Seja Bem Vindo!


Sua visita me deixou muito feliz...

Sua visita me deixou  muito feliz...

Amor & Emoção x Razão


domingo, 3 de fevereiro de 2019

Dia de São Brás...Lembranças, Descobertas e Afinidades

Hoje, dia de São Brás (protetor dos males da garganta),  lembranças, descobertas e afinidades depois de tantos anos: 
1- São Brás, nasceu mais ou menos nos anos 300 foi um médico valoroso, não só curava as pessoas de suas doenças, mas também dos males da alma. Num certo tempo começou a questionar a sua profissão de médico, porque queria servir a Deus e não sabia como, tornou-se um eremita e ficar em constante oração, ao mesmo tempo que curou um menino que tinha um espinho na garganta, com uma bênção sobre a garganta, morreu tendo sido morto por uma espada na garganta no dia 3 de Fevereiro. De médico, passou a sacerdote, bispo e tornou-se Santo protetor contra os males da garganta: 
Um dia, uma mãe desesperada o procurou porque seu filho estava quase morrendo com um espinho encravado na garganta. São Brás olhou para o céu, rezou e, em seguida, fez o sinal da cruz na garganta do menino. No mesmo instante, ele ficou milagrosamente curado. Por esse milagre, até os dias de hoje São Brás é invocado para curar os males da garganta.
Em todos os lugares do mundo, quando uma criança ou qualquer pessoa se engasga, a invocação direta ao Santo logo é rezada: "São Brás te proteja." Ou simplesmente: "São Brás."
e dos animais (quando tornou-se eremita, vivia numa gruta e convivia com os animais selvagens em harmonia: Um dia Agricola mandou seus soldados buscarem feras, leões, tigres, para servirem de espetáculo no martírio dos cristãos presos. Quando os soldados chegaram perto da gruta do santo, viram todo o tipo de animal da floresta convivendo em harmonia com ele. Com espanto geral correram para contar ao prefeito Agricola o que estava acontecendo
2- São Lucas, evangelista e patrono dos pintores e médicos, ele é o autor do terceiro livro dos evangelhos que tem o seu nome e do Atos dos Apóstolos. Um médico, São Lucas é tido como sendo um grego da Antiópia (moderna Turquia). Que era medico é confirmado por uma passagem em Colossians (4,14) na qual São Paulo descreve Lucas como “amado medico”. Um convertido na nova fé, ele acompanhou São Paulo na sua segunda jornada missionária em torno dos anos 51 DC e permaneceu 6 anos em Philippi, na Grécia e foi na terceira jornada com Paulo, que incluiu o famoso naufrágio as costas de Malta. Ele permaneceu com Paulo durante sua prisão. Paulo escreveu três vezes sobre Lucas no Novo Testamento: em Colosians, em Timoteo e em Philomon. É possível deduzir a presença de Lucas com Paulo nas jornada missionarias pelas varias passagens no “Atos dos Apóstolos” (16,10-17; 20,5-21,18; 27,1-28,16). Em 66 DC, Lucas voltou para a Grécia onde se acredita que veio a falecer com a idade de 84 anos “repleto do Espirito Santo”. Vários “Atos” relatam que foi martirizado, embora vários escolares acreditam que isto seriam lendas não confiáveis. Ele é tido como tendo visitado a Virgem Maria e se acredita que ele teria pintado vários quadros da Virgem Maria em especial o lindo quadro conhecido como o de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Seu trabalho estaria preservado em Roma na “Santa Maria Magiore”, embora as datas das pinturas seriam bem depois dos tempos apostólicos. O seu evangelho definidamente foi escrito para os gentios. Um dos aspectos mais interessantes de Lucas é que frequentemente fazia a justaposição de um história de um homem com a de uma mulher. Por exemplo, a cura dos demoníaco (Lc 4,31-37) e seguida da cura da sogra de Pedro (4,39-39), o escravo do centurião é curado(7,1-11) e o filho da viúva de Naim é curado, o Geranese demoníaco é curado (8,26-39) seguido pela cura da filha de Jairus e da mulher com hemorragia (8,40-56). 
3-  O símbolo da medicina é representado pelo Bastão de Asclépio (ou Esculápio), o qual consiste em um bastão, varinha ou haste, com uma cobra entrelaçada. Na mitologia grega antiga Asclépio é o deus da cicatrização, ou da própria medicina. O Centauro Quíron lhe teria essa ciência, o qual se destacando rapidamente sobressaiu em relação ao seu mestre. Sua capacidade de curar era tão notável que ganhou a reputação de ressuscitar doentes. Isso porque Asclépio sabia dosar perfeitamente as misturas do sangue de Górgona. Dada a capacidade de trocar de pele, a cobra constante no símbolo representa o renascimento, bem como a fertilidade. Ela traz uma simbologia complexa, uma vez que representa também a morte e destruição, em oposição à vida e a ressurreição (ou a cicatrização em oposição ao veneno). O bastão, por sua vez, é um símbolo de autoridade. Ele representa o poder divino, a quem, apesar dos esforços e habilidades médicas, cabe decidir sobre a vida ou a morte de alguém. Assim, Zeus - deus dos deuses e deus do reino dos espíritos - não aceitou o fato de Asclépio ressuscitar pacientes e os levar embora do seu reino. Por esse motivo, Zeus mata o deus da medicina demostrando a sua autoridade. Em uma lenda, Zeus matou Asclepius com um raio por perturbar a ordem natural do mundo, ressuscitando os mortos, enquanto outra versão indica que Zeus o matou como punição por aceitar dinheiro em troca da realização de uma ressurreição. Depois que ele morreu, Zeus colocou Asclepius entre as estrelas como a constelação de Ophiuchus, o Serpentário, ou “portador da serpente”.Pelo fato de representar a Medicina, é comum que estudantes desse curso demonstrem forte intenção em tatuar o bastão de Asclépio como forma de comemorar o fato de conseguir entrar no curso de tão difícil acesso. Assim, a tatuagem reflete satisfação pessoal. Na verdade, existem duas versões do símbolo. A versão alada é conhecida como um Caduceu, e a vara é um bastão que foi conduzido pelo deus do Olimpo Hermes. Na mitologia grega, Hermes foi um mensageiro entre os deuses e os humanos (o que explica as asas) e um guia para o submundo (o que explica o cajado). Hermes era também o padroeiro dos viajantes, o que torna a sua ligação com a medicina adequada, pois antigamente os médicos tinham que percorrer grandes distâncias a pé para visitar seus doentes.Em uma das versões do mito de Hermes, ele recebe o bastão de Apolo, o deus da cura. Em outra versão, ele recebe do rei dos deuses, Zeus, entrelaçado a duas fitas brancas. As fitas foram substituídas mais tarde por serpentes, já que a história diz que Hermes usou a vara para separar uma briga entre duas cobras, que então se enrolaram nele e permaneceram lá em harmonia e equilíbrio.
4- Dois médicos, ambos martirizados, ambos canonizados, ambos seguram a Bíblia, ambos com duas profissões, um questiona a profissão de médico e torna-se eremita, embora continue exercendo circunstancialmente, o outro sobressai não como médico mas como artista (escritor e pintor), a Medicina tem dois símbolos (Bastão de Asclépio e Caduceu ambos tem em comum a serpente, que por sua vez representa a dualidade: Vida-morte. Haver uma dualidade existencial cria de imediato uma afinidade, já que a dualidade existencial foi sempre uma constante  ao longo da vida, talvez fruto do signo  dual, Gêmeos, mas no momento esta dualidade está muito acentuada, talvez um dos dois possa ajudar no rumo a ser seguido ou no fortalecimento da decisão tomada para pô-la em pática e assim acabar com essa dualidade existencial (ser mas na verdade não ter capacidade para ser, ter mas  sem ter condições de ter) que mantém a vida suspensa embora o tempo continue a passar.
https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-bras/132/102/
https://cleofas.com.br/quem-foi-sao-lucas-evangelista/
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-medicina
http://will-verdadesocultas.blogspot.com/2011/03/porque-o-simbolo-da-medicina-e-uma.html

Nenhum comentário: