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Amor & Emoção x Razão


quinta-feira, 3 de março de 2011

Estado da consciência...grau de percepção da realidade

O pensamento em temas como fantasia, realidade, sonho, ilusão, sanidade mental, intuição, sintonia e magia do amor, entre outros interligados, tornou-se uma constante, pelas experiências vividas que ultrapassam a razão ou a lógica, acabando por trazer de volta pensamentos e inquietações, que em tempos foram objectos de alguma reflexão, a consciência, em particular o estado da consciência, na altura havia e continua havendo, a sensação de que havia uma dicotomia, como se houvesse mais do que uma consciência, uma que pode ser quantificada, para o qual foi criada uma tabela (Glasgow) que é utilizada para avaliar o atingimento do sistema nervoso central, após um traumatismo crânio encefálico, ou da overdose de uma substância química; Outra relacionada com o desenvolvimento espiritual.

Na frondosa árvore do conhecimento, Internet, foi encontrado um ramo que trata de afirmações da psicologia oriental que contrariam as pressuposições ocidentais relativas à consciência:

A psicologia oriental faz afirmações que contrariam completamente as pressuposições ocidentais relativas à consciência:

1)nosso estado comum de consciência está muito abaixo do nível considerado ótimo;

2)existem muitos estados de consciência, incluindo verdadeiros estados ‘superiores’;

3)esses estados podem ser alcançados por meditação;

4) a comunicação entre tais estados é, necessariamente, muito limitada. Os místicos desenvolvidos afirmam, categoricamente, que o nível de consciência considerado ótimo pela psicologia ocidental é apenas sonho e ilusão; que, saibamos ou não, somos prisioneiros de nossa própria mente, emaranhados, sem percebermos, num diálogo-fantasia interior (Benoit: o ‘filme’ emotivo-imaginativo) sem fim que cria distorções ilusórias na nossa percepção da realidade do mundo e da vida; que essa condição nos permanece oculta até que comecemos a submeter nossos processos de percepção à rigorosa análise, como o que acontece na meditação. A pessoa ‘normal’ é considerada ‘adormecida’ ou ‘mergulhada em sonho’. Quando o sonho é doloroso se torna pesadelo e é reconhecido como uma condição patológica mas, como a imensa maioria dos seres humanos está ‘sonhando’, essa condição permanece não-percebida. Quando alguém desperta, isto é, se ilumina, e deixa, em conseqüência, de se identificar com o sonho, pode perceber que seu estado anterior de consciência, e o da população em geral, é apenas ilusão.

Aqui no Ocidente, a psicose é definida como um estado de consciência deficiente, que vê a realidade distorcida e não reconhece essa distorção. Então, pela visão dos místicos, o estado comum de consciência ocidental atende a todos esses critérios referentes à psicose: é deficiente, tem visão distorcida da realidade e não reconhece essa distorção; nós, ocidentais, portanto, na visão dos místicos, somos, todos, psicóticos.


Cada estado ou nível de consciência é, apenas, um grau relativo de percepção da realidade, o que significa que nós somente percebemos uma parcela da realidade (só os místicos desenvolvidos a percebem inteira; e esse percebimento só pode chegar com meditação).


Charles Tart (parapsicólogo, reformou-se dpo Dep. de Psicologia da Universidade da California em Davis, no inicio da sua carreira, Tart editou um texto de psicologia, Altered States of Consciousness (New York: John Wiley & Sons, Inc.: 1969) e vários artigos na sua antologia. Tart definiu um "estado alterado de consciência" (EAC) como aquele em que o individuo "claramente sente um salto qualitativo nos seus padrões de funcionamento mental." Para os que preferem um definição behavioristica, ele oferece a seguinte: "um EAC é uma construção hipotética invocada quando o comportamento (incluindo o verbal) é radicalmente diferente do ordinário." Tart acredita que o Yoga e o Zen tem tido a ver com os EAC e que há algo de mistico ou espiritual, algo superior acerca destes estados alterados. Para Tart, os EAC são uma passagem para uma consciência superior, o limiar para o paranormal e o espiritual.) afirmou : ‘Estudamos, no Ocidente, aspectos do sansara (maya, ilusão) com muito mais detalhes do que as próprias tradições orientais que criaram esse conceito. No entanto, quase nenhum psicólogo ocidental aplica o que estudou a si mesmo. Eles supõem que seus estados de consciência são lógicos, claros e sadios e não ilusão.


A psicologia ocidental precisa reconhecer que nosso estado ‘normal’ de consciência é um estado psicótico, estado de sansara, de ilusão, de sonho. Os estados superiores de consciência, que trazem liberdade total, iluminação, superação do sofrimento e de todos os problemas da vida, nem chegam a ser considerados pela psicologia ocidental, que só se aplica a tentar a cura de patologias do nível do ego e existenciais. No entanto, os estados superiores são dotados de todas as capacidades do estado comum e apresentam outras aptidões adicionais superiores às do estado comum. Podem vir acompanhados de percepções, intuições e afetos não usuais na experiência cotidiana, alguns fundamentais para o desenvolvimento de uma verdadeira sabedoria superior. Mas, como disse Ramana: ‘Ninguém obtém êxito sem esforço. Quem é bem sucedido deve à perseverança seu sucesso’; como também disse Jesus: ‘Aquele que perseverar até o fim será salvo’.

King: ‘Convencemo-nos uns aos outros de que nossa condição comum de consciência desperta é saudável e própria do homem, pela simples razão de que todos somos suas vítimas’; ela nos ilude a todos. Assim, enquanto as experiências de nirvana, iluminação, samadhi, satori, consciência cósmica, reino de Deus, consciência de Cristo ou de Buda, trazem um sentido de unidade e harmonia com todo o universo, os psiquiatras e psicólogos ocidentais as interpretam como fuga ou regressão a um estágio infantil primitivo, ao útero, ou ao seio materno. Faz pouco sentido para o cientista de saúde ocidental a afirmação de que nosso estado comum de consciência é limitado, carregado de fantasia, obscuro e ilusório, porque eles não experimentaram estados elevados, embora a comprovação individual seja relativamente fácil. Em poucos dias de investigação intensa, quando se tenta a meditação, pode-se verificar a natureza irracional, obscura e incontrolável da mente não treinada, e os investigadores se espantarão de não o terem percebido antes...
http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/o-estado-de-conciencia-do-homem-e-apenas-sonho-e-ilusao/

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