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Amor & Emoção x Razão


sábado, 2 de julho de 2011

Casamento Real...amor ou obrigação?

O "post" anterior falava do amor, do celibato e do casamento, por coincidência hoje foi celebrado o casamento do príncipe de Mônaco Albert II com a nadadora sul-africana Charlene Wittstock.


No trecho da carta do Padre Fábio ele comentou em relação ao casamento:..Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções".

Segundo fotos e notícias publicadas na "imprensa cor de rosa/imprensa marron", a Princesa Charlene dias antes do casamento teria intenção de desistir do casamento e retornar para África do Sul, porque lhe teria sido revelado que o Príncipe Abert II, mantivera um relacionamento com a mulher que tivera um filho dele antes e que agora estaria grávida de 3 meses, a ser verdade, essa notícia da infidelidade do Príncipe, o que ambos responderiam se lhe perguntassem "É de livre e espontânea vontade que o fazeis?" Será que a resposta seria um "sim, mas forçado, os lábios pronunciando um sim, ditado pela razão cedendo à pressão das circunstâncias, mas o coração querendo gritar um "não" obedecendo ao sentimento e a emoção contida nele? Pelas notas que saíram na imprensa : "...A senhora se casa com um príncipe, mas também com um país", disse Narmino a Wittstock..."...A cerimônia civil, que durou 15 minutos, desanuviou o suspense que pesava sobre Mônaco após informações publicadas pela imprensa de que há alguns dias Wittstock estaria decidida a suspender todos os preparativos do casamento e pegar um voo "sem volta" para a África do Sul, devido a "revelações" sobre Albert"... "Passamos anos esperando que o príncipe se casasse e por fim nos desse um herdeiro", disse à AFP Raymonde, uma monegasca de 81 anos, admitindo que Albert, que teve dois filhos fora do casamento, é "um mulherengo". E "Charlene sabe bem disso", acrescentou a idosa"..."O casamento fortalecerá o impulso que falta a Mônaco", disse o diretor de turismo do principado, lembrando como a união de conto de fadas entre o príncipe Rainier e a estrela de cinema Grace Kelly, em 1956, transmitiu uma dose de magia e otimismo que contagiou a economia local"...Parece que esta provavelmente seria a resposta, porém seria magnífico para ambos, um conto de fadas com final feliz,que o "sim" tenha sido de livre espontânea vontade, traduzindo o grito do coração preenchido pelo amor que os uniu e não de livre espontânea pressão, expressando o grito da razão diante das obrigações e circunstâncias circundantes.


Um pouco da história desse principado, 2º menor estado do mundo, retirado da wikipédia:

A área hoje ocupada pelo Principado do Mónaco era já habitada desde a pré-história. Um rochedo, projetado sobre as águas do Mar Mediterrâneo, serviu de refúgio a várias populações primitivas. Os lígures, primeiros habitantes sedentários da região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas. A costa e o porto eram a saída para o mar de um destes povoados lígures, Oratelli de Peille.
Mônaco foi fundado como colônia
fenícia e mais tarde ocupado por gregos e cartagineses, e em seguida pelos romanos. No final do século IIa... Mónaco passou a ser parte da Província dos Alpes Marítimos. Durante a ocupação, os romanos edificaram em La Turbie o "Troféu de Augusto", que celebra o triunfo de suas campanhas militares. Durante este mesmo período marinheiros fenícios e cartagineses trouxeram prosperidade à região. Mónaco foi anexado por Marselha e cristianizada no século I.
A partir da queda do
Império Romano, no século V, a região foi invadida a intervalos regulares por diversos povos. No século VII tornou-se parte do reino lombardo e no século seguinte, do reino de Arles. Esteve sob dominação muçulmana após a invasão dos sarracenos à França. A partir do século X, após a expulsão dos sarracenos pelo Conde de Provença, a região começou a ser povoada pouco a pouco.
Em
1191, o território do que é hoje Mónaco foi cedido a Génova como colónia. Em 8 de janeiro de 1297 os Grimaldi, uma família de exilados de origem genovesa, ligou-se à fortaleza e colocou a primeira pedra da praça fortificada (hoje o palácio pricipesco). Seu chefe, Fulco del Castello, obteve do imperador Henrique VI o reinado do conjunto de terras que rodeiam o Rochedo do Mónaco e para atrair uma população estável, concedeu uma série de vantagens como a concessão de terras com isenção de impostos. A partir de então, a região se converteu no objetivo de luta entre os dois grandes partidos de Génova: os gibelinos (partidários do imperador) e os guelfos (fiéis ao papa) aliados dos Grimaldi.
Em
1331 Carlos I reconquistou a região e adquiriu as possessões dos Spinola, aliados dos gibelinos, além dos domínios de Menton e Roquebrune. Carlos I é considerado por muitos o verdadeiro fundador do principado, e o primeiro senhor do Mónaco. Carlos I morreu em 1357 e seu filho Rainier II combateu aos genoveses até que em 1489 o Rei da França e o Duque de Sabóia reconheceram a soberania do Mónaco.
Em
1612 Honorato II passou a usar o título de Príncipe e Senhor do Mónaco. Em setembro de 1641, após uma década de negociações, Honorat II e Luís XIII da França firmaram o Tratado de Peroné, pelo qual reconheciam o direito de soberania do Mónaco. O reino da França assegurou então sua proteção ao Príncipe do Mónaco. No mesmo ano os espanhóis foram expulsos do principado.
Durante a
Revolução Francesa o principado foi anexado à França. Em 1815, no Congresso de Viena, Mónaco recuperou parcialmente sua independência, após ser declarado território protetorado do Reino da Sardenha, e em 1860, o Tratado de Viena devolveu a soberania total monegasca, que foi ratificada em 1861 pelo Tratado Franco-Monegasco. O Príncipe Carlos III decidiu atrair a alta sociedade internacional para contibuir com o progresso econômico do principado. Em 1863 abriu o primeiro casino, e em 1866 o centro Monte Carlo.
Carlos III governou de 1856 a 1889. Seu filho Alberto I promulgou a primeira constituição em 1911.
Em
1918 um tratado serviu para delimitar a proteção da França sobre Mónaco. O tratado estabeleceu que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma forma que os interesses militares e econômicos, bem como que, se caso a família Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado será absorvido pela França.
A questão da sucessão causou preocupação em Alberto I, que tinha apenas um filho,
Louis, que era o último Grimaldi e solteiro. Uma fatalidade com o seu único herdeiro e o principado seria devolvido à França (Luis II só viria a se casar em 1946 com Ghislaine Dommanget e não teve filhos legítimos).
Alertado sobre o problema, Louis se apressou em reconhecer uma filha ilegítima, Charlotte Louise-Juliette, nascida em 1898 e fruto de um romance com Marie Juliette Louvet, uma cantora de cabaré.
A princesa Charlotte Louise-Juliette casou-se com o conde
Pierre de Polignac em 1920, que aceitou trocar o seu sobrenome para Grimaldi, seguindo a linhagem familiar, e a princesa passou a ostentar os títulos de "Princesa Charlotte, Duquesa de Valentinois, Marquesa de Baux e Condessa de Polignac" e estilizada como SAS A Princesa Charlotte. Do casamento nasceram dois filhos, Antoinette que nasceu em 1921 e Rainier, que veio a substituir o avô no governo do Mónaco, após a morte de seu pai e a abdicação de Charlotte em favor do filho, que à época tinha 25 anos. Por não ter origem na nobreza, a história da princesa Charlotte é ocultada da maioria dos livros de história do Mónaco.
Uma nova constituição, promulgada em
1962, aboliu a pena de morte, permitiu o voto feminino e nomeou uma Corte Suprema para garantir as liberdades básicas.
Em
maio de 1993, o Principado tornou-se membro oficial das Organização das Nações Unidas.
Em
2002, um novo tratado entre França e Mônaco especificou que, na ausência de herdeiros por parte da dinastia Grimaldi, o principado continuará como nação independente em vez de ser revertido a território francês. A defesa militar de Mônaco, entretanto, persiste como responsabilidade da França.

Mónaco possui o importante Museu Oceanográfico do Mónaco que já foi dirigido por Jacques Cousteau e é também sede de um GP de Fórmula 1, o qual foi vencido em 87, 89, 90, 91, 92 e 93 pelo piloto brasileiro falecido Ayrton Senna, conhecido por "rei de Mônaco", que diversas vezes comemorou sua vitória dando um banho de champagne na família real, quebrando o protocolo.

Atual Monarca: S.A.S. o Príncipe Alberto II
Princesa Carolina de Mônaco, irmã do Príncipe Alberto II
Andrea Casiraghi, o filho mais velho da Princesa Carolina e Stefano Casiraghi
Pierre Casiraghi, o filho mais novo da Princesa Carolina e Stefano Casiraghi
Charlotte Casiraghi, a filha da princesa Carolina e Stefano Casiraghi
Princesa Alexandra de Hanôver, filha de Ernest Augusto V, Príncipe de Hanôver e Princesa Carolina
S.A.S a Princesa Estefânia do Mónaco, irmã mais nova de Alberto II
Louis Ducruet, o filho da Princesa Estefânia e Daniel Ducruet
Paulina Ducruet, filha da Princesa Estefânia e Daniel Ducruet

As seguintes nove pessoas que anteriormente ocupava os lugares entre os décimo e décimo oitavo lugares na linha de sucessão (a partir de 2002, com as novas regras de sucessão), perderam os seus lugares por morte do príncipe Rainier III, uma vez que só passa para a sucessão irmãos e descendentes do Príncipe atual, e não dos seus pais:
Christian, Barão de Massy, filho mais velho da Princesa Antoinette, primo de Alberto II
Brice de Massy, filho mais velho de Christian de Massy, primo de Alberto II
Antoine de Massy, filho mais novo de Christian de Massy, primo de Alberto II
Laetizia de Massy, filha de Christian de Massy, prima, uma vez removidos de Alberto II
Elisabeth-Anne de Massy, filha da Princesa Antoinette, prima de Alberto II
Barão Jean-Léonard Taubert-Natta, filho de Elisabeth-Anne de Massy, primo de Alberto II
Mélanie de Lusignan, filha de Elisabeth-Anne de Massy, primo de Alberto II
Keith Sebastian Knecht, filho do falecido Christine de Massy, primo de Alberto II

Sob as novas regras de sucessão, se o Príncipe Alberto II morrer sem legítima descendência, o trono passará para a sua irmã, a Princesa Carolina. Se a Princesa Carolina ascender ao trono, o seu filho mais velho, Andrea passará a ser o herdeiro aparente. Nesta ocasião, ele vai receber os tradicionais títulos de herdeiro ao trono do Mónaco tornando-se S.A.S. o PríncipeHerdeiro Andrea do Mónaco, Marquês de Baux. Andrea também, em seguida, assume o sobrenome dinástico Grimaldi.
Após a sucessão do príncipe Alberto, a tia a Princesa Antonieta e seus descendentes perderam os seus lugares na linha de sucessão. Do mesmo modo, após a sucessão de qualquer futuro filho legítimo do Príncipe Alberto, as princesas Carolina e Estefânia e seus filhos deixem de estar na linha de sucessão. No entanto, se a linha de sucessão por Alberto II falhar, as princesas Carolina, Estefânia e Antonieta e os seus descendentes seriam elegíveis para a seleção feita pelo Conselho da Coroa.

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