
Ter um “vento” intenso soprando no nosso mar interior e não culminar com o platô (estado sublime de êxtase) é inquietante, automaticamente a pergunta que surge é: O que aconteceu?
Talvez além do tripé: Intensidade, duração e extensão do “vento”, seja necessário outro tripé: “Vento”, condições do “mar interior”e superfície receptora ou transmissora. Ainda assim não explica totalmente, talvez precise ainda de uma central de intercomunicação (cérebro) que interligue a superfície receptora e ao mesmo tempo transmissora, o mar interior, o vento. Mesmo assim continua não esclarecendo em absoluto, talvez porque a central de intercomunicação receba tanto informação do mar interior (coração), da superfície receptora/emissora (corpo), do “vento” (estímulo) como informação da própria central (fantasias, pensamentos, etc), esta pode ser em paralelo que escape a vigilância da própria central.
Uma teia de comunicação interligada em série, como as lâmpadas das árvores de natal, onde se for interrompida em algum ponto não funciona, talvez seja a resposta que mais satisfaça. Se o corpo anseia, o coração reforça, a alma prepara-se, mas o cérebro está sobre carregado, as conexões não se fazem. Se o cérebro quer, o coração palpita, a alma consente, mas se o corpo não reage, a onda se desvanece. Se o corpo reage, o coração impulsiona, o cérebro quer, mas a alma está adormecida, o estímulo fica bloqueado.
Se o vento soprar na superfície, chegar ao mar interior e a central de comunicação,ordenar a superfície para reagir profundamente tocando a alma, então o espectro de ondas alcançará o sublime platô do paraíso.
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