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Amor & Emoção x Razão


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Riqueza interior ou beleza exterior o que prevalece?

Na natureza há uma diversidade de características conforme a espécie, porém dentro de uma mesma espécie essa diversidade não é muito pronunciada, ao contrário da espécie humana que têm uma variedade de características fenotípicas para além das genotípicas que ditam os traços de personalidade, o caráter e todas as características de cada indivíduo.
Todas as espécies da natureza vivem em grupo e seguem as regras do grupo a que pertencem, o ser humano pertence a vários grupos com regras e normas próprias e peculiares: Família (o 1º grupo de sua existência, igual as demais espécies, claro que guardando as devidas diferenças existentes); Amigos; Escola (dentro deste grupo forma subgrupos de colegas); Religião (alguns não pertencem a este grupo, outros formam subgrupos dentro do grupo, por exemplo na católica, pastoral da saúde, da comunhão, da liturgia, sócio-caritativa etc); Profissional (aqui também formando subgrupos, as especialidades dentro da mesma profissão e instituições laborais) Sócio-cultural (formando vários subgrupos: ativistas e sindicalistas, associações profissionais, caritativas ou filantrópicas, desportivas e artísticas) político-partidárias.
Os grupos são formados a partir de objectivos comuns, excepto o grupo de amigos, este além do objetivo comum é formado através das características individuais dos integrantes. Qual é o pólo de atração, a fascinante riqueza interior ou fascínio da beleza exterior?
Esta seleção é ditada pela própria pessoa de acordo cm o que considera ser fundamental e que acaba por ser sua marca pessoal.
Por isso alguns, principalmente mulheres, se bem que agora começa a existir os metrossexuais (homens que se dedicam a beleza exterior, inclusive depilação) que gastam muito tempo e dinheiro em cosméticos e outros tratamentos estéticos, para ter um corpo escultural, uma pele lisa, sem as marcas deixadas pelo envelhecimento e não tem tempo de cultivar e armazenar tesouros interiores, neste grupo alguns foram premiados pelo universo e não precisam fazer grandes esforços, porque naturalmente já possuem a beleza física , outros precisam de maiores esforços para conseguir. Neste grupo o pólo de atração é o fascínio do corpo e da beleza exterior.
Para outros o fundamental é a beleza que não salta aos olhos, os valores, os princípios éticos e morais, os tesouros internos como a nobreza dos sentimentos, a generosidade, a grandeza de espíritos, cultura e conhecimento. Nestes alguns já foram beneficiados pelo universo com grandes tesouros, apenas precisam mantê-los ou aprimorá-los. Mas outros são diamantes brutos que precisam de muito trabalho e esforço para serem lapidados e tornarem-se numa pedra preciosa. Neste grupo o pólo de atração é a fascinante riqueza interior, o espírito e o Universo.
Entre esses dois grupos extremos, há aqueles que não possuindo beleza física natural são fundamentalistas de que o importante é a riqueza interior e desdenham da beleza exterior, mas na verdade agem como a raposa e as uvas da fábula de La Fointaine, neste há uma certa dificuldade em definir o pólo de atração, porque estão entre a inveja ou desdém da beleza física e são pobres interiormente. Há também aqueles que por considerarem a beleza exterior como não fundamental não acreditam na sua própria beleza, por outro lado também não foram dotados de tesouros interiores, quando muito diamantes brutos e por isso passam pela vida tentando lapidá-los e tarde percebem que estão no mundo errado, onde tudo gira em torno da aparência, da superficialidade e da futilidade, onde o ter sobrepõem-se ao ser e sentem-se perdidos quando socialmente são requisitados, neste o pólo de atração é o mesmo do segundo grupo, fascinação e admiração pelo conhecimento, pelo espírito enfim, pela riqueza interior que alguns seres humanos exibem.
Seria interessante saber qual dos 4 grupos descritos prevalece na sociedade contemporânea, depois saber se a constituição desses grupos está relacionada com o Status social, com a cultura dos povos e por fim, saber como foi a sua evolução através dos tempos. Os resultados obtidos, no mínimo, seriam reveladores da própria evolução do ser humano e poderiam desvendar muito a cerca dos mistérios sobre a origem da Humanidade, quiçá sobre o maior dos mistérios, a vida e a morte.

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