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Sua visita me deixou muito feliz...

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Amor & Emoção x Razão


domingo, 24 de fevereiro de 2019

Crepúsculo da Vida da Estrela Guia...Dor Profunda, Abafada pela Razão das Ações

O Crepúsculo da Vida de um ente querido, nomeadamente do pai ou da mãe, além da dor da perda da saudade, por vezes do remorso e da culpa, traz uma enxurrada de providências a tomar:
1- Tratar do Funeral junto da Funerária
Esta providenciará junto ao hospital, se o falecimento nele ocorreu, a certidão de Óbito passada pelo Notariado do Registro Civil, sem o qual  não pode ser sepultado; Vestirá o falecido (com o traje levado pela família, muitas vezes o falecido já o tinha separado para esse dia ou  o que a família leva o traje que o ente querido gostava) e o ajeitará de forma a estar bem apresentado para que a família e amigos se sintam confortados de que o ente querido está em paz, (como aconteceu com a minha Estrela Guia, que estava com a aparência serena, em nada deixando transparecer o sofrimento atroz que tivera nos últimos dias antes do Crepúsculo da Vida chegar, diferente da outra Estrela Guia que partira alguns antes, onde o estigma do sofrimento se manteve) diminuindo o impacto do choque, nos casos de mortes violentas ou traumáticas e o colocará na "cama eterna" (caixão) que a família escolheu.
Esta fará a publicação do óbito, hora do funeral  e Missa de Sétimo Dia (muitos dizem que não existe essa missa) no jornal que tem uma página desse gênero);
Esta comunicará o óbito à Segurança Social para que a família possa ser reembolsada  ou receber o auxílio para as despesas do funeral. Indicando quem será o "Cabeça do Casal" (geralmente o filho mais velho ou quem viveu com o falecido nos últimos meses de vida do falecido, ser o "Cabeça do Casal" implica responsabilidades acrescida, muitas das vezes tem que resolver problemas, tem que ficar à frente de tudo relacionado aos bens do falecido, inclusive o pagamento dos débitos se existirem) 
Providenciará  também o translado (como foi o caso das Estrelas Guias) para o cemitério da terra onde nasceu o falecido.
2- Comunicar o óbito ao Instituto de Pensões fora do país  (caso o falecido auferisse pensão no estrangeiro)
3- Fazer a Habilitação de Herdeiros num notário ("Cabeça do Casal")
4- Solicitar ao Banco Central a declaração das contas bancárias, aplicações financeiras, créditos abertos, dívidas
5- Solicitar ao banco (ou bancos se tiver uma conta em outro banco) a declaração do saldo existente na (s) conta(s) e  Ações (se tiver) à data do óbito, nessa altura o banco bloqueia de imediato a (s) conta (s) até que seja entregue a carta das partilhas  contendo a divisão do saldo pelos respectivos herdeiros . Se os herdeiros tiverem acesso a conta e precisarem ou quiserem, de comum acordo retirar o saldo antes da conta ser bloqueada, devem , antes de fazer a distribuição, abrir uma conta dos herdeiros, principalmente se houver uma soma avultada, para então ser transferido para cada um dos herdeiros, sem problemas e sem ter que pagar a mesma taxa de transferência em duplicado, triplicado (consoante o número de herdeiros), reunir todos os bens e fazer a relação de bens
6- Comunicar o óbito às Finanças 
O prazo é até 90 dias (em Portugal) ou até 60 dias (se for no Brasil)
Será fornecido a certidão ou declaração de quitação do imposto sucessório (em Portugal é isento de imposto a transmissão de bens aos herdeiros, no Brasil é necessário contratar um advogado e proceder ao inventário e seguir os trâmites legais). Normalmente (em Portugal) é o "Cabeça do Casal" que participa óbito, preenchendo o "Modelo 1" onde consta a relação dos bens.
7- Apresentar a certidão das Finanças de quitação dos impostos e da distribuição dos bens monetários ao banco que fará a transferência dos bens monetários conforme a certidão de distribuição fornecida pelas Finanças
Tudo isso é muito desgastante para os familiares, principalmente para o "Cabeça do Casal",  por estar lidando com o material, quando deveria estar lidando com o espiritual e com o emocional, se bem que em grande parte é justamente tratar do lado material, do racional que ajuda a atravessar esse momento extremamente doloroso da perda do ente querido,  dando, ainda que fugaz ou a curto prazo, um sentido, um rumo onde tudo na vida perdera o sentido, principalmente quando o sofrimento atroz antecedera o Crepúsculo da vida, embora por vezes esse lidar com o material /racional  atenue a dor, momentaneamente, porém outras vezes acabe por acentuar ainda mais essa dor profunda, porque é a confirmação de que o ente querido não voltará mais.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Dia de São Brás...Lembranças, Descobertas e Afinidades

Hoje, dia de São Brás (protetor dos males da garganta),  lembranças, descobertas e afinidades depois de tantos anos: 
1- São Brás, nasceu mais ou menos nos anos 300 foi um médico valoroso, não só curava as pessoas de suas doenças, mas também dos males da alma. Num certo tempo começou a questionar a sua profissão de médico, porque queria servir a Deus e não sabia como, tornou-se um eremita e ficar em constante oração, ao mesmo tempo que curou um menino que tinha um espinho na garganta, com uma bênção sobre a garganta, morreu tendo sido morto por uma espada na garganta no dia 3 de Fevereiro. De médico, passou a sacerdote, bispo e tornou-se Santo protetor contra os males da garganta: 
Um dia, uma mãe desesperada o procurou porque seu filho estava quase morrendo com um espinho encravado na garganta. São Brás olhou para o céu, rezou e, em seguida, fez o sinal da cruz na garganta do menino. No mesmo instante, ele ficou milagrosamente curado. Por esse milagre, até os dias de hoje São Brás é invocado para curar os males da garganta.
Em todos os lugares do mundo, quando uma criança ou qualquer pessoa se engasga, a invocação direta ao Santo logo é rezada: "São Brás te proteja." Ou simplesmente: "São Brás."
e dos animais (quando tornou-se eremita, vivia numa gruta e convivia com os animais selvagens em harmonia: Um dia Agricola mandou seus soldados buscarem feras, leões, tigres, para servirem de espetáculo no martírio dos cristãos presos. Quando os soldados chegaram perto da gruta do santo, viram todo o tipo de animal da floresta convivendo em harmonia com ele. Com espanto geral correram para contar ao prefeito Agricola o que estava acontecendo
2- São Lucas, evangelista e patrono dos pintores e médicos, ele é o autor do terceiro livro dos evangelhos que tem o seu nome e do Atos dos Apóstolos. Um médico, São Lucas é tido como sendo um grego da Antiópia (moderna Turquia). Que era medico é confirmado por uma passagem em Colossians (4,14) na qual São Paulo descreve Lucas como “amado medico”. Um convertido na nova fé, ele acompanhou São Paulo na sua segunda jornada missionária em torno dos anos 51 DC e permaneceu 6 anos em Philippi, na Grécia e foi na terceira jornada com Paulo, que incluiu o famoso naufrágio as costas de Malta. Ele permaneceu com Paulo durante sua prisão. Paulo escreveu três vezes sobre Lucas no Novo Testamento: em Colosians, em Timoteo e em Philomon. É possível deduzir a presença de Lucas com Paulo nas jornada missionarias pelas varias passagens no “Atos dos Apóstolos” (16,10-17; 20,5-21,18; 27,1-28,16). Em 66 DC, Lucas voltou para a Grécia onde se acredita que veio a falecer com a idade de 84 anos “repleto do Espirito Santo”. Vários “Atos” relatam que foi martirizado, embora vários escolares acreditam que isto seriam lendas não confiáveis. Ele é tido como tendo visitado a Virgem Maria e se acredita que ele teria pintado vários quadros da Virgem Maria em especial o lindo quadro conhecido como o de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Seu trabalho estaria preservado em Roma na “Santa Maria Magiore”, embora as datas das pinturas seriam bem depois dos tempos apostólicos. O seu evangelho definidamente foi escrito para os gentios. Um dos aspectos mais interessantes de Lucas é que frequentemente fazia a justaposição de um história de um homem com a de uma mulher. Por exemplo, a cura dos demoníaco (Lc 4,31-37) e seguida da cura da sogra de Pedro (4,39-39), o escravo do centurião é curado(7,1-11) e o filho da viúva de Naim é curado, o Geranese demoníaco é curado (8,26-39) seguido pela cura da filha de Jairus e da mulher com hemorragia (8,40-56). 
3-  O símbolo da medicina é representado pelo Bastão de Asclépio (ou Esculápio), o qual consiste em um bastão, varinha ou haste, com uma cobra entrelaçada. Na mitologia grega antiga Asclépio é o deus da cicatrização, ou da própria medicina. O Centauro Quíron lhe teria essa ciência, o qual se destacando rapidamente sobressaiu em relação ao seu mestre. Sua capacidade de curar era tão notável que ganhou a reputação de ressuscitar doentes. Isso porque Asclépio sabia dosar perfeitamente as misturas do sangue de Górgona. Dada a capacidade de trocar de pele, a cobra constante no símbolo representa o renascimento, bem como a fertilidade. Ela traz uma simbologia complexa, uma vez que representa também a morte e destruição, em oposição à vida e a ressurreição (ou a cicatrização em oposição ao veneno). O bastão, por sua vez, é um símbolo de autoridade. Ele representa o poder divino, a quem, apesar dos esforços e habilidades médicas, cabe decidir sobre a vida ou a morte de alguém. Assim, Zeus - deus dos deuses e deus do reino dos espíritos - não aceitou o fato de Asclépio ressuscitar pacientes e os levar embora do seu reino. Por esse motivo, Zeus mata o deus da medicina demostrando a sua autoridade. Em uma lenda, Zeus matou Asclepius com um raio por perturbar a ordem natural do mundo, ressuscitando os mortos, enquanto outra versão indica que Zeus o matou como punição por aceitar dinheiro em troca da realização de uma ressurreição. Depois que ele morreu, Zeus colocou Asclepius entre as estrelas como a constelação de Ophiuchus, o Serpentário, ou “portador da serpente”.Pelo fato de representar a Medicina, é comum que estudantes desse curso demonstrem forte intenção em tatuar o bastão de Asclépio como forma de comemorar o fato de conseguir entrar no curso de tão difícil acesso. Assim, a tatuagem reflete satisfação pessoal. Na verdade, existem duas versões do símbolo. A versão alada é conhecida como um Caduceu, e a vara é um bastão que foi conduzido pelo deus do Olimpo Hermes. Na mitologia grega, Hermes foi um mensageiro entre os deuses e os humanos (o que explica as asas) e um guia para o submundo (o que explica o cajado). Hermes era também o padroeiro dos viajantes, o que torna a sua ligação com a medicina adequada, pois antigamente os médicos tinham que percorrer grandes distâncias a pé para visitar seus doentes.Em uma das versões do mito de Hermes, ele recebe o bastão de Apolo, o deus da cura. Em outra versão, ele recebe do rei dos deuses, Zeus, entrelaçado a duas fitas brancas. As fitas foram substituídas mais tarde por serpentes, já que a história diz que Hermes usou a vara para separar uma briga entre duas cobras, que então se enrolaram nele e permaneceram lá em harmonia e equilíbrio.
4- Dois médicos, ambos martirizados, ambos canonizados, ambos seguram a Bíblia, ambos com duas profissões, um questiona a profissão de médico e torna-se eremita, embora continue exercendo circunstancialmente, o outro sobressai não como médico mas como artista (escritor e pintor), a Medicina tem dois símbolos (Bastão de Asclépio e Caduceu ambos tem em comum a serpente, que por sua vez representa a dualidade: Vida-morte. Haver uma dualidade existencial cria de imediato uma afinidade, já que a dualidade existencial foi sempre uma constante  ao longo da vida, talvez fruto do signo  dual, Gêmeos, mas no momento esta dualidade está muito acentuada, talvez um dos dois possa ajudar no rumo a ser seguido ou no fortalecimento da decisão tomada para pô-la em pática e assim acabar com essa dualidade existencial (ser mas na verdade não ter capacidade para ser, ter mas  sem ter condições de ter) que mantém a vida suspensa embora o tempo continue a passar.
https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-bras/132/102/
https://cleofas.com.br/quem-foi-sao-lucas-evangelista/
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-medicina
http://will-verdadesocultas.blogspot.com/2011/03/porque-o-simbolo-da-medicina-e-uma.html