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Amor & Emoção x Razão


terça-feira, 29 de julho de 2008

Amor doce Prisão


O amor vivido tão intensamente, dentro de um ser humano, principalmente se for originado pelo encontro de 2 almas gêmeas complementares, acaba sendo uma doce prisão: Os pensamentos tornam-se "viciados", arranjam sempre uma forma de ir ter com o ser amado; Qualquer estimulação sensorial despertada pela presença ou sensação de presença, lembrança ou recordação do ser amado aumenta essa prisão, o próprio som da voz, num simples diálogo ameno, sem que emoções ou sensações sejam salientados, acaba sendo hipnotizador o que condiciona por si só um aprisionamento do outro, porque leva-o a estar num do estado modificado da consciência.
Por ser tão intenso, gostoso, prazeroso, gera o receio de magoar ou afastar o ser amado, daí suas próprias atitudes serem severamente fiscalizadas pela razão e, quando é cometida alguma ação mais ousada, diferente do habitual ou deslize por menor que seja, é motivo de crítica, julgamento rigoroso e condenação de si mesmo, acabando por ser uma carcereira implacável, subjugando e frenando a emoção que a doce prisão proporcionava. Até que a alma gêmea surje para driblar a razão, mostrando que a condenação foi injusta, porque tal ação ou deslize não foi considerado como tal, pelo contrário, foi acolhida com gosto, libertando, assim, novamente a emoção, pondo fim ao cativeiro imposto pela carcereira mor do ser humano.
Por vezes é necessário que haja a carcereira mor, a razão, para que a intensidade das emoções não ultrapasse o limite da loucura, porque amor e loucura andam juntos, nem ultrapasse os limites de ambos envolvidos nesse processo, para que o espaço de cada um seja preservado e ambos sintam-se livres para "voar".

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