebro humano “arquivar” tanta informação, num espaço físico tão diminuto como é a caixa craniana? Considerando que este admirável órgão humano apenas se desempenha em cerca de 10 a 15 por cento, que capacidade incrível lhe estará atribuída para permitir-nos, seres humanos de tal proeza? Recordo-me que no ensino superior tinha um professor (professor de física e termodinâmica) alegar que toda pessoa que pensa, raciocina, ou que gosta de reflectir ou de ler, está a exercitar os seus neurónios, armazenando-lhes informação e evitando que eles sejam destruídos pelo ócio. Para além do mais, o cérebro exercitado desta forma (portanto, saudável), ganha mais elasticidade, melhor fio de raciocínio, melhor argumentação.
Para além do mais, se cada neurónio albergar uma determinada quantidade de informação, e considerando que o neurónio se define a uma escala algures entre o micrómetro e o nanómetro (10 elevado a -6 e 10 elevado a -9, respectivamente… peço que me corrijam se estiver errado), como é que tanta informação, por mais diversificada que seja, pode ser registada e arquivada num espaço físico tão sub-atómico? De facto, o saber não ocupa lugar, mas estaremos diante de um paradoxo?
Peço desculpa por ter divergido o comentário nos últimos 2 parágrafos, mas era só para tentar uma relação de comparação aceitável.

Beijinhos.

Pedro

Céu disse...

Obrigada Pedro pelo seu comentário, muito esclarecedor no que tange ao mundo virtual, embora tivesse alguma noções da "linguagem máquina" através do código binário, fica difícil vislumbrar na prática como isso ocorre, estou me colocando apenas n óptica do utilizador, ou seja, alguém que liga uma "maquininha" entra num programa, sai criando "sites" ou textos e isso não tem limites, ou melhor, alguns têm limites definidos, mesmo assim, não há limites, porque cada "site" tem um limite, mas são milhões de pessoas a poderem ter espaços dessa dimensão o que torna uma rede sem fim. É isso que me intriga, ou melhor, é a mente dos criadores do mundo virtual que me deixa intrigada. Por isso sua analogia com o cérebro humano é pertinente, porque o nosso cérebro é um computador, com a difeença que o computador só segue as instruções dadas, o cérebro humano cria essas instruções.
Você está correto, pelo menos segundo alguns pesquisadores, no que tange a elasticidade do sistema nervoso, existe a teoria da plasticidade neuronal que diz que se uma região do cérebro sofrer uma lesão, como no caso de um acidente vascular cerebral, vulgo "trombose", quanto mais cedo for estimulado a parte do corpo da responsabilidade dessa zona afetada, mais rapidamente pode ser recuperada, justamente por essa plasticidade ou seja um neurônio que antes não se comunicava com um outro neurônio, passa a se comunicar, justamente porque há um estímulo exigindo da área lesada, então os neurônios vizinhos a essa área passam a se comunicarem, circunscrevendo e isolando a área lesada, passando a assumir as funções outrora exercidas por essa área (a célula nervosa é a única célula que não se renova, uma vez morta é para sempre, diferente da células da pele , por exemplo, que estão sempre morrendo e se renovando). Baseado nisso é que cedo estimulam as crianças com sindrome de down ou "mongol" (trissomia 21)para que o cérebro vá desenvolvendo ligações para compensar a falta que existe nessa síndrome, que possui um quoeficiente de inteligencia abaixo da média.´
Como reforço da "ginástica cerebral" existem algumas correntes de pesquisadores que preconizam que devemos modificar nossos hábitos rotineiros, por exemplo se somos dextros passarmos a ser canhotos e vice-versa, obrigando ao cérebro a fazer uma ginástica, tirando-o da "rotina" o que estimularia ao seu desenvolvimento e retardaria o seu envelhecimento, em função disso que é recomendado fazer sodoku, palavras cruzadas, resolver enigmas como preventivo das doenças degenerativas do sistema nervoso central, nomeadamente as demências, entre elas o alzheimer, é claro que isso não evitará de se ter a doença, mas pode-se retardar o seu aparecimento.
Ih! acho que "enrolei o meio de campo".
Mais uma vez obrigada pelo seu comentário foi muito enriquecedor e impulsionou outras reflexões.
Um abraço