
É fascinante como o amor e a nossa mente são poderosos, uma experiência fantástica é estarmos sozinhos no nosso quarto, de repente sentimos a fragrância do ser amado, sem que este esteja presente, sem tocarmos em nada que pudesse exalar aromas, despertando sensações no nosso corpo como se recebesse uma carícia.
O que faz com que isso aconteça?
Será a saudade que sentimos de alguém e a nossa mente nos ajuda libertando as lembranças dos momentos vividos com esse alguém incluindo até a fragrância sentida? Esta seria a pergunta feita sob a luz da emotividade.
Será que foi alguém que passou na rua usando o mesmo perfume e sentimos mesmo estando a janela fechada e acabamos desencadeando as lembranças e deixando fluir a fantasia? Esta seria a pergunta feita à luz da racionalidade
Ou será que o nosso Bem-querer estaria pensando em nós e acaba sendo estabelecido uma sintonia mágica, uma comunicação à distância, por telepatia, mas percebida pelo corpo como próxima ou verdadeira e daí responder com reações reais que refletem as sensações e emoções sentidas, mas na realidade não vividas no plano físico? Esta seria a pergunta feita à luz do romantismo e da espiritualidade.
Seja qual for o detentor da verdade, a emotividade, a racionalidade, o romantismo ou a espiritualidade, o que fica são as emoções vividas no corpo e na mente, o prazer sentido sem que fisicamente houvesse algum contacto a não ser o estímulo olfativo surgido do nada.
2 comentários:
Nem me fale. Tem lembranças boas que não são boas de lembrar. :P
Deus abençoe!
Obrigada Igor por seu comentário, pelo jogo de palavras penso que o texto o fez recordar algo bom!;)
Um abraço
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