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Amor & Emoção x Razão


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ramo 152-Fantasia

Duas frases surgem no horizonte no dia em que começou com a fantasia trazida à bordo do"Samba do Avião":"Um sonho morre para que a realidade possa nascer"- (personagem Victor Valentin na novela Ti-Ti-Ti)

"Conhecimento real é saber a extensão da própria ignorância”(Confúcio) esta última fez com que medisse a extensão da minha própria ignorância em relação a fantasia, logo fez surgir a necessidade de torná-la menos extensa, principalmente na vertente relacional, encontrando num dos ramos da frondosa árvore Internet:
De acordo com vários teóricos, existem pelo menos três significados distintos para o termo fantasia: sonho, imaginação e devaneio. Em se tratando de sexo, toda fantasia é uma espécie de devaneio. Em muitos casos observamos que o baixo desejo sexual pode ser decorrente de pouca ou de nenhuma fantasia sexual em nossas vidas. A terapia com enfoque na sexualidade ajuda a incentivar o desenvolvimento das possibilidades de criar, de imaginar e de brincar sobre situações prazerosas com liberdade e segurança. Fantasiar sobre sexo nada mais é do que um recurso natural para alcançar o prazer sexual combinando, corpo, mente e sentimentos. Não podemos separar o corpo da mente, então podemos dizer que toda fantasia sexual é considerada uma reação psicossomática. Mas, afinal de contas, qual é o sentido das fantasias sexuais? A fantasia sexual possui vários objetivos distintos: Aumentar o prazer da atividade sexual; Funcionar como substituto da experiência real (muitas vezes inacessível); Induzir à excitação ou ao orgasmo; Funcionar como 'ensaio mental' para experiências sexuais posteriores; Fornecer um meio seguro e controlado de experimentar o sexo sem culpa ou constrangimentos. As fantasias sexuais mexem com inúmeros sentidos. Não sendo apenas um dos caminho para encontrar o prazer, as fantasias estimulam todos os sentidos, da visão ao olfacto, provocando sensações eloquentes. Essas sensações podem ser originárias ou consequência de medo, mistério ou prazer para quem as experimenta. O problema é que muitas pessoas continuam ainda a retraí-las e a guardá-las para si, com receio de serem mal interpretadas pelo seu companheiro ou por outras pessoas a quem as divulguem.
Ao analisarmos bem a situação, reparamos que as fantasias não fazem apenas parte do mundo do sexo. Desde que somos pequenos que vivemos rodeados de fantasias, quer seja em histórias que nos contam, livros que lemos, ou mesmo em personagens que encarnamos em determinadas situações, como é o caso do Carnaval. Tudo é fantasia, e tudo tem uma função estimuladora para a nossa existência e prazer pessoal. A única diferença é que na altura dessas histórias infantis estamos na idade da inocência, e agora estamos na idade adulta.
Quer seja para se fugir de uma realidade, quer seja para nos sentirmos por momentos ‘aquela’ pessoa, o ser humano tem necessidade de fantasiar personagens e situações distintas. Lógico que das fantasias de infância às da idade adulta vai uma grande diferença, até porque o próprio conteúdo do momento é totalmente diferente e os objectivos são também eles distintos. Uma fantasia, seja ela de que âmbito for, implica sempre um jogo, um faz de conta, através do qual nos divertimos. Portanto, porque não usá-las também no sexo?
(Kátia Horpaczky)

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