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Sua visita me deixou muito feliz...

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Amor & Emoção x Razão


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Depois do Natal, penúltimo dia de 2014...momento de balanço!


O ano passou voando...a sensação de que  nada nada foi feito... que os dias foram passando sem perceber, um dia igual atrás do outro...mas os dias foram diferentes, alguns trouxeram emoções  e energia positivas: Retorno ao Volley (embora num clima muito diferente do que fora até então, mas Volley é Volley não importa em que clima, se bem que nos últimos 3 treinos o clima parecia ao de antes, porque surgiu um colega que reuniu as características  que fizeram o clima voltar a ser como fora no passado); edição de  mais um livro com sessão de destaque; o Batizado do filho da afilhada; o design de uma Mandala (antes o aprendizado) que fez parte do projeto de Natal (um imã com a Mandala Golfinho com o nome da pessoa e esccrito "bom dia" pirogravada em madeira, dentro de uma caixa de madeira com o nome da pessoa também pirogravada + jogo da memória com Mandalas Golfinho coladas em cortiça+ bolas imâs (era para ser bolas chinesas de relaxamento, não foi encontrado) dentro de um saco de Natal com pistas para encontrar advinhas e descobrir a quem entregar junto um   gorro de Papai Noel-um amigo oculto- onde ninguém sabia de quem receberia ou a quem entregaria um presente); Convite para ser mais uma vez madrinha de casamento da  Afilhada (será tri Afilhada: Batismo, Crisma e Casamento, assim como a irmã já o é); Mas outros dias trouxeram emoções e energia negativas: A morte da mãe de um amigo muito querido, especial, vizinhos do tempo de infância e adolescência; O desemprego de um ente querido provocado por um chefe que não renovou o contrato de trabalho para colocar uma amiga no lugar; Comunicação de mudança de local de trabalho, primeiro por fecho do local e todos mudariam para outro local, quinze dias depois já será por outro local, onde a pessoa que trabalhava lá teve o carro incendiado porque intimidação ou represália por não conseguir o que queria do profissional, essa comunicação foi feita verbalmente no último dia antes de ir para mini férias no Natal, para começar no dia 5/1/2015; Os desastres com queda de aviões provocando centenas de mortos que Deus os direcionem para a luz eterna; Os atos terroristas que ceifaram muitas vidas inclusive de crianças, inclusive em vídeo mostrando a decapitação de profissionais da comunicação social transmitido para todo o mundo; As catástrofes naturais com inundações que  fizeram muitas vítimas que perderam tudo o que construíram, muitos com grande sacrifício;
Enfim o ano de 2014 foi um ano "pesado" em termos globais, embora para muitos essa afirmação não está correta porque pessoalmente não foram afetados, para esses os votos de que louvem e agradeçam a Deus pelas bênçãos que receberam, como fiz. Para os que concordam com essa afirmação votos para que mantenham acesa a chama da fé e da esperança que Deus permitirá que o ano de 2015 seja melhor, menos "pesado"e que traga tudo aquilo que for necessário, desejado, para que possam viver em harmonia, paz e amor e ter suas necessidades básicas (alimentação, teto, agasalho, proteção, carinho meios de subsistência, etc..) atendidas.
Feliz e Próspero Ano Novo para todos!

domingo, 16 de novembro de 2014

Lapsos de memória na menopausa...uma questão hormonal

O dito popular "quem procura acha", como todos os ditados populares encerra ma verdade, este até encerra duas:  quando perde alguma coisa e se procura acaba encontrando e de tanto procurar acaba se encontrando o que não está a espera, este último foi o que aconteceu, procurando sobre a memória e lapsos de memória encontrou-se lapsos de memória na menopausa:




Em termos psicológicos, um dos sintomas mais preocupantes para as mulheres menopáusicas são os lapsos de memória, não só porque se manifestam no período perimenopausa, mas porque põem em questão tudo aquilo que pensavam ser e saber até esse momento. Influenciados pelo desequilíbrio hormonal e outros sintomas da menopausa, o importante é não permitir que os lapsos de memória a façam perder a cabeça. Uma mulher menopáusica está obviamente a envelhecer, não é esse o culpado dos lapsos de memória, mas sim o desequilíbrio hormonal que resulta da quebra acentuada da produção de estrogênio, hormônio  responsável por várias funcionalidades cerebrais. Tal como muitos outros indícios da menopausa, também os lapsos de memória têm noutros sintomas parte da sua origem. A junção de dois ou mais dos seguintes efeitos menopáusicos podem contribuir para o agravamento deste tipo de episódio: afrontamentos, suores nocturnos, insónias, depressão, ansiedade,stress e alterações de humor. No entanto, existem ainda outros factores de risco aos quais deve estar atenta se tem verificado problemas de memória, nomeadamente: o consumo excessivo de álcool, deficiências alimentares e nutritivas, sono/descanso insuficiente, carga de trabalho excessiva, alguns medicamentos (antidepressivos, tranquilizantes, ansiolíticos, fármacos para a pressão arterial, coração e dores). Cada caso é um caso, por isso, as mulheres devem considerar todos os sinais. A chegada do estrogênio ao cérebro activa diferentes regiões do mesmo, incluindo o hipocampo, ou seja, a área responsável pela memória – onde o estrogênio estimula os níveis de acetilcolina, um neurotransmissor que influencia a nossa capacidade de reter e recuperar factos, eventos, impressões e experiências. Para além disso, o estrogênio actua ainda a outro nível: relaxa e abre os vasos sanguíneos cerebrais, o que permite transportar mais sangue e oxigénio ao cérebro – ambos extremamente importantes para a memorização, entre outras funções cerebrais, caso do estado de espírito e da linguagem. Curiosamente, o estrogênio está directamente ligado à nossa habilidade de recordar nomes e palavras, por isso, não é de estranhar que diminuída a produção desta hormona, uma mulher menopáusica sofra lapsos de memória ou outras dificuldades de memorização."Não sei onde deixei os óculos". Afectando cerca de 95% da população menopáusica, os lapsos de memória são momentos fugazes em que a mulher perde a capacidade mental de reter ou reaver determinado dado ou informação; e são duas as memórias que podem ser afectadas com um episódio desta natureza: memória de curto prazo (a capacidade de recordar informação durante breves instantes, caso de um número telefone que quer marcar naquele momento) e memória de longo prazo (também conhecida como memória remota, está ligada ao passado distante). Para além dos lapsos de memória, a mulher menopáusica pode também sentir problemas de concentração, pensamento difuso/vago e esquecer um evento recente só para o recordar mais tarde.
O que fazer para não esquecer?
Rever o regime alimentar e assegurar que esteja repleto de ómega 3 (peixe) que melhora os níveis de consciência e concentração; fruta e legumes (os antioxidantes e vitaminas B, C, D e E presentes nestes alimentos potenciam a memória). Aumentar o consumo de água e diminuir a ingestão de álcool e cafeína.
Assegurar que tem tempo de qualidade para si, para aliviar o stress (através de exercício físico, por exemplo) e relaxar (através de actividades como a meditação, pilates ou ioga); sem esquecer uma noite de sono tranquilo de pelo menos 7 ou 8 horas.
Manter o cérebro activo através de jogos e exercícios mentais diversos (palavras cruzadas, sudoku, jogos de tabuleiro e de estratégia…).
A toma de suplementos de plantas medicinais ou outras terapias alternativas como a acupunctura, biofeedback, aromaterapia ou hipnoterapia já provaram ser extremamente eficazes em muitos casos.
 Se a mudança de alguns destes hábitos não produzir os efeitos desejados, é importante consultar o seu médico que lhe pode receitar a terapia de substituição hormonal, ou seja, o tratamento base para uma mulher menopáusica.
http://vivermenopausa.com/artigos/como-lidar-com-lapsos-memoria-menopausa

Memória...stress pode originar lapsos de memória


A memória é um tema  fascinante, aliás o cérebro é fantástico, cada vez que paramos para observá-lo em ação logo ficamos perplexos com o seu funcionamento, como intrigante pela sua complexidade:
Os tipos de memória
Existem diferentes categorias de memória que vão nos mostrar que memorizar datas, nomes e lugares não é o mesmo que aprender a andar de bicicleta. Aquilo que aprendemos e lembramos são processados por diferentes áreas do cérebro. De acordo com essas áreas cada memória realiza um tipo diferente de função no cérebro humano. As memórias que funcionam de acordo com a duração da informação:

  1. A memória ultra-rápida - a retenção não dura mais que segundos. Por exemplo, ouvir alguém ditando um número de telefone, na hora você lembra, mas quando passa uns segundos é incapaz de recordar.
  2. A memória de curta duração (ou memória de trabalho e de curto prazo) - tem acesso rápido e limitado, nesta área a informação não dura mais que segundos. Nesta memória temos a memória operacional que servirá para organizar a realidade percebida pelo cérebro. Através dela, armazenamos informações essenciais para a resolução de problemas, para uso do raciocínio rápido ou elaboração de comportamentos (que podem ser esquecidos a seguir). Ex.: Lugar onde estacionamos o carro.
  3. A memória de longa duração (ou permanente) - é responsável por armazenar todo o conhecimento de uma pessoa. O tempo de acesso para recuperação de informações em comparação aos outros tipos de memória é muito maior. Podendo durar dias, semanas ou até mesmo anos. Consolidação é o processo de armazenar novas informações nessa memória.
O computador também tem memória.  pode ser dividida em duas categorias:
  1. Principal: de acesso mais rápido, mas de capacidade mais restrita. Armazena informações temporariamente durante um processamento realizado pela UCP. (O computador só pode identificar a informação através de sua restrita capacidade de destinguir entre dois estados, por exemplo, algo está imantado num sentido ou está imantado no sentido oposto. A uma dessas opções o computador associa o valor 1, e ao outro estado, o valor 0.
    Os dígitos 0 e 1 são os únicos elementos do sistema de numeração de base 2, sendo então chamados de dígitos binários, ou abreviadamente, bit. Entenda-se por bit a unidade básica de memória, ou seja, a menor unidade de informação que pode ser armazenada num computador).
  2. Secundária: de acesso mais lento, mas de capacidade bem maior. Armazena grande conjunto de dados que a memória principal não suporta.
Assim, o nosso cérebro é capaz de armazenar diversas informações diferentes  ele usa várias partes para executar o processo de memorização. Uma das estratégias é utilizar outros tipos de memórias que de acordo com os conteúdos podem ser:
  • Memória declarativa (ou explícita) - faz parte da memória permanente e é aquela que pode ser declarada, como fatos, nomes, acontecimentos e pode ser episódica (eventos com data) ou semântica (significado de palavras).
  • Memória não declarativa (ou implícita) - é aquela que evoca habilidades, dicas de palavras, objetos, associações, a aprendizagem baseada em não-associações e as aprendidas de modo mecânico. Aprender a dirigir é um bom exemplo do uso dessa memória.
  • Memória adquirida por dicas (Priming ou memória de representação perceptual), catracterizada por uma imagem que relembra eventos, ao ver a imagem já identificamos antes da compreensão do evento o que ela significa.
  • Memória de procedimentos - é a memória de habilidades e hábitos. (Aprender a dar nó em gravata ou andar de moto). 
  • Memória associativa e Memória não associativa - estão ligadas a alguma resposta ou comportamento. A associativa é usada, por exemplo, quando ao olharmos para um alimento saboroso começamos a salivar associado a lembrança do cheiro, sabor ou aspecto do alimento. Já a memória não associativa aprendemos sem perceber. Ex.: O latido de um cão não traz riscos, fato que nos faz ignorá-lo.
Para que possamos fixar e guardar uma informação importante precisaremos decorar ou aguçar os nossos sentidos. Um exemplo disso acontece quando repetimos um texto várias vezes. Esta informação que estava na memória de curta duração passa para a memória de trabalho e em seguida para a memória de longa duração.
Com o volume de dados que recebemos de todos os meios de comunicação é necessário que a memória possua um recurso que identifique o que precisaremos (ou seja, personalizar algo de acordo com as necessidades). Este recurso é chamado de customização.
Os mecanismos que cercam a memória são um conjunto de vários outros que juntos são ativados no processo de memorização ou na busca de informação em nossa memória:

  •  O lobo temporal – esta área possui uma ligação com a memória. Localizado abaixo do osso temporal que se encontra acima das orelhas, ele é responsável por armazenar os eventos passados. É nessa região que os cabelos tendem a envelhecer primeiro. Nele está localizado o neocórtex temporal, uma região potencialmente envolvida com memória a longo prazo. Aqui também, encontram-se estruturas relacionadas a memória declarativa, ou seja, aquela onde guardamos fatos e eventos.
  • Hipocampo – é o responsável por selecionar e armazenar fatos, eventos importantes, questões espaciais (o caminho de uma rua, estrada etc.) e ainda reconhecer novidades.
  • Amígdala – se comunica com o tálamo e todos os sistemas sensoriais do córtex. Os estímulos sensoriais provindos do meio externo (sons cheiros, sabor) são codificados em sinais elétricos e estes ativam um circuito da amígdala relacionado a memória. Para isso é necessário uma conexão entre a amígdala e o tálamo. As conexões entre a amígdala e o hipotálamo (origem das respostas emocionais) permite uma forte ligação entre as emoções e a aprendizagem, sendo um fator que influencia bastante nesse processo.
  • Córtex pré-frontal – realiza um papel importante no planejamento de um comportamento e na resolução de problemas. Estabelecendo conexões com o lobo temporal e o tálamo encontramos uma das razões para acreditar que ele está ligado a memória.
MEMÓRIA/ESQUECIMENTO (Diálogo entre o Dr. Wilson Jacob Filho, médico, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo- Drauzio Varella)
   "Não conheço ninguém que esteja satisfeito com a própria memória. Embora o esquecimento faça parte do processo de aprendizagem, todos nos revoltamos contra essa traição do cérebro, às vezes, nas horas mais inconvenientes. É o menino que esqueceu quanto é nove vezes oito bem na hora da prova de matemática, o adolescente que não se lembrou de levar o material para o trabalho de grupo, o marido que deixou passar a data do aniversário de casamento, o adulto que largou a chave do carro e a carteira não sabe onde ou do horário da reunião.Quando essas coisas acontecem com os mais jovens, a explicação parece pronta. “Ah, ele é desligado, não presta atenção em nada. Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço.” No entanto, diante do esquecimento dos mais velhos, a reação dos outros e deles mesmos é diferente. “Eu tinha boa memória, mas vira e mexe estou me esquecendo das coisas. Será que estou ficando velho? Ou, então, é o filho que repara: “Mamãe está ficando esquecida, já fez três vezes essa pergunta enquanto esperava a água do café esquentar e parece que nem sequer ouviu a resposta”.
Lapsos de memória podem ocorrer provocados pela sobrecarga de atividades comum nos dias de hoje. Se não houver, porém, nenhuma doença que justifique essa perda, com exercício e atenção é possível manter o bom funcionamento da memória. Tanto a aquisição da informação quanto sua disponibilização dependem de todos os processos cerebrais que envolvem o indivíduo em determinado momento. Portanto, a atenção para aquisição e condicionamento da informação e a atenção na busca dessa informação são fundamentais para que a memória se torne plena, ou seja, para que o fato ou dado de que precisamos num momento seja disponibilizado da maneira correta e no tempo correto. Esquecer faz parte do processo, é intrínseco ao processo de memorização. Se armazenássemos todas as minúcias do cotidiano na memória de curto prazo, o cérebro precisaria ser muitíssimo maior. Além disso, é bom considerar que estaríamos acumulando uma série totalmente desnecessária de dados, porque eles mudam com o tempo. Esse caráter seletivo da memória é muito importante. Ao que parece, ele mantém um processo interativo com determinadas fases do sono, nas quais as informações são reorganizadas e distribuídas em diferentes patamares de acordo com a necessidade, o que mostra relação muito próxima entre os processos biológicos e a memória.
Considerando esse sistema interativo, pode-se dizer que a plasticidade é uma das características da memória, que tem de ser modificada a cada instante para que não sejam guardadas informações desnecessárias. Por isso, costumamos dizer aos pacientes que se queixam da memória que ela não é um fenômeno isolado dentro do organismo, mas faz parte de todo um sistema, razão pela qual é fácil influenciá-la negativamente, assim como é fácil beneficiá-la, uma vez que o bom funcionamento do organismo propicia a boa memória... Há neurônios que conduzem estímulos numa velocidade impressionante, às vezes, centenas de metros por segundo. Entretanto, os que vão arquivar os acontecimentos na memória são muito mais lentos. Em geral, funcionam com a repetição dos estímulos. Recebem um estímulo e o conduzem a determinado patamar. Se estímulo idêntico for repetido, é conduzido a patamar mais elevado. O exemplo clássico é decorar uma poesia. Quanto mais vezes ela for lida, mais ficará arquivada na memória. Nesse processo, a idade interfere com a velocidade de condução do estímulo para a memória e o arquivamento de dados... Ao que parece, a senescência, o envelhecimento contribuem para lentificar ou diminuir a aquisição da informação. Seguindo sua linha de raciocínio que é absolutamente correta, provavelmente o trabalho para adquirir nova informação tenha de ser mais prolongado ou mais detalhado... O modelo pedagógico indicado para o indivíduo numa fase mais avançada da vida precisa ser diferente. Embora a forma de adquirir conhecimento, de memorizar as coisas não seja a mesma das épocas precedentes, é perfeitamente possível guardar informações na memória numa fase mais avançada da vida, desde que não haja doenças que comprometam o funcionamento cerebral. De qualquer maneira, é essa repetição do estímulo sucessivas vezes que explica a memória maravilhosa dos mais idosos para fatos antigos. Provavelmente, eles serão capazes de repetir com mais fidelidade a poesia lida e relida na adolescência do que as pessoas que a tenham decorado há pouco tempo... Vamos pegar o exemplo de um homem de 50 anos que se queixa de não ter mais a memória dos 20 anos. Antes, não tinha a menor dificuldade para lembrar o nome das pessoas. Hoje, encontra gente que conhece, mas não consegue lembrar como se chamam. Se pensarmos, porém, no número de pessoas que conhecia aos vinte anos, chegaremos à conclusão que era insignificante comparado com o número que conhece aos 50... O indivíduo quer comparar o desempenho da memória nessas duas fases da vida, sem levar em conta o universo em que vive e a extensão das demandas a que está exposto aos 50 anos e que são muito diferentes das que enfrentava aos 20. Não só seu patrimônio de conhecimento é infinitamente maior, como sua atenção está dispersa e dividida entre inúmeros apelos. De maneira simplificada, vamos comparar com um equipamento eletrônico. A busca é sempre rápida e facilitada, se o número de arquivos for pequeno, mas ficará demorada e reclamaremos da lentidão do computador, se o volume de dados que possui superar a capacidade de trânsito da informação requisitada.Com o mecanismo da memória acontece mais ou menos a mesma coisa. Com a atenção voltada para cinco fenômenos diferentes ao mesmo tempo, com a sobrecarga grande de atividades, o indivíduo mais maduro que busca por informação pode achar que a memória está mais lenta e deficitária. Entretanto, se avaliar todo o contexto, certamente verá que a resposta está adequada ao momento específico que atravessa...Talvez seja o que acontece quando a pessoa chega a uma festa e é apresentada a diversos convidados. Alguns minutos depois, não se lembra do nome de nenhum deles e acha que sua memória está falhando. Na verdade, ela talvez tenha se distraído com o fato de estar sendo apresentada a um desconhecido e não prestou atenção aos nomes que foram ditos... Provavelmente o foco de atenção não estava voltado para o nome das pessoas, mas para qualquer outra coisa que tenha ocorrido naquele momento. Frequentemente, quando o indivíduo manifesta esse tipo de queixa, é capaz de reportar com precisão e detalhes outros fatos percebidos na mesma ocasião. Portanto, não é um problema de memória, mas de intenção subjetiva e involuntária de guardar ou não determinada informação...Há quem diga que a memória é como um músculo. A pessoa para de usar e ela atrofia. A comparação pode ser grosseira, mas encerra um fundo de verdade. Pessoas que não utilizam o mecanismo de memorização podem ter dificuldade de ativá-lo depois...Eu estenderia esse conceito a toda a atividade cerebral, quer dizer, não só à memória, mas à memória como exemplo da atividade cerebral. Essa queda de rendimento pode ser verificado facilmente nos indivíduos que mantinham intensa atividade intelectual durante o período de trabalho e que, uma vez aposentados, sofrem perdas ou lapsos expressivos na necessidade de raciocínio, em geral, distanciando-se abruptamente de tudo o que envolvia seu cotidiano: atualização, tomada de decisões, reuniões, debates. Eles mesmos percebem que, em pouco tempo, sua capacidade de raciocínio e de memorização ficou muito prejudicada e veem isso como sinal de envelhecimento, embora estejam apenas seis meses mais velhos do que no último dia de trabalho. No entanto, a capacidade intelectual que desenvolveram enquanto trabalhavam e o desuso dessa capacidade que a aposentadoria representou conferem-lhe duas condições absolutamente distintas, porém reversíveis. Frequentemente, quando readquirem demandas intelectuais, mostram a mesma performance de antes ou até superior, porque diminui a obrigatoriedade de realizar coisas desagradáveis...Nesse caso, eu poderia também dizer que os adolescentes que não exercitam a memória podem apresentar o mesmo tipo de problema...Alguns experimentos, inclusive com animais, mostram que a privação de uma informação, seja ela visual, tátil ou auditiva, nas fases iniciais da vida, tem como consequência o desenvolvimento cerebral comprometido especialmente se comparado aos pares que receberam a mesma informação.
Portanto, não se discute mais que existe um desenvolvimento não do número de células cerebrais, mas das ligações interneuronais compatível com a demanda de informações. A rede de ligações neuronais será mais densa no indivíduo que utiliza o cérebro mais intensamente e menos densa naquele que, em qualquer fase da vida, deixe de estimulá-lo...Posso dizer que para formar essa rede de neurônios quanto mais estimulada ela for, mais complexas serão suas interações...Mais conexões esses neurônios terão estabelecido. O número de neurônios é estável, mas as comunicações que eles estabelecem são estimuladas ou desestimuladas conforme o grau de atividade cerebral...Um dia, por exemplo, vou ligar para minha filha como faço habitualmente e vejo que esqueci o número do telefone dela. Isso é sinal de um problema sério com o qual devo me preocupar?..Acho que não é um problema sério com o qual deva preocupar-se. Como regra básica, é preciso entender que a memória é falível em qualquer fase da vida e que o uso de um instrumental mnemônico, de algum artifício que ajude a manter a informação disponível, deve ser encarado sem preconceito. Muitas pessoas reclamam que, a partir de determinado momento, foram obrigadas a usar uma agenda. Eu lhes mostro minha agenda aberta sobre a mesa. Nela estão registradas algumas palavras-chave, um recurso mnemônico que utilizo para organizar meus compromissos, hoje em muito maior número do que antigamente. No seu caso, o número de telefones que conhece no momento não chega nem perto do que conhecia no passado. Isso cria a expectativa de ter a informação sempre disponível. Na realidade, você não precisa saber de cor o número de telefone de sua filha e de ninguém mais, porque pode recorrer às anotações feitas numa agenda, ou no Palm.Talvez você não precise recorrer a anotações para lembrar um número de telefone que usa cotidianamente. Mas, basta desviar o foco da atenção ou estar atravessando um período de estresse incomum para a informação deixar de ser disponibilizada rapidamente. Se depende dela, use a agenda que serve exatamente para isso. O fato de ter nossos compromissos registrados nos tranquiliza e essa despreocupação ajuda a tornar a memória acessível a qualquer momento...Como você reconhece que o déficit de memória é patológico?..Considerar de quem parte a queixa de mau funcionamento da memória é uma regra que, como tudo em medicina ou biologia, deve ter peso relativo, mas é útil para avaliar a extensão do problema. Em geral, quando ela vem do próprio indivíduo, trata-se de uma questão funcional. Ele está descontente com a memória que, analisada por testes e critérios específicos, mostra-se de padrão normal para a idade ou perfil cultural. Toda a vez, porém, que a queixa parte dos familiares, o caso merece ser mais investigado. O que quero dizer é que quem tem um problema neuronal de memória não se dá conta do que está ocorrendo e quase sempre contraria as informações dos outros. Já aquele que reclama da própria memória, em geral, não é apoiado pelos parentes que não veem razão para tais queixas. Entretanto, não concordamos com a ideia de que isso não seja nada. Pode ser sinal de sobrecarga de atividades, de depressão ou ansiedade, causas que merecem ser investigadas. Alguma coisa motivou a queixa e fez com que a pessoa procurasse esclarecer o porquê. Todavia, na quase totalidade dos casos, não é indício de doença cerebral. Frequentemente, reflete uma desadaptação entre o indivíduo e o momento que está vivendo, seja do ponto de vista profissional ou afetivo, e o problema desaparece com o ajuste que se faz necessário. No outro extremo estão os casos da pessoa que não se queixa. No entanto, os familiares e colegas de trabalho relatam fatos reais que podem indicar a ponta de um iceberg para diagnóstico e tratamento que, na maior parte das vezes, surte bons resultados... Gostaria de que você falasse sobre o uso de tranquilizantes, de medicamentos para controlar a pressão arterial e de drogas recreativas que interferem no funcionamento da memória. Primeiro gostaria de dizer que não existe remédio para melhorar ou aumentar a capacidade da memória. Desde os fitoterápicos frequentemente utilizados até os apresentados na história recente da farmacologia, nenhum medicamento ou produto químico tem atividade comprovada para aumentar os coeficientes da memória. Remédio bom para a memória é o treino de memória. Por outro lado, certos medicamentos interferem no funcionamento cerebral e, consequentemente, interferem na memória. É impossível imaginar que um remédio tenha uma especificidade tão grande que funcione num grupo de neurônios e não funcione em outros. Sua ação pode até predominar nos neurônios motores, aqueles que produzem movimentos, e não nos neurônios cognitivos que produzem emoções, sentimentos e pensamentos, mas nunca será tão específica a ponto de não interferir no cérebro como um todo.
Portanto, medicamentos que induzem o sono, calmantes, analgésicos, antidepressivos, alguns anti-hipertensivos e os que controlam as crises de epilepsia obrigatoriamente atuam no cérebro e interferem no circuito da memória. Existe um hipnótico usado como medicação pré-anestésica que sabidamente provoca amnésia. Sob seu efeito a pessoa conversa, mas não se recordará absolutamente de nada do que disse ou ouviu. Por isso, quem se queixa da memória deve fazer com o médico uma revisão crítica dos medicamentos que utiliza...Como se realiza o treinamento de memória e que relação existe entre memória e atenção?..Nas oficinas de memória, como são mais conhecidas atualmente, fala-se muito da condição que o indivíduo adquire ou perde no transcorrer da vida que é prestar atenção aos detalhes para, com eles, aumentar a chance de memorizar determinado fato. Quer dizer, lembrarei de coisas adquiridas num determinado momento, quanto mais detalhes tiver observado. Vamos retomar o exemplo do indivíduo que não consegue lembrar os nomes das pessoas. Talvez não se lembre do prenome, mas se lembre do sobrenome. Talvez não se lembre de nenhum dos dois, mas é capaz de lembrar do som que produzia e isso pode remeter para a informação desejada. Além disso, existe uma relação direta da atenção como predisponente da memória. A atenção como fator fundamental para a aquisição de informação é facilmente verificada por meio de um teste bastante simples, descrito em 1975, e que consiste mais ou menos no seguinte: peço que a pessoa guarde três palavras porque vou perguntá-las posteriormente e são muito importantes para o resultado do teste. Quem tem memória guarda pelo menos duas das três palavras invariavelmente. Agora, se eu disser essas três palavras no meio de uma conversa sem chamar atenção para elas provavelmente não serão lembradas. A memória para determinado fato está relacionada com a importância que lhe atribuímos e isso pode ser chamado de atenção. Com o passar do tempo, a necessidade de atenção aumenta e a pessoa precisa utilizar mecanismos mnemônicos que vão permitir dispor de um dado adquirido quando necessário...Uma pessoa que não consegue lembrar-se à tarde do teor de um artigo de jornal que leu pela manhã tem um problema de memória ou não prestou atenção ao que leu?..Se ela não for portadora de uma doença, se tiver a memória adequada para a idade, provavelmente estava lendo o artigo e pensando em outra coisa. Seus olhos acompanhavam as linhas do texto e, se for interrompida, certamente se lembrará das últimas palavras que leu, mas não do que interessa para fazer um resumo. Se você lhe disser que precisa ler aquele artigo para fazer uma síntese, a capacidade de memória do indivíduo mais velho é igual à de seu colega muito mais jovem...Às vezes, estarmos lendo um assunto que nos interessa, mas preocupados com outra coisa, e perdemos o que estava escrito em dois ou três parágrafos. Quando se volta, prestando atenção ao texto, recupera-se o que foi perdido...Como disse, não há diferença no grau de eficácia nem na qualidade de aquisição das informações entre pessoas mais velhas e mais jovens. Isso é muito importante. A qualidade da memória, quando devidamente utilizada, não perde em nada do adulto normal para o idoso normal. Daí a ocorrência de produções artísticas e consagradas num octogenário ou nonagenário.
Com o avançar da idade, talvez se façam necessários mecanismos de aquisição despidos de preconceitos. Vemos isso atualmente em relação aos novos veículos de comunicação, ao computador e mesmo ao controle remoto. Quando apresentados de forma complicada, o idoso dificilmente se envolve no processo. Mas, essa fase de resistência será vencida se o caminho didático e pedagógico for adequado para a faixa etária, o que nos permite dizer que a aquisição da informação é a mesma nas diferentes idades".
http://memorizacao.info/mos/view/Os_tipos_de_mem%C3%B3ria/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Abrir um arquivo esquecido é tornar o passado presente


Hoje, ao abrir um arquivo esquecido num canto, várias emoções surgiram, quando o passado longínquo virou presente, levando a refletir que a memória é um processo de extrema complexidade, vivemos intensas emoções que perduram em nossa memória por algum tempo, mas depois vai se distanciando da nossa consciência, sem que disso nos apercebermos, até que um dia, sem que estejamos contando ou façamos intencionalmente, somos remetidos para esse passado longínquo, como se viajássemos nas asas do tempo e nos perguntamos: O que aconteceu para que num dia vivêssemos fortes emoções e noutro é como se nunca  as tivéssemos vivido, ou então nos perguntamos como é que nos esquecemos  de passagens e pessoas tão marcantes e com grande significado para a nossa vida? Quando 2 pessoas se distanciam no tempo até deixarem de fazer parte da vida uma da outra, mais do que saber de quem foi a culpa é saber a importância que essa pessoa tem na nossa vida, se for importante devemos de alguma forma procurar encurtar esse distanciamento, sermos nós a darmos o primeiro passo nem que seja para descobrir que aquela pessoa é importante para nós, mas que nós não somos importantes para ela e por isso houve o distanciamento.
Uma carta, um mail, um objeto que guardamos e  por vezes  nos esquecemos quando encontramos é tão gostoso  recordarmos o contexto da sua existência, é uma autêntica viajem,  nas asas do tempo, ao passado, por momentos o passado vira presente e o presente deixa de existir.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Apontamentos de Reiki ...O novo livro de Bárbara Aslan



Bárbara Aslan escreveu mais um livro, ao contrário dos livros anteriores, este não gira em torno d'Alma, são apontamentos sobre uma energia maravilhosa que está ao alcance das mãos, o Reiki. O livro terá uma sessão de destaque na livraria da Editora, onde quem desejar poderá receber Reiki, embora à distância (gratuitamente) . É uma forma diferente de difundir e transmitir o amor incondicional.
Alguns pesquisadores acreditam que a doença se instala porque há um desequilíbrio da energia vital, Rei=Energia Cósmica+Ki = Energia Vital, ou seja, a Energia Universal canalizada para reequilibrar a Energia Vital. 

Algumas nuances da Memória


O cérebro é uma estrutura nobre fascinante! É um complexo laboratório onde as várias vertentes do conhecimento acontecem, desde reações químicas simples ou elaboradas (neurotransmissores), rede  de comunicação (recepção da informação trazidas pelas vias aferentes captada pelos receptores,  processamento nos núcleos específicos, transmissão através das vias eferentes para os receptores que cumpriram o que foi processado) rede elétrica (tudo desenvolve-se a partir de impulsos elétricos a pela troca de íons na membrana das células nervosas), circuito de armazenamento de dados em  arquivos mortos e vivos (memória recente, memória passada) táticas e métodos próprios de funcionamento (raciocínio, lógica, imaginação, alucinação, delírio, fantasia).
Neste momento o que mais incomoda é perceber lapsos  de memória, que estão se tornando mais frequentes, embora com atenuantes que possam justificar alguns, como a preocupação em termos do momento profissional que se apresenta difícil e desgastantes: Pelos "braços de ferro" inter profissionais, para conseguir fazer o que é certo e cumprir com a função, com a parte que me compete, pelas "armações" e "armadilhas" colocadas a todo instante que requer um estado permanente de alerta e vigia para conseguir ultrapassar, superar, resolver sem cometer erros, falhas ou causar danos a ninguém e nem a mim mesmo. Quando fazemos o que é certo, apontamos erros, incomodamos a quem não faz as coisas corretas, que estão sempre prontos a "puxar o  tapete" ou estão sempre a espreita para ver se cometemos algum erro para nos derrubar; Como ter várias preocupações em  simultâneo; Como a ausência (se bem que temporária, assim espero) da prática do esporte favorito, etc.. No passado, de concreto, no início da transferência de cidade, quando houve a primeira "morte" interior que levou ao insucesso nos estudos, situação que nunca acontecera durante os anos de estudo anteriores (desde a primeira série às duas Pós graduações), os insucessos ocorreram porque por mais que estudasse, no momento de realizar os exames era como se não tivesse estudado, conseguia lembrar aonde tinha estudado, só que não conseguia lembrar do conteúdo. Depois houve a recuperação lenta e gradualmente. Agora volta a acontecer só que de forma agravada, não só com os estudos, mas  em todos os níveis, como ir pegar  alguma coisa, chegar no sítio e não saber o que fora buscar, etc... o que levou a esta reflexão  foi ter estado num lugar  onde tinha um grupo cujos rostos era familiar, mas não conseguir recordar de onde, está certo que é muito natural que aconteça esse lapso quando deixamos de estar com as pessoas por um período de tempo longo, ou quando estivemos em muitas cidades e convivemos por um tempo com as pessoas dessa região,se virmos rostos  familiares num lugar diferente de onde as conhecemos é natural que fiquemos com a sensação de conhecer, mas não conseguir lembrar de onde, se formos explorar ou se a a outra pessoa vier e disser "eu acho que conheço você" e poderemos acabar por lembrar, foi o que aconteceu ontem, mas não houve oportunidade de checar e o que aconteceu há cerca de 1 mês, só que foi checado por um elemento do grupo que mencionou "eu estou  conhecendo você" e a resposta foi "eu também" e a pessoa lembrou-se de onde, foram anos de convivência e passado alguns anos que não os via não consegui lembrar se não fosse o elemento do grupo a recordar.
Tipos de Memória
Memória sensorial
– Onde o processo de interação com o mundo começa, é a capacidade de os nossos sentidos visuais e auditivos perceberem a informação, de forma a existir continuidade à nossa percepção. Esta memoria é muito rápida (menos de segundo), escapando muitas vezes, à nossa consciência.
Memória a curto prazo – Também chamada memória de trabalho, refere-se à informação relevante unicamente para o momento atual, porem irrelevante a longo prazo. As ordens do chefe ou as tarefas que fogem à rotina. Esta pode durar entre segundo a horas.
Memórias semânticas – É a memória responsável por arquivar a nosso conhecimento da realidade traduzido em palavras. A maioria dos casos de amnésia não é afetada, visto isto, podemos esquecer quem somos, mas sabemos que a mesa chama-se “mesa” ou que o gato chama-se “gato”.
Memória episódica – Refere-se a onde guardamos toda a nossa experiência de vida. Lembrarmos de momentos passados deve-se à memória episódica. É a principal responsável por novas aprendizagens. Vendo ou vivendo algo uma vez, podemos ter acesso a ele as vezes que desejarmos.
Memória processual
– Onde guardamos, as aprendizagens mais ou menos automáticas, fugindo à consciência. Essencialmente aptidões e processos motores, como escrever ou andar de bicicleta. Ninguém pensa na sequência de movimentos que temos de executar, para que consigamos andar de bicicleta, nem se consegue descrever através de palavras como se faz. É algo automático, que foge à nossa consciência, por isso não precisamos de pensar para fazer. Alguns autores defendem ainda uma memória muscular, como a sequência de movimentos musculares na elaboração de determinada tarefa, como lançar uma bola, fazer uma drible, etc.
Memoria visual/auditiva
– Capacidade de retermos imagens ou sons a longo prazo. Especialmente desenvolvida em artistas, pintores, desenhadores ou músicos e cantores. Não é difícil identificar uma imagem ou som conhecido, porém é essencial uma boa memoria visual/ auditiva para conseguir reproduzir.
Memória Priming – Também chamada de memória de representação perceptual. Descoberta à umas décadas, e utilizada essencialmente nas neurociências. A memória Priming refere-se à rede de conhecimento, que o nosso cérebro ativa perante um estímulo, seja ele palavra, som, imagem, etc. Representa tudo o que associa-mos a determinado estimulo captado pelos nossos sentidos.
http://psicologia-ro.blogspot.pt/2012/09/7-tipos-de-memoria-do-ser-humano.html
Este é um tema para aprofundar...

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Espectador de mim mesmo...uma experiência incrível!

A experiência de ser espectador de mim mesmo é algo indescritível, uma sensação que envolve incredulidade, perplexidade e até o duvidar da sanidade mental, foi o que aconteceu recentemente durante uma refeição (jantar) em casa: Tinha o prato com a comida, ao pegar a lata de coca-cola para colocar no copo, por uma fração de segundos, "assisti" ao comando do próprio cérebro ordenando ao membro superior que colocasse a coca-cola no prato com a comida ao invés do copo, o membro iniciou o movimento de obediência, mas logo desobedeceu colocando no copo, passado o momento de perplexidade, uma gargalhada e o comentário para a companhia com quem estava, o papai, "que loucura acabei de ver o cérebro dando uma ordem errada e o braço ia cumprindo, mas acabou desobedecendo, fazendo o que era o correto". Parecia que o espírito se tinha separado do corpo, saíra de dentro do corpo e passara a observar o que se passava no corpo, pelo lado de fora, uma exteriorização ao invés de uma interiorização ou introspecção. Terá sido uma pequena  "projeção da consciência"?
Projeção da consciência também conhecida como viagem astral, projeção astral e desdobramento é relatada desde a antiguidade nas mais variadas culturas, por exemplo, as chamadas iniciações no período Antigo; o culto ao Kha do Antigo Egito e o homo duplex descrito pelo escritor francês Honoré de Balzac. A popularização da projeção consciente fez com que o fenómeno deixasse de ser misterioso, esotérico, oculto e inacessível, aos não-iniciados da Era do Obscurantismo para se tornar natural, esotérico, público e aceite como fisiológico e parafisiológico desde 1905. A abertura desse conhecimento foi intensificada a partir de 1950.
Este fenómeno vem sendo relacionado com sonho, simbolismo psicológico, alucinação, desequilíbrio mental, etc. Entretanto, a projeção da consciência não é nenhum desses fenómenos ou estados alterados acima citados, nem tampouco um fenómeno patológico. A Projeção da Consciência/Experiência Fora do Corpo (PC/EFC) é a saída da consciência para fora do corpo humano, manifestando-se com outros corpos em dimensões não físicas. A experiência projetiva pode ser vivenciada por qualquer pessoa de forma voluntária ou involuntária.
http://astral.sapo.pt/terapias/desenvolvimento-pessoal/viagem-astral-a-projecao-da-co-1052892.htm
Projeção da Consciência é a capacidade que todo ser humano tem de projetar a sua consciência para fora do corpo físico. Essa experiência tem recebido diversas nomenclaturas, dependendo da doutrina ou corrente de pensamento que a mencione: Viagem Astral (Esoterismo), Projeção Astral (Teosofia), Experiência Fora do Corpo (Parapsicologia), Desdobramento, Desprendimento Espiritual ou Emancipação da Alma (Espiritismo), Viagem da Alma (Eckancar), Projeção do Corpo Psíquico ou Emocional (Rosacruz), Projeção da Consciência (Projeciologia), etc.
É sabido, desde a mais remota antigüidade, que a "Experiência Fora do Corpo" é um fato, envolvendo técnicas nítidas de cunho científico. Porém, devido ao desconhecimento sobre o assunto, grupos desinformados geraram fantasias sobre os "perigos" que envolveriam o processo, aliás inexistentes. Desse desconhecimento advieram reservas e idéias errôneas, ficando o assunto restrito à uma minoria com pseudo controle e domínio de suas técnicas e conseqüências.
http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6554&Itemid=101

A experiência na altura em que foi vivida  (alguns dias atrás) não despertou o interesse adormecido, latente de aprofundar o conhecimento à cerca da consciência, mas agora ao pensar no assunto, relembrando o que  noutra altura havia pesquisado, esse interesse ressurge fazendo um paralelismo com o conhecimento sobre hipnose (adquirido pelo curso realizado durante a especialização), em que a pessoa fica no estado modificado da consciência, em consequência surge um questionamento, será que a hipnose induz a projeção da consciência ? Ou será a projeção da consciência  um estado modificado da consciência?  
Este é sem dúvida um tema empolgante que em outra altura será desenvolvido.

domingo, 13 de julho de 2014

Os cérebros dentro do cérebro... sede das inteligências múltiplas

O cérebro humano pode ser subdividido em 3 cérebros: Cognitivo, emocional e visceral. As áreas frontais incluem o lobo frontal (sua porção anterior é chamada de área pré-frontal), o córtex motor (responsável pelo controle voluntário do movimento muscular) e o córtex sensorial (que recebe a informação sensorial vinda principalmente do tato, vibração, dor, propriocepção e sensores de temperatura). Existem áreas separadas para olfato, gosto/paladar, visão e audição. A área de Broca é uma área especializada, responsável pela expressão motora da fala.Todos os primatas sociais desenvolveram bastante o cérebros frontal, e a espécie humana tem o maior desenvolvimento de todos. Auto-controle, planejamento, julgamento, o equilíbrio das necessidades do indivíduo versus a necessidade social, e muitas outras funções essenciais subjacente ao intercurso social efetivo são mediadas pelas estruturas frontais do cérebro 
O psicólogo Howard Gardner desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas, depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, concluiu que o cérebro do homem possui oito tipos de inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Leonardo da Vinci pode ser citado como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.Gardner afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui. Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências. Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.As inteligências são:
Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente. É a capacidade lógico-matemática, assim como a capacidade científica 
Localização: Centro de Broca 
Linguística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas. Inteligência linguística: é o tipo de capacidade exibida em sua forma mais completa, talvez pelos poetas. 
Localização: parte do cérebro chamada Centro de Broca
Corporal - cinestésica – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos utilizando o corpo inteiro, ou partes do corpo. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida. . Exemplo: dançarinos, atletas, cirurgiões e artistas. A dominância desse movimento é encontrado no hemisfério esquerdo
Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).
Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos. uma capacidade correlativa voltada para dentro. É a capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida. 
Localização: lobos frontais
O hemisfério direito é comprovadamente o local mais crucial do processamento espacial. Um dano nas regiões posteriores direitas provoca prejuízo na capacidade de encontrar o próprio caminho em torno de um lugar, de reconhecer rostos ou cenas, ou de observar detalhes pequenos. Um dano na área inferior dos lobos frontais provavelmente produzirá irritabilidade ou euforia, ao passo que um dano nas regiões mais altas provavelmente produzirá indiferença, desatenção, lentidão e apatia – um tipo de personalidade depressiva. Nesses indivíduos "lobo-frontais", as outras funções cognitivas geralmente continuam preservadas. O autista apresenta essa inteligência prejudicada. 
Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.capacidade de compreender outras pessoas: o que as motiva, como elas trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. Exemplo: vendedores, políticos, professores, clínicos (terapeutas) e líderes religiosos bem-sucedidos. Localização: Lobos Frontais. 
Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.é a capacidade de formar um modelo mental de um mundo  Exemplo: Os marinheiros, engenheiros, cirurgiões, pintores, escultores. 
Localização: Hemisfério direito do cérebro.  
Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais. Exemplo: Leonardo Bernstein, Mozart. 
Localização: Hemisfério direito

"As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acordá-las por meio da força e das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramentas e brinquedos do desejo". 
Rubens Alves, em Cenas da Vida)

http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/inteligencias_multiplas.htm
http://eduep.uepb.edu.br/rbct/sumarios/pdf/inteligencias_multiplas.pdf 
http://www.cerebromente.org.br/n07/doencas/disease.htm ),

terça-feira, 24 de junho de 2014

Intuição: sabedoria interior

A linguagem é importante nas relações humanas, em especial a linguagem verbal (escrita ou falada) para aqueles que têm o hemisfério cerebral esquerdo dominante, estes não compreendem aquilo não é palpável,  explicado, como a intuição:
A palavra intuição vem do latim intuire, que significa ver por dentro, é uma informação interna e aparece na forma de uma profunda emoção e auto confiança. É, dessa forma, uma sabedoria interior, uma inteligência que permite resoluções ou elaborações por meio da visão interior, embora o conceito de intuição varie um pouco conforme a linha de pensamento. 
Carl G. Jung = > a intuição é uma capacidade interior, inconsciente, de perceber possibilidades;
Filósofo Emerson = > considera uma sabedoria interior que se expressa por si própria, uma inteligência que consegue resolver um problema ou elaborar um produto ou um serviço através de uma visão interior.
Kant = > vê a intuição como o conhecimento que se relaciona imediatamente com os objetos, que mostra realidades singulares e que não dependem da abstração, ou seja, aquilo que se sabe, sem precisar deduzir para concluir. 
Kaplan = > a intuição é, provavelmente, uma condensação de uma ou mais linhas de pensamento racional, num único momento, em que a mente reúne rapidamente uma gama de conhecimentos e passa para a conclusão, que é a parte do processo que ele recorda. Muitas vezes, a intuição condensa anos de experiência e de aprendizado num clarão instantâneo. Nessa linha a intuição passa a ser algo que nos é revelado num certo momento, por insight. Isso implica em um processo, que inclui raciocínios anteriormente elaborados e com sequência lógica. Como esse processo se passa de forma inconsciente, temos a impressão de que é atemporal, quando na verdade se trata apenas da conclusão súbita de algo que já estava sendo elaborado. 
Pelos conceitos expostos acima, a intuição pressupõe uma condensação de conhecimentos e raciocínios lógicos, que são revelados subitamente. No entanto, mesmo tendo fundamento lógico, isso não quer dizer que a intuição esteja sempre certa. É uma forma de se prever possibilidades. Por maior que seja a possibilidade de algo ocorrer, ainda assim, existe a possibilidade de não ocorrer. Muitas pessoas se arrependem, por vezes de não terem seguido sua intuição, em determinados momento da vida. Porém, o arrependimento é fruto de um resultado não satisfatório. Será que, se o resultado fosse satisfatório elas se lembrariam que não seguiram a intuição, admitindo para si mesmas que a intuição estava errada?
A intuição, por condensar uma série de conhecimentos, tem grande probabilidade de estar certa, mas isso não significa que estará sempre certa! Outra questão é o fato de confundirmos medos, pressentimentos e até mesmo superstições com intuição. É necessário considerar as diferenças entre intuição, insight, pressentimento e presságio. Enquanto que, para Jung, a intuição é uma capacidade de prever possibilidades, insight é a forma pela qual a intuição é revelada, ou seja, a súbita tomada de consciência do conhecimento intuitivo. O pressentimento seria uma impressão ou sentimento de que um fato irá ocorrer. Já o presságio é um fato a partir do qual se supõe que ocorrerá um evento não relacionado a ele, ou seja, o que se costuma chamar de sinal. Como exemplo, suponhamos que você está no aeroporto, prestes a embarcar, quando subitamente é tomado por um pensamento ou ideia de que ocorrerá um acidente com o avião. Que elementos o levaram a ter esse pensamento? Você pode, por exemplo, avaliar consciente ou inconscientemente que o tempo está ruim, perceber que há certa confusão no aeroporto, desorganização e apreensão por parte das pessoas que lá trabalham, de forma a intuir que existe maior possibilidade de que ocorra um acidente. No entanto, é apenas um conhecimento interno sobre possibilidades, não significa que um acidente irá ocorrer. Isso, aliado ao seu medo, pode ser interpretado como um pressentimento. Se ocorrer algo diferente, por exemplo, um atraso ou derrubar café na roupa e isso for interpretado como um sinal de que você não deva viajar, então trata-se de presságio. Um presságio, ao contrário da intuição, não tem nenhum fundamento lógico e se baseia mais em medos e superstições do que em conhecimentos anteriores ou observação de fatos.
inteligência espiritual seria a habilidade ou a capacidade de crer em uma mente criadora e universal e se interagir com ela. O conhecimento desta resulta no aumento da fé. Ou seja, quanto mais conhecemos os princípios divinos, mais experimentamos e interagimos com o Criador. Jesus nos ensinou e abriu esta “porta” do entendimento, nos despertando para grandes mudanças interiores que produzem sabedoria, paz, equilíbrio e um ambiente propício para o aperfeiçoamento e descoberta de novos valores e propósitos de vida.
Dillard (1999) acrescenta: Segundo o psicólogo Howard Gardner, a nossa inteligência é o resultado de 8 processadores mentais diferentes dentro do cérebro, Cada um deles responsável por uma habilidade, em 2009 foi postado a enumeração das várias inteligências, contudo há lugar para voltar a falar sobre a inteligência Espiritual
Inteligência Espiritual
"A espiritualidade fala à necessidade mais fundamental de todas: a necessidade de saber que, de algum modo, somos importantes, que nossas vidas significam alguma coisa, que contam como algo mais que um simples lampejo momentâneo do Universo".
A inteligência emocional, segundo Goleman (1990) a define, permite julgar na situação em que nos encontramos, e logo a seguir, comportarmos apropriadamente dentro dela; assim a utilizamos como bússola orientadora, dentro dos limites de uma certa situação.
A inteligência espiritual, entretanto, se caracteriza por sua natureza transformadora. Ou seja, a pergunta que ela faria é se queremos, mesmo, estar dentro dessa situação. Não poderíamos mudá-la para outra situação melhor? Por tanto, teremos controle sobre aquela; teremos poder de escolha. É através dela que podemos exercer plenamente o livre-arbítrio. "Em condições ideais, as três inteligências funcionam juntamente e se apóiam mutuamente. Mas todas elas possuem uma área própria (cerebral) em que são mais fortes, e podem, também, funcionar separadamente" (Zohar e Marshall, 2000:20).
Trabalhos de Persinger (1993), e Ramachandran e Blakesler (1998) com a sua equipe da Universidade de Califórnia, comprovaram a existência do que chamaram um "ponto divino" no cérebro humano. Esse centro espiritual está localizado entre conexões neurais nos lobos temporais. A prova foi obtida através de escaneamentos realizados com topografia de emissão de pósitrons (moderníssima tecnologia neurofisiológica). Esse "ponto divino" ou centro espiritual, iluminou-se em todos os casos em que os participantes da pesquisa, se envolveram com tópicos espirituais ou religiosos. Dizem Zohar e Marshall (2000:26): "Esse "ponto divino" não prova a existência de Deus, mas de fato, demonstrou que o cérebro humano evoluiu para fazer as "perguntas finais", para ter e usar a sensibilidade a sentidos e a valores mais amplos".
O trabalho de Singer (1992) mostrou que há um processo neural no cérebro dedicado a unificar e dar sentido às nossas experiências. Anteriormente eram conhecidas só duas formas de organização neural do cérebro, que se manifestam através de QI(conexões seriais), e a outra através do QE (conexões associativas).
As pesquisas de Singer oferecem um primeiro indício científico acerca de um terceiro tipo de pensamento, chamado unitivo, que é a base da inteligência espiritual.
Llinas e Ribary (1993), aperfeiçoaram a nova tecnologia neurofisiológica chamada MEG (magnetoencefalografia), que permite estudos acerca dos campos elétricos oscilantes, relacionados com o desenvolvimento do pensamento unitivo.
Deacon (1997), da Universidade de Harvard, mostrou que a evolução da imaginação simbólica, e seu consequente papel no cérebro e na evolução social, dão sustento à faculdade de inteligência espiritual. Em palavras mais simples, a inteligência espiritual instalou a "fiação" necessária para saber quem somos e ainda para implantar novas "fiações", que sejam capazes de participar no crescimento e transformação de nosso potencial humano.
E como anda o nível da dimensão espiritual em nossa tecnologicamente avançada sociedade moderna? Mais uma vez, Zohar e Marshall (2000:31) respondem:
"A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, caracterizada por materialismo, utilitarismo, egocentrismo míope, falta de sentido e recusa de assumir compromissos"... "A cultura ocidental, onde quer que exista no globo, está saturada do imediato, do material, da manipulação egoísta de coisas, experiências e pessoas. Usamos mal nossos relacionamentos e o meio ambiente, da mesma forma como usamos mal nossos sentidos humanos mais profundos"... Negligenciamos tristemente o sublime e o sagrado,que existem em nós, nos outros e no mundo".
Castañeda (1978) nos adverte: "É inútil desperdiçar a vida em um único caminho, especialmente se esse caminho não tiver coração" (ou seja, se ele não estiver pleno de inteligência espiritual).

http://br.monografias.com/trabalhos909/transdisciplinaridade-abordagem-teorica/transdisciplinaridade-abordagem-teorica2.shtml
www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/intuicao-1.html
.http://www.dominiofeminino.com.br/eles/intuicao/intuicao.htm
http://www.engenhariaespiritual.com/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=28
http://www.mundointerpessoal.com/2010/06/conheca-os-8-tipos-de-inteligencia-e.html#.U54BXZRdWQ4

domingo, 22 de junho de 2014

Domínio da emoção...realidade coberta pelo véu da ilusão

A  realidade sob o domínio da emoção torna-se revestida com o véu da ilusão,  a criatividade parece não ter limites, tudo torna-se possível :
Kit holístico (energizado) personalizado 
Caixa em cartão na cor do signo contendo: 1 quadro contemplando as características do signo e as características do nome e data do nascimento de acordo com a Numerologia + 1 pergaminho contendo as características de acordo com a data do nascimento na visão do Xamanismo talismã celta do nascimento + 2 sabonetes (1 contendo pétalas de rosa com essência de rosas, 1 da cor e essência do signo) e 1 vela artesanal com a essência e a cor do signo + 1 pedra do signo + 1 pacote de sementes da flor do signo + 1 pacote de chá/infusão do signo). Para fazer esse Kit foi necessário aprender a fazer: vela artesanal, sabonete artesanal, secagem das pétalas das rosas, caixa, moldura, criar uma pálida imitação de um "pergaminho" sem contar as horas de pesquisa na Internet e de intensa procura do material necessário (alguns difíceis de ser encontrado). 










Os Kits foram colocado dentro de um saco grande do "Papai Noel" junto à Árvore de Natal, que foi distribuído à medida que a pessoa ia entregando o presente ao Amigo Oculto, mas para saber a quem entregar (cada caixa tinha a cor do signo) tinha a dica e um gorro de "Papai Noel", até o Bebê teve entrou no "clima"


Avaliação numa escala de 0 a 10 a ilusão dita 8 (imperfeição do artesanato), mas a realidade despida da ilusão dita menos de 5 (expressão de insatisfação nos rostos de quem recebeu, "esquecimento" de um na hora que foi embora, etc..) - Dezembro de 2013 

Em Busca do Ovo perdido 

Bombons feitos em casa colocado em caixa multiusos de metal embrulhado em forma de ovo da Páscoa com tecido organza decorado com um coelho dentro de uma cesta com uma cenoura) + ovo camuflado (ovo de chocolate branco e de leite dentro da casca do ovo de galinha) = > escondido cada elemento recebeu uma folha com um coelho contendo uma letra, quando todos juntarem-se formarão a palavra que é o local onde foi escondido, com palavras "cruzadas" (só na vertical ou só na horizontal), depois de completar, na diagonal aparece o nome da pessoa que tem outra letra). Avaliação ditada pela ilusão 8, mas a realidade despida da ilusão dita 5 (alguns manifestaram terem gostado dos bombons caseiros). - Abril de 2014






50 anos uma data a comemorar (2 eventos) 
 0 primeiro, organização de uma "sessão de autógrafos de lançamento do livro" autobiográfico (cartaz de autoria própria, convites oferta da editora, pequena recepção, com cobertura fotográfica). Avaliação ditada pela ilusão 9, mas a realidade ditou 5 (todos "entraram no clima" mas por "compaixão", embora  se divertissem para valer)- Dezembro de 2011; 
O outro, (muito trabalhoso, dificuldade em encontrar o material necessário, aprender para fazer, muitas horas gastas entre pesquisa na Internet, locais de vendas, e realizar)  uma retrospectiva com: réplicas de cenas marcantes da infância (pipa, futebol de mesa, bolinhas de gude/berlinde) + kit holístico personalizado + 3 bebidas com rótulo personalizado + Pen em formato de guitarra contendo o resumo da vida). 



Avaliação ditada pela ilusão 8 (imperfeição das réplicas), mas a realidade ditou 5 (agradecimento forçado pela educação, apesar de aparente demonstração de agrado) - Março de 2014


80 anos de vida
 80 garrafas de vinho  com rótulo e contra rótulo personalizado + jogo da memória (6 pares de fotos do passado em miniatura) + 6 puzzle das fotos do passado + biografia editada.


Avaliação ditada pela ilusão 9, ditada pela razão = 5 (comentário de quem recebeu"tanto trabalho para nada, não dou valor a isso", porém estava com a saúde abalada nessa altura)- maio de 2013

Caça ao ovo escondido  
Bombons feitos em casa (chocolate branco com amendoim e chocolate de leite com amendoim) em embalagens de cartão (caixas de bolos compradas) embrulhadas em organza com laço de fita. escondidos, para encontrá-los cada um tinha que resolver um labirinto, a medida que foram acabando, recebiam outro labirinto com a pista para encontrar esconderijo, o primeiro que encontrasse distribuiria os "ovos" pelos outros






Avaliação ditada pela ilusão 9, ditada pela razão = 6 (pista com erros, pouco entusiasmo dos participantes)
(Páscoa de 2013)
A realidade arranca o véu da ilusão mostrando que a criatividade  que achava ser  algo fenomenal, não é nada de especial, porque a todo o instante encontra-se alguém que exibe uma criatividade fora de série que desperta grande admiração e nessa hora ao comparar, vem a decepção e  surge a expressão "a montanha pariu um rato" ( uma das melhores metáforas para indicar a nossa decepção perante um resultado que frustrou as nossas expectativas).