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Amor & Emoção x Razão


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Pra Tonga da Mironga do Cabuletê...

Hoje o dia foi com sucessivos aborrecimentos, cada atendimento uma chateação, alta tensão, aliás os dias tem sido assim ultimamentnte, de tal forma, que a música do passado "...para tonga da mironga do cabuletê...", saiu como uma forma de descarregarrego, quando o nível de tensão ficou alto, insustentável, por ser uma expressão com vocábulos sem significado na língua portuguesa, um palavrão disfarçado, embora a letra da música seja "inocente" e os vocábulos terem significado entre os Africanos


Tonga da Mironga do Cabuletê
Toquinho e Vinicius de Moraes



Eu caio de bossa eu sou quem eu sou



Eu saio da fossa xingando em nagô



Você que ouve e não fala



Você que olha e não vê



Eu vou lhe dar uma pala



Você vai ter que aprender



A tonga da mironga do cabuletê



A tonga da mironga do cabuletê



A tonga da mironga do cabuletê



Você que lê e não sabe



Você que reza e não crê



Você que entra e não cabe



Você vai ter que viver



Na tonga da mironga do cabuletê



Na tonga da mironga do cabuletê



Na tonga da mironga do cabuletê



Você que fuma e não traga



E que não paga pra ver



Vou lhe rogar uma praga



Eu vou é mandar você



Pra tonga da mironga do cabuletê



Pra tonga da mironga do cabuletê



Pra tonga da mironga do cabuletê



Essa música surgiu em 1970, muitos afirmam que foi quando Vinícius e Toquinho voltam da Itália onde haviam acabado de inaugurar a parceria com o disco “A Arca de Noé”. Encontram o Brasil em pleno “milagre econômico”. A censura em alta, a Bossa em baixa. Opositores ao regime pagando com a liberdade e a vida o preço de seus ideais. O poeta é visto como comunista pela cegueira militar e ultrapassado pela intelectualidade militante, que pejorativa e injustamente classifica sua música de easy music.Vinícius está casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois. Sentindo a angústia do companheiro, Gesse o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.E o poeta ainda se divertia com tudo isso: “Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.



De acordo com o Novo Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, estas palavras significam o seguinte: (1) tonga (do Quicongo), "força, poder"; (2) mironga (do Quimbundo), "mistério, segredo" (Houaiss acrescenta: "feitiço"); (3) cabuletê (de origem incerta), "indivíduo desprezível, vagabundo" (também empregado para designar um pequeno tambor que vai preso em um cabo, usado na percussão brasileira).
"Tonga", segundo o Dicionário Aurélio, pode ser uma palavra angolana para "terra a ser lavrada" ou "lavoura". É, ainda samtomensismo depreciativo, a designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
"Mironga" é, em candomblé e na macumba, "feitiço, sortilégio, bruxedo".
"Cabuleté", no mesmo léxico, é "indivíduo reles, desprezível, vagabundo".
A despeito do significado literal, a expressão foi escolhida pelo poeta Vinícius de Moraes pela sua sonoridade, sem valor semântico mas com alto valor sugestivo.



Wikipédia



As palavras podem ser ditas no seu real sentido ou de acordo com o sentido que o emissor pretende, tudo depende da intenção com que são pronunciadas, mas a responsabilidade da interpretação fica a cargo do receptor da mensagem.



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