A estrada da vida, inicia com a aurora (nascimento) e finda com o crepúsculo (morte), composta de retas que parece não tem fim, mas isso é apenas uma ilusão, ela é cheia de curvas, que só as percebemos, quando derrapamos, escorregamos e por vezes caímos desamparados no chão e quando isso acontece, passamos a ter uma visão estreita da estrada.
Nessa estrada existem várias estações estações de serviço ou paragens comum a todos que a percorrem (vida antes da vida, no útero da mãe, nascimento, lactação, infância, puberdade,adolescência, vida adulta, 3ª idade e morte), cada estação é única, sem possibilidade de retroceder à anterior, embora nem todos consigam passar por todas as estações.
A estrada pode apresentar curvas inesperadas, para alguns são poucas ou até nenhuma, para outros, a estrada é extremamente sinuosa, as curvas inesperadas surgem com maior frequência, por vezes com um ângulo próximo dos 360º,causando derrapagens, quedas que conduzem a mudanças drásticas do rumo, ritmo ou percepção do trecho da estrada ou da estação que se apresenta, é o que aconteceu há 2 meses, surgiu uma inesperada curva, muito acentuada, que fez com que a rotina de antes se modificasse, até os pensamentos, os hábitos e a capacidade de sonhar mudaram drasticamente, o que antes consumia parte do tempo, deixou de existir, até parece que nunca existiu, isto gera inquietação, frustração, preocupação pela consequente estagnação e percepção de que houve quebra na evolução e corte ou mesmo retrocesso no desenvolvimento espiritual, profissional e pessoal,a desagradável e incômoda sensação de falta de perspectivas e motivação para caminhar nesta estrada, associada à profunda tristeza de ter fracassado na vida.
Talvez esteja faltando repensar à vida., levantar sacudir a poeira e recomeçar a caminhar nessa estrada, com a atenção redobrada, desenvolvendo mecanismos internos que permitam fazer a próxima curva, mantendo o equilíbrio, podendo tropeçar mas sem cair, por mais inesperada ou acentuada que ela seja..
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