
O virtual pode ser mais real do que o próprio real, por vezes o real não passa de virtual quando se trata do prazer. Por vezes as emoções e sensações que são despertadas virtualmente assumem proporções gigantescas quando comparadas com aquelas despertadas de forma real.
Falar do mundo virtual não implica que se esteja falando necessariamente do vasto mundo da Internet, virtual é tudo aquilo que não é produzido pelos 5 sentidos (tato, visão, audição, olfato e paladar) embora possa posteriormente ativar os sentidos, por exemplo, quando do nada nos chega a fragância do perfume de alguém que gostamos, mas não passou ninguém por nós ou próximos de nós que pudesse estar usando a mesma fragrância, neste caso o real é a percepção do olfato por nosso cérebro, o virtual é não haver a fonte geradora do estímulo olfativo. Não é raro encontrar relatos de experiência de pessoas que se amam, mas estando separadas pela distância, que se interpõem entre elas, continuam sentindo emoções semelhantes, sensações que despertam reações físicas idênticas, porém mais profundas, daquelas que sentiram quando estavam juntas, o mais curioso disso , é que essas sensações surgem do nada, sem nenhum estímulo dos 5 sentidos, tão real, que a pessoa consegue lembrar ou descrever os principais detalhes do momento, como se realmente tivesse ocorrido na dimensão física. São experiências que escapam à razão, a única certeza é que as 2 pessoas fisicamente não se encontraram, isso é real, como também é real a reação do corpo, o resto é virtual, que poderá ou não ser real noutra dimensão, nomeadamente, na dimensão espiritual, mas isso já é outro departamento.
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