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Amor & Emoção x Razão


domingo, 3 de maio de 2009

Mãe....Estrela Guia e Amor incondicional da Vida!

O dia das mães (no 1º Domingo de Maio em Portugal ou no 2º Domingo de maio no Brasil) foi instituído para que, pelo menos 1 dia no ano as mães sejam adoradas como a rainha do lar que é, mas que durante todos os dias abdica de ser rainha para ser escrava de sua família.
A mãe, não só aquela que gera um filho, mas aquela que cuida, da carinho, educa e prepara o filho (biológico ou afetivo) para a vida, é a expressão viva do amor total, incondicional e irrestrito, sem termo de comparação, somente encontrado em Deus. Ela é a Estrela guia que ajuda no caminho da vida.
Muitas vezes só nos apercebemos da magnitude desse amor quando já partiu, nessa altura é que passamos em revista a nossa vida e vemos que a nossa mãe sempre esteve connosco nos momentos difíceis, quando doentes ela é que perdia noites de sono para nos tratar, quando tínhamos medo lá estava ela para afastá-lo de nós, quantos sacrifícios passou por nós filhos, quantas vezes renunciou aquilo que gostava ou desejava para atender aos caprichos egoístas dos filhos. Quantas vezes perdeu tempo para preparar a comida que os filhos gostassem, para que estes, insensíveis, apenas reclamassem do tempero que não estava ao agrado. Tantos serviços que prestou aos filhos, cuidando da roupa, ajudando nos trabalhos de casa, muitas vezes sofrendo por tomar as dores dos filhos, aconselhando, orientando, se nem se quer receber um elogio ou um "obrigado", como se tivesse obrigação ou fosse criada dos filhos egocêntricos e egoístas, que não se dão conta que ela, mãe, também tem seus sonhos, desejos, enfim uma vida, que ela própria acaba por esquecer ou renunciar em prol dos filhos e da família.
Quantos filhos existem que no momento em que as mães (e os pais também)envelhecem, ficam cansadas, implicantes, quando mais precisam ser acarinhadas, as abandonam num lar, ou as põe de lado, como se fosse um trapo velho, inútil.
Também há situações em que os filhos passam a vida inteira atarefados com os seus afazeres, esperando um dia poder recompensar as suas mães, estarem mais tempo com elas e quando isso se torna possível é quando o crepúsculo da vida as leva, deixando um profundo vazio em seu lugar, uma escuridão tão grande dentro do peito, deixando-os sem rumo ou direção, como um barco à deriva .
Um recado para os filhos que têm a felicidade de ter a mãe viva: Faça tudo que puder para dar carinho, companhia, conforto e suprir suas necessidades, não deixe passar nenhuma oportunidade de dar um abraço e dizer o quanto a ama, não espere para fazê-lo somente no dia das mães, faço-o sempre, mesmo se ela por circunstâncias da vida, estiver com sinais de demência e pareça não entender qualquer gesto ou palavra que disser, ou se ela fizer as necessidades sem sentir, não tenha nojo, porque ela não teve nojo de você quando trocava as suas fraldas. Não adie para quando estiver menos ocupado ou com mais folga para estar junto dela, passear com ela, ou simplesmente ouvi-la. Se ela estiver longe e não puder estar a seu lado mais vezes, pelo menos por telefone, fale com ela, mais vezes, nem que seja: "liguei para dizer que a amo, precisa de alguma coisa?". Ofereça-lhe flores, mesmo que não seja dia festivo. Arranje sempre uma forma de manifestar o seu carinho, gratidão e reconhecimento pelo amor incondicional que ela lhe dedicou e por ter sido a luz da sua vida. Nunca se esqueça de que sem ela você não existiria.
Por fim uma mensagem para a minha Estrela Guia:
Querida mãe! Que o meu coração lhe alcance aonde quer que esteja e a faça sentir todo o amor e gratidão que tenho pela senhora e o pesar por não ter-lhe ajudado no momento que mais precisou , muito menos ter sabido recompensar todo o trabalho ou sacrifício que teve comigo, além de não ter correspondido às suas expectativas, e também o desejo de que esteja em Paz guiada pela Luz Divina.

2 comentários:

Pedro disse...

Olá Céu! Bem disposta?

Ao ler este seu artigo, concordo consigo em tudo o que refere. Porém, acrescento outros méritos tais como: a capacidade de melhor resistência à dor do que o homem (se bem que esta observação é subjectiva); polivalência na realização de tarefas domésticas, bem como nas actividades mais próprias do sexo masculino e o “poder” de germinar vida humana dentro de si, albergando no seu útero, o mistério da vida.
Contudo, a forma como a nossa sociedade decide estipular datas comemorativas como estas é que é um pouco “discriminatório”. Ou seja, penso que datas como estas, deveriam ser reconhecidas como se fosse o dia de Natal (25 de Dezembro) ou o Dia Internacional da Mulher (8 de Março), ou seja, deveriam ser reconhecidas todos os dias. Afinal de contas, são datas de um elevado valor institucional (sim, porque se analisarmos bem, os direitos das mulheres enquanto cidadãs na sociedade e no mundo, não foram sempre iguais aos dos homens, pelo que elas tiveram quee lutar e reivindicar direitos que à luz da lei, não lhes estava ainda reconhecidos) e que não deveriam estar confinados às respectivas 24 horas das datas a comemorar.
Provavelmente, muito ficará por se dizer, por se advogar, no entanto, penso que nunca é tarde, ou melhor, é sempre oportuno aludir-se a valores maiores quando se trata do ser humano Mulher como valor institucional.

Beijinhos.

Pedro

Céu disse...

Obrigada Pedro pelo seu comentário complementando com o que estava faltando.
E pela forma como terminou o seu comentário, parece que você coloca a mulher, mãe, num pedestal! Que bonito essa admiração e veneração!
Um abraço