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Amor & Emoção x Razão


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

"Muro" das Lamentações







"Muro" das Lamentações

Este local, assim como a pomba mostra é um autêntico "muro de lamentações", as paredes são feitas de uma cortina de água corrente. porque "muro" porque separa dois mundos, do lado de lá o mundo exterior, a realidade como ela é observada por todos (prédios, árvores, carros, pessoas a passarem), do lado de cá o  mundo interior, a realidade sentida no âmago do ser, invisível aos olhos dos outros.

 
"Muro das lamentações" porque foi o lugar eleito de forma intuitiva num momento em que as lágrimas teimavam em rolar, parecia querer juntar-se as águas que jorravam, a partir daí todas as vezes que surgia a necessidade de entrar em sintonia com Deus ou de extravasar o que sufocava ou aprisionava a Alma, ou  ainda a necessidade de pedir perdão ou  simplesmente de deixar a mente e as emoções fluírem livremente sem a interferência da razão, o que neste caso poderia dizer as lamentações, as lamúrias de um espírito atormentado pela saudade, pela culpa, talvez superdimensionada, pelos remorsos e arrependimento de ter dado prioridade ao que achava que seria, quando na verdade não o era e deixar de priorizar o que seria  essencial, que era aproveitar os momentos na companhia de quem realmente era importante, enquanto estivesse presente. Agora que não está mais presente,  as prioridades deixaram de existir, na altura "andar sem rumo definido numa tarde de sol" era um "desperdício de tempo" porque tinha muita coisa para fazer, pelo menos era o pensamento na altura, neste momento continua a existir coisas para serem feitas, mas não são e o tempo é desperdiçado, em grande parte, justamente  andando sem rumo independente de haver sol ou chuva ou estando parado em frente ao "muro das lamentações" derramando lágrimas inúteis. em termos de fazer o tempo voltar atrás, mas muito necessárias para o ser não sucumbir sufocado pela angústia das dolorosas recordações que marcaram os últimos 3 meses e meio.






domingo, 6 de janeiro de 2019

Cor e Sintomas do Luto

A imagem colocada num dos "post" desse "cantinho Razão x Emoção" continha  a seguinte frase: "Visto o luto para homenagear quem partiu até as lágrimas secarem…." É justamente assim com quem veste o luto por sentimento e não por convenção, só deixa de usar o luto quando as lágrimas secarem, o que é muito vago, como a razão é soberana, esta, determinou  o parâmetro" se passarem 7 dias em que  não seja derramado nenhuma lágrima e/ou não houver lembranças que apontem para sentir remorso ou culpa, então, é sinal  de que o luto começa a ser aliviado e assim, ainda que lentamente, a vida que até então estivera suspensa, possa seguir em frente, embora nem sempre seja a continuação do rumo anterior e,  sim um novo rumo, apesar de não haver rumo definido ou perspectivas do rumo a tomar, apenas a certeza de que o caminho de outrora, não poderá ser retomado por não estarem reunidas as condições que permitam continuar mantendo a honra e dignidade que até então foram as marcas deixadas pelos passos nesse anterior caminho.
O luto (do latim luctu) é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. Segundo John Bowlby (Edward John Mostyn Bowlby foi um psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico, notável por seu interesse no desenvolvimento infantil e por seu trabalho pioneiro na teoria do apego), quanto maior o apego ao objeto perdido (que pode ser uma pessoa, animal, fase da vida, status social etc.), maior o sofrimento do luto. O luto tem diferentes formas de expressão em culturas distintas
O luto pode ser expresso sob a forma de diversas cores, que variam de país para país. As mais usuais são o preto e o branco, mas há exceções. Na África do Sul, por exemplo, é habitual envergar-se o vermelho para se mostrar que se chora a morte de alguém. Já no Egito, é o amarelo. Na Índia, pode ser o castanho ou o branco. Na Tailândia, é o roxo. No Irã, é o azul. Ou seja: a cor do luto é um ato cultural muito diversificado. A regra, no entanto, divide-se entre o branco, mais usual nas civilizações orientais, como China e Japão, e o preto, nos países cristãos. A origem do costume ocidental de vestir de negro por ocasião de uma morte é ancestral: já os antigos egípcios usavam esta cor com esse significado. Dos egípcios, a tradição passou para os romanos, que vestiam uma toga preta, sem ornamentos, nessas circunstâncias. A tradição espalhou-se pelos quatro cantos do Império Romano e foi adotada pela Igreja Católica. No entanto, o branco e o roxo também são identificados com o luto na nossa civilização. 
Sintomas do processo de luto:
• Depressão
• Ansiedade
• Culpa
• Raiva e hostilidade
• Falta de prazer
• Solidão
• Agitação
• Fadiga
• Desamparo
• Distúrbio do sono
• Perda de energias
• Queixas somáticas (no corpo)
• Aumento do uso de psicotrópicos, bebidas alcoólicas e fumo
• Aumento da suscetibilidade a doenças
• Lentidão de pensamento e de concentração
• Mudança no hábito alimentar
• Dificuldade de manter relacionamentos
A ausência de alguém amado tem implicações profundas na mente e no corpo. Que é inevitável que, após uma perda, siga um processo de rearranjo que demore um pouco. Muitas vezes se trata apenas de permitir que esses processos ocorram. Confiar no fato de que viemos projetados para recuperar o equilíbrio. (Teoria do processo oponente das emoções do psicólogo Richard Solomon: Explica que duas coisas ocorrem quando uma pessoa recebe um estímulo que provoca uma reação emocional positiva ou negativa imediata: A reação emocional positiva ou negativa imediata é sentida. Ocorre uma segunda reação emocional que tem um sentimento oposto ao inicialmente experimentado. Havendo posteriormente o equilíbrio)
A todos cujas as lágrimas, pela perda de um ente querido, não secaram, um forte abraço de quem vestiu o luto e suas lágrimas ainda estão longe de secar …
http://www.casacostatintas.com.br/psicologia-das-cores-e-suas-representacoes-pelo-mundo/
https://amenteemaravilhosa.com.br/cerebro-diante-da-ausencia-de-um-ente-querido/