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Amor & Emoção x Razão


sexta-feira, 27 de março de 2009

Coincidência ou Providência Divina?

Especialmente neste momento, sob o domínio de um vulcão de emoções, a resposta não poderia ser outra a não ser Providência Divina diante acontecimentos, simples e até banais, que nos deixam perplexos, como se houvesse uns pozinhos mágicos de pirlipimpim. Revelando ou ressaltando que tudo acontece no momento certo, embora isso não seja nenhuma novidade.
A novidade é poder viver um acontecimento em que no tempo real consigamos nos aperceber disso, por vezes só depois de muito tempo ter passado é que nos apercebemos ou nunca chegamos a perceber. Como acabou de acontecer, está muito presente, daí a necessidade de o descrever, embora seja complicado de o fazer porque há um entrecruzamento de acontecimentos distintos, porém tendo algo em comum serem fontes de emoções:
Há dias atrás consegui "ouvir" o sussurro de Deus, nas ondas do mar a cerca de 2 situações, uma do passado que continua no presente e está relacionado com a reciprocidade de um sentimento e outra que iria acontecer no futuro, em que havia a dúvida se se realizaria ou não e o "sussurro dizia" que sim", contrariando a realidade que apontava para não. No 1º caso houve a confirmação, através de uma frase espontânea dita pelo ente querido, que provava a reciprocidade referida no "sussurro", motivo de grande emoção e perplexidade. No 2º caso a confirmação deu-se há minutos atrás, havia um prazo de inscrição que se extinguiria hoje, quando foi se aproximando o final do dia, a confiança foi diminuindo, porém sem revolta, porque afinal poderia ter sido fruto da sua vontade que acontecesse e não um "sussurro de Deus", curiosamente a serenidade vigorava, ( também não é para menos, pois a emoção dominava de forma anestesiante, após o recebimento do mail informando que o carinho enviado chegara ao destino), de tal forma que foi feita a redação do mail. informando da impossibilidade de efetuar a inscrição, faltavam 41 minutos para que o dia acabasse, quando o dedo preparava-se para fazer um clik sobre "enviar", surge uma mensagem no telemóvel dizendo que sempre haveria meios de fazer a tal inscrição, o curioso é que supostamente já havia sido enviada uma mensagem referindo justamente essa possibilidade, mas que não havia chegado e por isso é que a confiança foi se desvanecendo. Assim faltando 23 minutos para o dia terminar a inscrição foi feita, um autêntico remar contra a maré com tantos obstáculos e barreiras na comunicação.

Talvez quem ler esta descrição, possa pensar, que é uma coincidência e que os exemplos não provam nada, mas na verdade, foi a Providência Divina, caso contrário, como justificar a mensagem ter chegado no exato momento que o dedo estava sobre a tecla "enter" e o cursor sobre "enviar" impedindo que o mail fosse enviado sem a referida inscrição?

Este é apenas um simples exemplo, dos muitos que acontecem e nós não nos apercebemos no momento, em tempo real, de que não é coincidência e sim Providência Divina.

Este exemplo também mostra que o nosso tempo, ditado pela ansiedade, difere do tempo de Deus, que é exato e preciso, acontecendo na hora certa de acontecer e não na hora em que gostaríamos que acontecesse.

Além de tudo, isso revela e reforça que não basta perceber o "sussurro de Deus" é preciso ter fé inabalada, confiar cegamente nele, sem vacilar diante das evidências que mostram o contrário, sabendo esperar com serenidade o momento certo de Deus enviar a sua Providência.

3 comentários:

Carlos disse...

Impressionante como a gente pensa parecido. Belo texto.

Céu disse...

Obrigada Carlos pelo seu comentário. Concordo com você, parece que temos maneiras semelhantes de vermos as coisas, como se as olhássemos através do mesmo ângulo de visão. é tão bom sentirmos que não estamos sozinhos com os nossos pensamentos.
Um abraço

Luiz Lopes disse...

Tenho um amigo que sempre me diz duas coisas:
1 - As boas idéias vêm tênues;
2 - É preciso reconhecer os "sinais".

Digo que, antes disso, é preciso manter-se num nível razoável de percepção para receber as indicações de Deus.

E outra, nada é por acaso.