Seja Bem Vindo!


Sua visita me deixou muito feliz...

Sua visita me deixou  muito feliz...

Amor & Emoção x Razão


terça-feira, 3 de maio de 2011

Lapsos de memória

Recentemente ao colocar o endereço para uma compra online, por lapso coloquei o nome de uma rua que não existe (houve troca no sobrenome) depois ao fazer a ratificação foi colocado o número do endereço antigo e por algum tempo não soube definir qual o correto, esse lapso de memória em cima de um nome trocado da rua, terá sido mesmo um lapso ou foi para que não efetuasse a compra por não ser o momento ou por não ser uma boa compra?
Como surgem os lapsos de memória?

Por volta dos 40 ou 50 anos é frequente surgirem pequenos lapsos de memória, que a maioria das pessoas não leva muito a sério. De facto, as falhas de memória temporárias são normais e podem surgir em qualquer idade. Muitas vezes estão relacionadas com a fadiga com o stress ou simplesmente a falta de atenção. O psicólogo Daniel Schacter da Universidade de Harvard é inclusive da opinião que os lapsos de memória têm um lado positivo. “Se os nossos cérebros arquivassem tudo o que vemos, ouvimos e lemos, ficaríamos atafulhados de memórias. A nossa capacidade de encaixar pedaços de informação necessária e deitar fora o resto é essencial ao pensamento”, refere o psicólogo. Uma teoria bastante tranquilizadora!


Componentes da memória
A memória é dividida em três componentes: a imediata , a intermediária e a remota. A imediata diz respeito a fatos recentes próximos (de horas e poucos dias). A intermediária diz respeito a fatos de semanas e meses e a remota se refere a fatos antigos, do passado.
Há uma tendência a se ter dificuldade em reter fatos recentes, com prejuízo das memórias imediata e intermediária na 3ª idade. Por outro lado, a recordação de fatos antigos permanece intacta. Esta situação é considerada normal. O esquecimento de fatos recentes não é considerado uma doença e sim um fato absolutamente normal para a idade sendo denominado "lapso de memória".

Fatores condicionantes de perda de memória
A perda de memória pode estar associada com determinadas doenças neurológicas, com distúrbios psicológicos, com problemas metabólicos e também com certas intoxicações.
A forma mais freqüente de perda de memória é conhecida popularmente como "esclerose" ou demência. A demência mais comum é a doença de Alzheimer, que se caracteriza por acentuada perda de memória acompanhada de graves manifestações psicológicas como, por exemplo, a alienação. No acidente vascular cerebral e nas encefalites, também podem ocorrer problemas em diversas fases da memória.
Após um traumatismo de crânio pode ocorrer a denominada amnésia lacunar: a pessoa não se recorda do acidente e de fatos que ocorreram imediatamente antes do mesmo.
Estados psicológicos alterados, como o "stress", a ansiedade e a depressão podem também alterar a memória. A falta de vitamina B1 (tiamina) e o alcoolismo levam a perda da memória para fatos recentes e com freqüência estão associados a problemas de marcha e confusão mental. Doenças da tireóide, como o hipotireoidismo, se acompanham de comprometimento da memória. O uso de medicação tranqüilizante ("calmantes") por tempo prolongado, provoca a diminuição da memória e favorece também a depressão, o que leva à uma situação que pode se confundir com a demência.

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3143&ReturnCatID=1770

Mensageiros da memória
Óxido nítrico e monóxido de carbono são mensageiros da memória, segundo Carlos Tomaz
Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
Memória é a capacidade de reter e recuperar informações um processo que produz alterações no nosso comportamento, permitindo que o indivíduo se situe no presente, considerando o passado e o futuro. Ela fornece as bases para todos os nossos conhecimentos, habilidades, sonhos, planos e anseios.
Em 1973, os fisiologistas Timothy Bliss e Terje Lomo demonstraram em neurônios localizados no hipocampo (uma estrutura do cérebro intimamente relacionada aos processos de memória) que a estimulação elétrica de alta freqüência num axônio pré-sináptico durante alguns segundos produz um aumento na magnitude da resposta pós-sináptica. O aumento pode durar algumas horas em animais anestesiados ou vários dias ou mesmo meses em animais acordados. Esse fenômeno foi denominado pelos pesquisadores de potenciação de longa duração (long-term potentiation — LTP).
Do ponto de vista funcional, a LTP corresponde a um processo de facilitação do sistema nervoso, cujo estabelecimento depende da duração e da freqüência do estímulo repetitivo; ou numa analogia, depende do ‘treinamento’, e portanto, de um processo de ‘aprendizagem’. No hipocampo, vários estudos têm demonstrado que o aminoácido glutamato produz LTP através da ligação com moléculas receptoras existentes na membrana pós-sináptica. Há vários tipos de receptores de glutamato: o tipo NMDA (N-metil Daspartato) e outros não-NMDA. A maior parte das transmissões sinápticas são feitas através dos receptores não-NMDA.
Isso ocorre através de uma cascata de eventos bioquímicos : o neurotransmissor glutamato é liberado pelo terminal da célula A, e liga-se ao receptor da célula B. A membrana de B muda sua polaridade elétrica e isso retira o íon magnésio — uma espécie de ‘tampa sináptica’ dos receptores NMDA. Em conseqüência, entram íons cálcio na célula B.
A entrada de cálcio na célula pós-sináptica ativa pelo menos três diferentes tipos de proteínas quinases, enzimas que são críticas para a indução de LTP. A manutenção de LTP depende do aumento na quantidade de neurotransmissor liberada pelo terminal pré-sináptico. Assim, a indução de LTP depende de um mecanismo pós-sináptico (entrada de cálcio através dos receptores de NMDA), enquanto a manutenção de LTP requer a participação de um mecanismo pré-sináptico.
Recentemente observou-se que o óxido nítrico (NO) e o monóxido de carbono (CO) são importantes mensageiros intercelulares no sistema nervoso central, e assim eles se tornaram imediatamente candidatos a mensageiros retroativos na LTP. Acredita-se que o NO e o CO sejam liberados pela célula pós-sináptica e atravessem rapidamente as membranas de células vizinhas ativando diretamente uma outra enzima formadora de uma molécula sinalizadora, chamada GMP cíclico. Esse aumento da concentração de GMPc seria então responsável pela indução dos efeitos fisiológicos na primeira célula.
Recentemente, dois grupos independentes de pesquisadores obtiveram evidências de que o NO e o CO participam realmente no fenômeno de LTP no hipocampo.
http://www.dct.ufms.br/~mzanusso/Memoria_mecanismos_celulares.htm

Causas dos lapsos de memória
São várias as causas:
-insônia-maconha/Haxixe
-avanço da idade
-psicoses
-álcool
-ansiolíticos/hipnóticos
-doenças degenerativas como alzheimer, parkinson
-tumores cerebrais
-amésia(um distúrbio da consciência)
-crise de ausência(poucos segundos)
-stress(muitas tarefas no mesmo tempo)
-ansiedade severa
-outras possíveis causas.

"A base de uma boa memória é a atenção. Se a pessoa está desatenta ou distraída, não fixa bem as informações. Desse modo, a capacidade de memorização também é menor. Geralmente, as pessoas mais esquecidas são também as mais distraídas".

"É preciso desafiar ludicamente a nossa memória. Até pouco tempo atrás, minha avó, de 99 anos, anotava o que queria comprar no supermercado. Mesmo assim, ela só consultava a lista em último caso. Ao anotar o que queria lembrar, ela já acabava memorizando".

"É preciso diferenciar perda de lapso de memória. Os 'brancos' são causados por estresse e não são privilégio apenas dos mais velhos. Muitos jovens vão mal nas provas porque os pais estão se separando".

O neurologista João Roberto Azevedo faz uma ressalva para quem sonha com uma memória prodigiosa: o esquecimento é importante para o cérebro. Segundo ele, esquecer é fundamental para não atrapalhar o aprendizado de novas informações. "A capacidade de absorção da memória é finita. Não dá para uma pessoa de 30 anos lembrar de tudo o que já aconteceu com ela. O próprio cérebro se encarrega de selecionar o que é importante e deletar o resto. Se não fosse assim, ele entraria em pane", alerta o médico


Alimentos que podem ajudar a preservar a memória
1-Frutas vermelhas: morangos, açaís, amoras, mirtilos, cerejas e framboesas são algumas das frutas que podem ajudar a preservar o mecanismo de memória relacionado à idade, por ajudarem a eliminar proteínas tóxicas que são ligadas à perda da memória

2-Vinho tinto: o consumo moderado de álcool pode prevenir o Alzheimer. Todavia, é preciso aliar este consumo a uma dieta e hábitos saudáveis para que o efeito não seja prejudicial

3- Manteiga de amendoim: assim como o próprio amendoim, é rica em gorduras boas e vitamina E, ajudando o cérebro e o coração a funcionarem adequadamente. Podem ser substituídos por amêndoas e avelãs

4-Semente de girassol: outra boa fonte de vitamina E, assim como outras sementes. Quando tostada, pode conter 30% da quantidade necessária da vitamina por dia. Pode ser consumida em saladas e massas, como pães e bolo

5-Grãos integrais: ricos em fibras, quando incluídos em uma dieta com frutas, vegetais, azeite e vinho tinto, podem colaborar para a diminuição da capacidade cognitiva. "Não ingerimos alimentos e nutrientes isoladamente, mas sim combinados", destacou o professor de neurologia da Universidade de Columbia, Nikolaos Scarmeas

6-Vegetais verde escuros: espinafre, brócolis, escarola e outros vegetais com esta coloração são ricos em vitamina E e folatos. Os folatos diminuem a quantidade de um aminoácido chamado homocisteína no sangue, que é capaz de matar as células nervosas e também é ligada ao maior risco de doenças cardíacas

7-Peixe: salmão, atum e outros peixes ricos em gordura são também ricos em ômega 3 e ácido docosahexaenoico (DHA), essencial para o funcionamento dos neurônios. Além disso, comer mais peixe significa reduzir a ingestão de outras proteínas, como a carne vermelha, rica em gorduras que podem entupir as artérias

8-Azeite: por ser rico em vitamina E, que é uma poderosa antioxidante que protege os neurônios e células nervosas, o azeite, as nozes e sementes colaboram para proteger o cérebro. No Alzheimer, neurônios e partes do cérebro começam a morrer, deteriorando a capacidade cognitiva

9-Abacate: sua gordura é rica em vitamina E e antioxidantes que protegem o cérebro e as células nervosas. "O benefício só está nos alimentos ricos nesta vitamina e não nos suplementos", disse Martha Clare Morris, diretora da seção de nutrição e epidemiologia nutricional do Departamento Interno de Medicina da Rush University, de Chicago http://saude.terra.com.br/




Perda de memória


A memória é codificada em neurônios, armazenada em redes neurais e evocadas por essas ou por outras redes. É modulada pela emoção, nível de consciência e estado de humor. A memória é constituída pela aquisição, consolidação e evocação da informação. A tradução da real experiência vivida, consolidada e evocada na memória é um processo cognitivo que a linguagem tenta traduzir. Portanto, a expressão de um sentimento por meio de uma atitude aproxima-se mais da verdadeira memória aprendida. A emoção, o contexto da situação e a combinação de ambos influenciam da aquisição à evocação. O aprendizado se inicia com uma dose certa de emoção, para que a evocação não sofra grande influencia da ansiedade.
Na doença de Alzheimer (DA) a informação não é aprendida, porque existe degeneração nas
células do Corno de Amonn ou CA1. A região do CA1 está intercomunicada com as principais
regiões do cérebro (hipocampo, córtex entorrinal e o córtex parietal) que registram e modulam o
caráter emocional das experiências e com aquelas que determinam se essas experiências são
novas ou não. Por isso na DA, à perda de memória recente afeta tanto a cognição como a
memória funcional que lhe está relacionada
. Com a progressão da doença a cognição piora e a
memória funcional melhora. http://www.institutopaulobrito.com.br/

2 comentários:

Sandra C de Melo Medeiros disse...

Olá tdo bem.
Minha filha passou por este problema de lapso de memoria recentimente,apois um tombo,no qual bateu com o maxilar nunha pedra.
Levando-a a um esquecimento de fatos recentes,como tinha chegado até aquele lugar,quem foi com ela,ela tinha cortado o cabelo um dia antes do acidente e não lebrou que tinha cortado o cabelo,e chorava muito por não se lembrar,eu mãe fiquei muito nervosa e a levei ao médico,sendo que estes lapso de memoria durou muitas horas,ela nos perguntava algo e nos respondiamos e ela nos perguntava de novo a mesma pergunta.
Minha filha esta cursando engenharia agronôma,este estudo é bem difícil,e causa também muito estress,estou bem procupada,e gostaria de saber se isto tudo podera trazer maiores consequências a sua saúde.

Bárbara/Céu disse...

Obrigada por seu comentário em forma de depoimento Sandra C!
Não há dados no seu relato que permita responder à sua indagação. Você mencionou que levou ao médico, se foi um neurologista ele lhe terá tranquilizado, se não foi, sugiro que leve a sua filha a um neurologista para descartar a hipótese de traumatismo do craneo encefálico provocado pelo impacto, apesar de ter batido com o maxilar (face e crâneo estão interrelacionados),excluida essa hipótese há que cuidar do psicológico (stress e talvez repassar em que circunstância ocorreu o tombo etc).
Espero ter sido útil.
Fique com Deus!