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Amor & Emoção x Razão


quarta-feira, 1 de maio de 2019

1 de Maio...Maias... Muguet-du-bois...Lirio do Vale e Outras


Hoje, primeiro dia de Maio , um dia ensolarado com céu azul límpido por fora, Céu carregado de "nuvens negras" e "chuva de lágrimas" por dentro, Dia do Trabalhador e não só...Dia de algumas tradições, entre elas, uma que  todos os anos via uma Das Estrelas-Guias e depois a outra Estrela-Guia deu continuidade, quando a primeira partiu, colocar na porta da garagem um ramo de Maias (giesta amarela), porém este ano ficou esquecida (as Estrelas-Guias não estavam para avivar a memória), contudo os amigos fizeram recordar, quando enviaram duas mensagens de polos diferentes  do Globo Terrestre, de outra planta (Convallaria majalis) conhecida por vários nomes diferentes, tradicionalmente oferecidas em França neste dia, para desejar segundo uma mensagem: Prosperidade e sorte e segundo a outra mensagem: Sorte e Felicidade. Daí surgiu a necessidade de conhecer essas tradições:
Maias (Cytisus striatus) =>Segundo a tradição em parte do norte de Portugal, na noite de 30 de Abril para 1 de Maio, muitas pessoas colocam maias (giestas floridas) nas portas das casas para lembrarem o tempo da fuga de Jesus para o Egipto. Noutras terras colocam maias no ferrolho da porta para serem protegidos das doenças e dos espíritos maus. Nalgumas terras alega-se que esta tradição remonta ao tempo de Jesus, aquando da sua fuga para o Egipto devida à perseguição de Herodes que ordenara a procura e morte do menino Jesus. Segundo a lenda, tendo sido identificada a casa onde a sagrada família pernoitava, um denunciador teria colocado um ramo de giesta na porta daquela casa para que os soldados de Herodes, depois de avisados, pudessem identificar a casa e levá-lo. Por milagre, quando os soldados se dirigiram à cidade depararam com todas as portas enfeitadas com ramos de giesta florida. Assim os soldados não puderam cumprir a ordem do mal contra o bem. Noutras terras as maias recordam o caminho da sagrada família para o Egipto: Maria para se poder orientar no regresso terá colocado giestas no seu caminho. Quando a natureza acorda para a juventude, celebra-se, com festas e ritos, a vida, a luz, o fogo e esconjura-se a treva. Estes ritos ganham expressão em tradições como a das maias, Florais, o burro, a rainha de Maio, coroa das maias, leilão de donzelas, a festa do mastro/árvore (esta festa também da virilidade encontra-se no norte da Europa e em Penafiel – costume celta?), etc. No Norte da Europa há lugares onde se comemora a chegada de Maio onde, outrora, moças em idade de casar eram apresentadas no leilão de Maio. As celebrações em honra de Flora (panteão romano) – Flora é a potência da natureza que faz florir as árvores e preside a “tudo que floresce”. Era honrada quer por populações itálicas não latinas como latinas. Esposa de Zéfiro e deusa das flores
 Muguet du bois ou Lírio do Vale (Convallaria majalis) uma planta  vários nomes e duas histórias com várias histórias e lendas:
1- O dia 1° de maio na França, não é só comemorado o dia do trabalhador, mas também é o dia para presentear as pessoas de quem gostamos com a flor muguet, que pode ser branca ou cor-de-rosa.(Na França, neste dia de feriado, muitos comerciantes vendem nas calçadas pequenos buquês de Muguet. Normalmente, o dia é ensolarado e nos faz lembrar que o inverno já ficou finalmente para trás e que bons dias de sol virão. No plano político, após o fim da Segunda Guerra Mundial, a flor muguet tomou o lugar da rosa vermelha, representando a resistência, e passou a ser símbolo do dia 1º de maio na França, quando também foi decretado o Dia do Trabalho. Todos os anos, exclusivamente nessa data, a prefeitura de Paris permite a venda de muguets nas calçadas como forma de gerar renda para as pessoas que estão desempregadas. Hoje, os franceses oferecem flores muguets àqueles que amam como forma de demonstrar carinho e desejar felicidades. ) A tradição vem de um tempo muito distante: Na Roma antiga, as comemorações em homenagem a Flora, a deusa das flores, tinham seu apogeu em 1° de maio (. Os celtas celebravam o início do verão no mesmo dia. Eles dançavam em volta de uma árvore para espantar os maus espíritos e acreditavam que o muguet trazia sorte. Em 1560, o rei Charles IX, em visita à Drôme com sua mãe, Catherine de Médicis, ganhou um muguet do cavaleiro Louis de Girard de Maisonforte, colhido no seu jardim em Saint-Paul-Trois-Châteaux. O rei, então, decidiu presentear a partir do dia 1° maio de 1561, todos os anos, as damas da corte com a flor. Foi aí que o costume nasceu. No dia 1° de maio de 1895, o cantor francês Félix Mayol (autor de "Viens, Poupoule!") chegava a Paris. Sua amiga Jenny Cook lhe deu um buquê de muguets. Ele colocou a flor na sua lapela no primeiro show no Concert Parisien. A série de shows foi um sucesso. Mayol transformou, então, o muguet no seu emblema. Muito popular na época, o cantor relançou a tradição. Em 1° de maio de 1900, durante uma festa organizada pelos grandes estilistas parisienses, todas as mulheres receberam um ramo de muguets. Os estilistas, então, passaram a presentear as suas clientes todos os anos com a flor. Christian Dior, inclusive, transformou o muguet no emblema da sua marca.A flor apenas foi associada ao Dia do Trabalho sob o governo de Vichy, regime que colaborou com a Alemanha Nazista. No dia 24 de abril de 1941, o marechal Pétain oficializou o 1° de maio como a "Festa do Trabalho e da Conciliação Social". A rosa vermelha, símbolo do Dia do Trabalho desde 1891 e muito vinculada à esquerda, foi então substituída pelo muguet.

(A flor Muguet é uma planta herbácea, de regiões temperadas, que floresce na primavera. Aglomerada em forma de sinos e muito perfumada, a sua presença é natural na zona temperada europeia.
A tradição de oferecer o Muguet, no dia primeiro de maio é desde antiguidade. Nesta época, esta data era o momento que os marinheiros voltavam ao mar. Durante a Renascença, sob o regime Charles IX, o Muguet tem uma reputação de boa sorte. Uma tradição que dura até hoje.)
2- A Lenda do Lírio-do-Vale
Dos meses de Primavera, Maio é sem dúvida um dos mais propícios ao desabrochar das flores.
Por tradição, no primeiro de Maio oferece-se um ramo de lírio-do-vale para dar sorte, pois esta flor floresce normalmente por volta dessa data; mas parece que só os raminhos de lírio-do-vale que tenham naturalmente treze flores é que dão realmente sorte...
O nome científico do lírio-do-vale ~ maialis ou majalis ~ significa "o que pertence a Maia". Com efeito, segundo os antigos livros de astrologia grega ou romana, esta flor tinha a proteção de Hermes (para os Gregos) ou Mercúrio (para os Romanos), o filho da deusa Maia.
O lírio-do-vale é a flor da felicidade. Conta a lenda que uma flor de lírio-do-vale um dia se tomou de amores por um rouxinol que vinha todos os dias ao vale e, poisado no ramo de uma árvore, alegrava tudo em redor com o seu canto maravilhoso. Como a flor do lírio-do-vale era muito tímida, escondia-se por entre as ervas para o ouvir cantar. Mas, um dia, o rouxinol deixou de aparecer. O lírio-do-vale esperou-o dia após dia, em vão. Cheio de tristeza, o lírio-do-vale deixou então de florir; e só voltou a dar flores em Maio, quando o seu amigo rouxinol regressou ao vale, o que encheu de felicidade o lírio-do-vale que, na linguagem das flores, assim se tornou a flor da felicidade.
O lírio-do-vale é um símbolo de humildade que aparece muitas vezes reproduzido em pinturas religiosas. Existe também um simbolismo religioso ligado ao lírio-do-vale, pois segundo uma lenda cristã foram as lágrimas de Nossa Senhora que se transformaram em flor enquanto ela chorava aos pés da cruz a morte de seu filho Jesus. É por esta razão que a flor é também conhecida em algumas línguas pelo nome de "lágrimas de Maria".
O rei Salomão, célebre na antiguidade pelo seu sentido de justiça, fala-nos também do lírio-do-vale em algumas poesias de amor do seu livro bíblico “O Cântico dos Cânticos”.
Esta planta, ao mesmo tempo modesta mas cheia de beleza, é fonte inspiradora de esperança num mundo melhor, pois há quem acredite que ela simboliza uma segunda vinda de Jesus Cristo à Terra. Na linguagem das flores, o lírio-do-vale significa o “regresso da felicidade”.
Lírio-do-vale - Volta da felicidade - doçura - humildade - pureza perfeita

Nome Científico: Convallaria majalis
Sinonímia: Convallaria keiskei
Nome Popular: lírio-do-vale, convalária, lírio-convale, lírio-de-maio, muguet
Família: Ruscaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene
Outras histórias, tradições ou  práticas mágico-profilácticas e supersticiosas que o povo continua a manter (bebidas e manjares cerimoniais), tendo por objectivo a sublimação e erradicação do «Maio», igualmente chamado o «carrapato» ou o «burro», identificado com o mal e a doença – mascarando, assim, discretamente, a personificação do nome temido: o demónio. A identificação do Maio com o burro, poderá, eventualmente e por sobreposição de conceitos, representar o tributo, designado «cavalo de Maio», pago na Idade Média, no dia 1 de Maio, por todos aqueles «que não possuíam um cavalo em boas condições para a guerra». Por outro lado, «burro», é também o nome que se dá em certas localidades de Trás-os-Montes a uma espécie de aranha, popularmente designada por «arranhola», bichinho que ataca as palheiras. Por isso se dizia em Bragança que se deviam colocar as «maias» – neste caso simbolizadas não por flores, mas por castanhas – nos currais e nos celeiros. Este e outros rituais cíclicos do calendário aparecem, por vezes, associados às Florais, festas em louvor de Flora, deusa das flores e dos jardins e mãe da Primavera, realizadas em Roma nos dias 1, 2 e 3 de Maio. Outra das tradições desta data consistia na «coroa das maias» (feita, por vezes, com flores de papel e enfeitada com laços e fitas de cores), que os rapazes depunham à porta das raparigas tendo, como significado, uma declaração amorosa. Com a mesma intenção, no Alto Alentejo, havia o uso de «deitar a maia», ou seja, de os rapazes atirarem um ramalhete de flores pelas aberturas das casas das namoradas, como testemunho amoroso.Os «maios», na configuração de bonecos vestidos ao gosto de cada um, continuam a encontrar-de um pouco por todo o País, embora mais acentuadamente no Sul.Os bonecos representam pastores, cantoneiros, lavadeiras, entre outras profissões, retratando tradições e ofícios antigos e mesmo figurações actuais. A sua origem perde-se nos tempos e corresponde às Florálias celebradas entre os romanos e dedicadas a Flora, deusa das flores e da Primavera, a quem consagravam os jogos florais. Durante três dias consecutivos, as mulheres dançavam ao som de trombetas, sendo coroadas de flores as que logravam ganhar os jogos, adornando-se desse modo à semelhança da própria divindade a que prestavam culto. Aliás, é precisamente aos romanos que se atribui a implantação de tal costume na Península Ibérica, tendo a mesma alcançado especial aceitação na região do Algarve.
A Igreja católica declarou Maio como o mês de Maria, a mãe e rainha. Dos 54 países que celebram o Dia da Mãe, 36 festejam-no em Maio.

https://antonio-justo.eu
http://entreaestoriaeahistoria.blogspot.com/2007/04/as-maias.html
br.rfi.fr/franca/20150501-saiba-origem-da-relacao-entre-flor-muguet-e-o-1-de-maio-na-franca
https://www.parciparla.com.br/o-muguet-e-simbolo-de-sorte/
http://www.afcampinas.com.br/index.php/1o-de-maio-na-franca-e-tradicao-de-presentear-com-muguet/
http://www.dulcerodrigues.info/lendas/pt/lendas_lirio_vale_pt.html
http://www.mulhervirtual.com.br/flor/lirodovale.html
https://sarrabal.blogs.sapo.pt/46397.html
https://auren.blogs.sapo.pt/os-maios-e-as-maias-origens-e-2375436

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