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Amor & Emoção x Razão


sábado, 30 de janeiro de 2010

Dualidade do sentir...dissociação entre o corpo e a mente.

O funcionamento do nosso organismo é surpreendentemente fascinante. Desde a sua constituição orgânica, anatómica, passando pela fisiologia. Há uma perfeita comunicação entre os vários “departamentos” que o constitui. São 2 "departamentos" bem definido: corpo e mente, o primeiro bem estudado, o segundo pouco conhecido, embora muitas tentativas de o estudar.
Quanto mais conseguimos entender a linguagem do nosso corpo, mais temos condições de satisfazer as nossas necessidades de forma a fornecer as condições ideais para o seu funcionamento.

Se pararmos para refletir sobre o ditado popular “ de médico, de cientista e de louco todo mundo tem um pouco” vamos ver que encerra uma verdade, as duas primeiras vertentes estão relacionada com o nos “ouvirmos”, prestarmos atenção ao que o nosso corpo ou o nosso organismo nos diz a todo momento. Quando sentimos uma dor por exemplo, abdominal, estamos “ouvindo” o nosso abdómen, se pararmos e refletirmos sobre os nossos hábitos alimentares, poderemos deduzir que a dor provavelmente está relacionada com os frutos secos, os bolos, os refrigerantes, as batatas fritas, que comemos no dia anterior porque podem causar emissão de flatus, vulgarmente conhecido como “gases”, neste caso, estamos investigando as causas, estamos sendo cientistas de nós mesmos, depois de levantarmos essa hipótese, beberemos mais água, faremos uma caminhada e logo deixaremos de sentir a dor, neste caso estamos sendo médico de nós mesmos.

A 3ª vertente, o termos um pouco de louco, não existe loucura mais sã do que aquela que o prazer encerra. Mais louca ainda é a dissociação ou a dualidade do sentir, quando estamos diante de um amigo íntimo, com quem outrora atingimos o máximo do prazer, algumas palavras inocentes ou temas de bate-papo são suficientes para atiçar a chama do desejo, despertando a vontade de viver novamente momentos de máximo prazer, mas que a nossa consciência, acaba por ser ludibriada fazendo com que assumamos para nós mesmos que controlamos esse impulso e mantém-mo-nos na postura de amigo, continuando o bate-papo, aparentemente de forma natural, emocional e sexualmente neutro, como se realmente nosso corpo nada sentisse, porém o corpo estava sentindo e reagindo, a consciência é que se dissociou do corpo, sob o domínio da razão, prova disso é, após deixarmos o amigo, o nosso auto controle e razão desaparecerem e atônitos sentirmos o corpo mostrando que estivera sentindo e reagindo silenciosamente, mas que agora explode livremente de forma abrasadora, conduzindo sem nenhum esforço ou dificuldade ao prazer, seguido de êxtase.
Tudo isso ressalta que, se conseguirmos prestar mais atenção e compreendermos a linguagem do nosso corpo, então exclamaremos:

Quão fascinante, belo e perfeito, na sua essência, é o ser humano!

3 comentários:

Igor Rafael Carneiro disse...

Eu, particularmente, tenho pouco de médico, muito de cientista e demais de louco.

Grande abraço!

Céu disse...

Obrigado pelo seu comentário, reforçando como o ditado é correto na primeira pessoa :)
Um abraço

Anônimo disse...
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