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Amor & Emoção x Razão


domingo, 4 de julho de 2010

Os trabalhos dos cães

O cão é uma das espécies animais que mais participaram ativamente da história das civilizações humanas. O cão tem provavelmente o lobo cinzento como seu antepassado. As primeiras relações comprovadas entre o lobo e o homem datam de há cerca de 10.000 a 15.000 anos. Depois de sua domesticação serviram de transporte, de guarda, de caçadores, pastores, foram adorados como deuses, assassinados em revoluções, viajaram o pelo mundo com as Grandes Navegações, sofreram com as guerras e lutaram nelas, além de fazer companhia, policiar as casas, proteger as crianças, também são empregues para auxiliar deficientes (cegos, surdos). Antes do mundo se tornar globalizado, e quando as distâncias ainda eram enormes, cães de raças típicas de uma região eram considerados como tesouros não encontrados em nenhum outro lugar do mundo. Reis presenteavam Reis de outros países com cães de raças nativas de seu país e possuir cachorros de raças exóticas era um grande sinal de riqueza. Em 1860 na época do saque ao Palácio imperial de Pequim na China por tropas inglesas, cães pequinêses faziam parte do tesouro roubado e foram dados de presente a rainha. Foi como um presente também, que os primeiros borzois chegaram a Europa. Neste caso foram presentes reais, dados pelo Tzar à rainha da Inglaterra. Estes galgos russos eram criados pelos tzares e, conta-se que, o primeiro Tzar russo, Ivan, o terrível, teria matado inimigos políticos soltando seus cães atrás deles. Esta raça, de tão identificada com os nobres foi assassinada aos montes quando os comunistas tomaram o poder na Rússia. Na Sibéria tribos nômades mantinham seu estilo de vida a várias gerações. A tribo dos samoyedos usava seus cães (que mais tarde receberiam o nome de samoieda) para praticamente tudo e dificilmente sobreviveria nas inóspitas condições da Sibéria sem eles. Foram estes mesmos cães, trazidos da Sibéria, que tornaram possível a conquista dos Pólos por exploradores como o norueguês Roald Amundsen e o norte-americano Robert Peary. Os primeiros homens a pisar no Pólo Sul e no Pólo Norte respectivamente, chegaram lá em trenós puxados por Samoiedas. Diz-se que Guilherme De Orange, rei da Holanda, teve sua vida salva contra um atentado pêlo aviso de seu cão de guarda, um cãozinho da raça Schipperke. Na França, fala-se que Napoleão trocava bilhetes amorosos com Josefina, durante o período em que esteve na prisão, escondidos na coleira do fiel cãozinho da raça pug, que servia de mensageiro. Nas guerras empreendidas contra os nativos, cães farejadores eram utilizados para encontrar e matar índios. A segunda guerra mundial determinou a expansão de cães militares como o pastor alemão e o dobermmam. No Japão, em um esforço de guerra o imperador decretou que todos os cães não pastores alemães fossem mortos para a confecção de uniformes militares com seu couro. Muitos criadores de akitas, desesperados com a iminência de perder todos os cães de sua criação, cruzaram seus cães com pastores alemães para tentar fugir ao decreto. Os cães resultantes destes cruzamentos, levados aos Estados Unidos por soldados, que voltavam para casa depois da guerra, resultaram mais tarde na criação do akita americano. Foi também após as guerras mundiais que surgiram os primeiros centros de treinamento de cães-guia de cego. No pós guerra, a guerra fria e a corrida tecnológica entre Estados Unidos e Rússia deu início à corrida espacial. Foram cães astronautas que precederam as pessoas no espaço. Laika, Strelka e Belka, todas russas, foram os primeiros seres a ir ao espaço.

Recentemente recebi no correio eletrônico a notícia de uma cadela da raça retrieve "labrador" que foi treinada para farejar alteração dos valores da glicemia numa criança diabética:“Ela salva a minha vida”, diz Rebecca Farrar, de seis anos, a primeira criança a receber um cão para este efeito. “Ela é a minha melhor amiga”, acrescenta a criança, citada pela BBC.Shirley é o nome da cadela, um dos dez animais treinados para alertar diabéticos quando a sua condição piora, que acompanha Rebecca, com diabetes tipo 1 diaagnosticados há quatro meses.A cadela sente uma mudança de odor do corpo de Rebecca sempre que o seu nível de açúcar baixa ou sobe, cheiro que não é detectado pelos seres humanos.Segundo Claire, mãe de Rebecca, “Shirley percebe a queda do nível de açúcar rapidamente e começa a lamber as mãos e as pernas de Rebecca até ela beber uma coca-cola ou ingerir açúcar, de modo a elevar os seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e alerta”.A mãe defende ainda que a presença do animal na casa tornou a vida de todos mais fácil. “Ela tinha uma crise a cada dois dias. Às vezes eu socorria-a pouco antes de ela entrar em coma, outras vezes tinha de chamar uma ambulância”, disse Claire.A entidade que concedeu a cadela à família, “Cancer & Bio-detection”, treina os animais para detectarem todo o tipo de doenças, incluindo o cancro.“O que descobrimos nos últimos anos é que os cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração do odor no nosso corpo. Para nós é uma diferença mínima, mas para o cão é fácil de notar”, Claire Guest da organização da entidade beneficente".


Seu temperamento equilibrado e paciente fizeram dele um grande cão de companhia cuja popularidade não para de crescer. É alegre e adora crianças, sendo um excelente cão para famílias. Esta raça precisa de muito exercício e distração ou pode desenvolver problemas comportamentais e se tornar destrutivo. Este cão adora a companhia das pessoas e não gosta de ser deixado sozinho, exemplo disso é o Marley do livro e filme "Marley e eu". Os donos devem escovar o pêlo deste cão com certa regularidade, pois, apesar de curto, o pêlo é duplo e muito denso. O dono também deve manter uma higiene regular nas orelhas e vigiar a alimentação do labrador.

A raça "labrador retrieve", devido a sua grande adestrabilidade (ocupa a 7ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) se tornou uma das raças mais utilizadas como cães-guia no mundo, além disso, seu olfato apurado faz dele um bom rastreador, treinado para encontrar drogas e um bom cão de salvamento, treinado para encontrar pessoas soterradas em todo o mundo.

Cada vez mais assistimos nas reportagens os cães mostrando o quanto são trabalhadores: Se há tráfego de droga... lá está um cão trabalhando, farejando a droga. Há um terremoto, um afogamento, alguém que se perdeu numa floresta...lá está um cão trabalhando, farejando para encontrar as vítimas. Se tem um cego...lá está um cão trabalhando como guia. Vamos ao circo e...lá está um cão adestrado trabalhando, fazendo proezas ou habilidades, em fim, o cão é um trabalhador dedicado, mas que não recebe nenhum salário, este sim, é um bom exemplo de "um trabalhar por amor a arte".

2 comentários:

Alcione N B Sousa disse...

Oi Céu Deus te abençoe e proteja
Muito legal a tua postagem sobre os cães.
Interessante o aproveitamento desses (amigos do homem) em crianças diabéticas.
Sou diabética e sei o quanto é dificil o controle da glicemia,deve ser bem pior em crianças.
Tinhamos aqui em casa uma cadelinha da minha neta,mas um belo dia minha filha Miriam voltando do trabalho encontrou um homem vendendo filhotes e se apaixonou belos tristes olhos de um filhotinho de Cokier Spanel americano, não resistiu e comprou,chama-se Tom.
Resultado; após algum tempo temos 4 lindos e levados filhotinhos da crusa de uma viralatas e do lindo e aristocratico Tom .
São lindos mas dão um trabalho e despesa imensos.
Mas vale pelo gosto.
Parabens pela variedade com que colocas tuas pesquisas

Namatê

Céu disse...

Que a paz esteja com você!
Obrigada pelo seu comentário Alcione
Que gracinha devem ser esses filhotinhos!!!Eu gosto muito dos cães,são tão compamheiros e fiéis, gosto de brincar com eles, se são filhotes, gosto de os provocar até ouvir o 1º latido, antes eu passava por um cão e obrigatoriamente lhe fazia um carinho na cabeça, a custa disso uma vez fui estudar na casa de uma amiga, a entrada tinha um desses cães ferozes, só que eu não sabia, e fui para fazer festinha nele, mas perguntei-lhe " eu vou te fazer um carinho, posso, não vais me morder, não é?" quando fui para colocar a mão, ele abocanhou-a, deu dois toques nela com os dentes, sem apertar, era a resposta "sim vou te morder se o fizer" eu entendi o recado tirei a mão e nesse momento a dona gritou "não mexe que ele morde", achei essa experiência interessante a comunicação estabelecida entre eu e o cão.
Namastê