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Amor & Emoção x Razão


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Paradigmas da Páscoa

A Páscoa é o momento mais marcante e com um significado de fundamental importância para aquele que é Cristão, onde se reafirma o Amor incondicional, recorda-se que o sofrimento faz parte da vida, que o ser humano, apesar de ser racional, por vezes toma atitudes irracionais, para além de revelar o lado negro do Homem: a falta de caráter em determinadas situações, a covardia em outras, a insensatez, irracionalidade, a indiferença e falta de sensibilidade para com o sofrimento alheio em muitas outras.
Na Paixão de Jesus Cristo encontramos os protagonistas que exemplificam os vários paradigmas da Páscoa, uns a ser seguidos e outros que deveriam ser rejeitados ou repudiados pelo cristão:
1-Jesus Cristo
Paradigma do amor incondicional…”…Prova de Amor maior não há que doar a vida pelo irmão…”;
Paradigma do sofrimento, que pode ser tão atroz, de forma a provocar gotas de suor com sangue. Esse é o modelo do sofrimento máximo que um ser humano pode atingir, mas também serve de força para supor o sofrimento que vamos encontrando na nossa jornada da vida, porque se compararmos ao sofrimento Dele, o nosso sofrimento é bem ligeiro, mesmo que para nós pareça atroz e insuportável.
Paradigma da obediência , quando se aproximava o sofrimento que teria“…Pai se puder afasta de mim este cálice, mas faça-se a Tua vontade e não a Minha”;
Paradigma da Compaixão, ao dirigir-se para o mal feitor que estava a seu lado e pediu-lhe para que não se esquecesse dele, “…Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”;
Paradigma do amor filial, quando deixa sua mãe amparada, entregando-a ao seu discípulo: “…Eis a tua Mãe”;
Paradigma da misericórdia e perdão, mesmo padecendo de sofrimento atroz e depois de ter sido maltratado, ofendido, humilhado, ainda assim, eleva aos olhos e pede por eles: “…Pai! Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
2- Apóstolo Pedro
Paradigma da fraqueza e covardia do ser humano, quando por 3 vezes negou conhecer ao mestre, Jesus, de quem era discípulo;
Paradigma da predestinação, o que tem que acontecer acontecerá independente de sabermos ou não previamente, quando afirma a sua lealdade para com o seu Mestre e Este lhe diz: “…Hoje mesmo, antes do galo cantar, tu me negarás três vezes”;
Paradigma do arrependimento, que lhe conferiu ser o representante de Cristo na Terra a frente da Igreja Católica, tornando-se sua autoridade máxima, o PAPA.
3- Apóstolo Judas
Paradigma da traição: Entregou para que fosse crucificado, o Mestre, Jesus, de quem era discípulo e com quem, sentou-se à mesa e Dele recebera o alimento na última refeição, a Santa Ceia .
Paradigma da cobiça humana: Traiu o Mestre e amigo por 12 moedas de ouro;
Paradigma da fraqueza humana de não assumir as consequências do seu mal agir, cometendo um ato de covardia perante a vida, ao enforcar-se numa árvore, pondo fim a própria vida.
4- Pilatos
Paradigma da passividade e falta de coragem para tomar uma decisão, do “sacudir da poeira de cima dos ombros”, eximindo-se da responsabilidade das consequências que possam surgir: “…não encontro nada que possa culpá-lo…Lavo minhas mãos”
5- José de Arimatéia
Paradigma do Cristão fiel, que demonstrou sua fidelidade por atos e não por palavras (seguia Cristo sem que ninguém soubesse), ao pedir o corpo de Jesus para colocá-lo num túmulo novo e prestar-lhe as últimas homenagens, ungindo o corpo com óleo perfumado e envolvendo com lençóis limpo, que muitos atribuem ser o Santo Sudário (O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado fora das vistas do público, na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim (Itália). A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", do grego σινδών—sindon, a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus).
6-Verônica
Paradigma da Amizade e fraternidade ao limpar o sangue do rosto de Jesus e confortar Sua mãe: Verônica, separando-se do grupo de mulheres, bloqueia o cortejo para limpar o rosto ensangüentado de Jesus. Ao saber que Maria era mãe de Jesus, dirigiu-lhe a palavra, abraçou-a e mostrou o lenço que levava nas mãos: "Olhe!". E ali estava: o rosto de Jesus desenhado no pano.

2 comentários:

Igor Rafael Carneiro disse...

Não tem muito o que se comentar nesse texto. Verdade e ponto final.

Céu disse...

Obrigada pelo seu comentário Igor, apesar de dizer que não tem muito que se comentar, pelo visto você concordou com o que nele estava escrito.
Um abraço