Hoje, ao abrir um arquivo esquecido num canto, várias emoções surgiram, quando o passado longínquo virou presente, levando a refletir que a memória é um processo de extrema complexidade, vivemos intensas emoções que perduram em nossa memória por algum tempo, mas depois vai se distanciando da nossa consciência, sem que disso nos apercebermos, até que um dia, sem que estejamos contando ou façamos intencionalmente, somos remetidos para esse passado longínquo, como se viajássemos nas asas do tempo e nos perguntamos: O que aconteceu para que num dia vivêssemos fortes emoções e noutro é como se nunca as tivéssemos vivido, ou então nos perguntamos como é que nos esquecemos de passagens e pessoas tão marcantes e com grande significado para a nossa vida? Quando 2 pessoas se distanciam no tempo até deixarem de fazer parte da vida uma da outra, mais do que saber de quem foi a culpa é saber a importância que essa pessoa tem na nossa vida, se for importante devemos de alguma forma procurar encurtar esse distanciamento, sermos nós a darmos o primeiro passo nem que seja para descobrir que aquela pessoa é importante para nós, mas que nós não somos importantes para ela e por isso houve o distanciamento.
Uma carta, um mail, um objeto que guardamos e por vezes nos esquecemos quando encontramos é tão gostoso recordarmos o contexto da sua existência, é uma autêntica viajem, nas asas do tempo, ao passado, por momentos o passado vira presente e o presente deixa de existir.
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