Nestes últimos dias/semanas de
Janeiro de 2016, reforçado na reunião do dia 7/1/2016 e na reunião com o
conselho diretivo em Dezembro, a conclusão retirada é que cada vez mais um “V”
importante, não o de VERDADE, como
seria o esperado e desejado, mas lamentavelmente, de VISIBILIDADE, infelizmente. Parece que ninguém está interessado na
verdade, como se todos seguissem o lema muito badalado popularmente quando não
se quer apurar os fatos “a verdade não existe”, está certo que o que é verdade
para um pode não ser verdade para outro, o mar mesmo já tinha me “dito” isso,
mas isso não é regra ou melhor não corresponde na totalidade, existem pontos de
convergência e pontos de divergências, se alguém pega em algo que não lhe
pertence, é furto/roubo, isso é uma verdade que não é contestável, o que pode
ser contestado é como se deu o acontecimento, a pessoa poderia ter achado no
chão e justificado com outro ditado/adágio popular “achado não é roubado”
poderia ser uma verdade, mas passível de contestação, porque achado, ou
subtraído, o fato é que não lhe pertence e sim a outra pessoa, logo é um furto.
Mas voltando ao cerne da questão, o porquê da conclusão, simplesmente as
pessoas assumem como verdadeiro um fato porque alguém disse ser a verdade, não
se preocupando em apurar a verdade do que foi dito, se existe uma situação
envolvendo 2 pessoas, uma delas acusa ou culpabiliza a outra e alguém que ouve
condena de imediato a outra está incorrendo no erro de condenar injustamente um
inocente, nesse caso só se pode emitir um valor de juízo depois de ouvir ambas
as partes envolvidas e assim mesmo não é tão simples assim, necessita que haja
o interesse em apurar o que realmente aconteceu e o que motivou a atribuição da
culpa: Será que a pessoa que acusou não está usando a tática “a melhor defesa é
o ataque”? Justamente para não ser posto às claras a sua real culpa? Se uma
pessoa erra e é confrontada com um erro e não gosta, ela não será do tipo de
pessoa, infelizmente é o que mais há, que fará de tudo para que a pessoa que a
confrontou fique desacreditada para “virar o jogo a seu favor”? e assim estará
com a sua “fama” de eficiente e competente, de profissional exemplar,
assegurada a custa de lançar dúvidas a cerca da pessoa que detectou e
confrontou o erro, causando ou corroborando para que esta tenha fama de
conflituosa, antipática, uma pessoa com quem ninguém gosta ou quer trabalhar.
Como é que um profissional, ainda
mais sendo um superior hierárquico acusa outro profissional da mesma categoria,
mas seu subordinado hierárquico, de agir ou de usar frase “não faço porque não
me apetece, não tenho vontade” sem ter ouvido esse profissional dizê-lo, porque
“me disseram”, abrindo precedente para que outro colega da mesma categoria e
mesmo nível hierárquico repita a mesma acusação posteriormente? Quando o visado
nunca em tempo algum aplicou essa frase ou agiu em conformidade com ela, no
âmbito profissional, no âmbito pessoal/familiar, na pratica desportiva, nem
mesmo enquanto estudante; Será que cabe na cabeça de alguém que um
profissional, principalmente, no âmbito e objeto do seu trabalho, possa se
recusar a executar as suas atribuições, simplesmente porque não lhe apetece??? Só caberá isso na cabeça de quem considere
normal e que assim o proceda, assumindo como verdade que o outro o tenha feito
também, sem nem se quer pestanejar e conceder o benefício da dúvida ao visado,
portanto, partindo de imediato do
pressuposto de ser verdade e por isso justifica todas as demais situações, condenando o profissional,
não se importante em destruir a sua reputação, sem ao menos ouvir esse
profissional, porque no fundo sabe, se for ouvir, terá que admitir o seu erro e
dar a conhecer que todas as acusações a que o profissional está exposto, são
infundadas e em algumas situações são reflexos das calúnias levantadas e dos
erros e procedimentos errados dos outros profissionais envolvidos inclusive do
próprio superior hierárquico. (22/1/2016- 12:20)
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua e descoberta como o seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
- Verdade, por que você está tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! - respondeu a amargurada Verdade.
- Que disparate! - Sorriu a Parábola. - Não é por isso que os homens te evitam. Toma. Veste algumas das minhas roupas e verás o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na rebuscada, mascarada, dissimulada e disfarçada.
PROF. KIBER SITHERC
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