A tentativa de encontrar o Eu Absoluto passa por fazer uma (ou várias) auto avaliação, aproveitando como ponto de partida a avaliação de um aspecto da vida, "paixão" pelo Voley:
Passado
2 meses de retorno ao Voley, está na altura de fazer a 1ª avaliação da
atuação/desempenho/evolução dessa nova fase, nos quesitos atitude e
posicionamento em quadra, aplicação correta dos fundamentos do Voley (Sac,
recepção,defesa, passe, remate, bloqueio), a razão suplantou a
emoção:
Atitude = 4 (embora
com atenuantes: relógio no pulso - pela falta de bolso na calça, necessidade de
controlar a saída - atitude parada , falta de agilidade- falta de confiança na
equipe, pelo "roubo" das bolas, condicionando atitude de cautela e
prudência para evitar acidentes e lesões)
Posicionamento = 4 ("colada"
ao chão, falta de acompanhamento da bola, mau posicionamento na defesa do
ataque e na cobertura do bloqueio)
Sac = 5 (pouca força, fácil de ser defendido,
só por baixo ou balanceado, porém direcionado)
Toque = 5 (muito afastado da rede, com
preferência de uma das mãos ao invés de ser as duas em simultâneo, sem ajuda dos membros inferiores)
Remate = 3 (só no aquecimento - quando não
vem um passe "abacaxi"- no ataque e defesa, só arriscando quando há
confiança de que vai passar, poucos passes intencionais e sinalizados -
Geralmente é sempre para o outro atacante - passos incorretos, pouca impulsão,
sem velocidade, sem tempo de bola, sem bater de cima, sem estar de frente para
a bola e sim em baixo dela , sem visão de quadra na hora do remate)
Manchete = 5 (mau posicionamento, bola
"arestado", recepção de serviço em pé, "pés com raízes" a
espera que a bola caia nas mãos, sem "domínio das
emoções"-recepção de serviço ou cortada "bomba" sem amortecer a
força, e zunido a bola)
Bloqueio = 0 (sem
bloqueio e sem cobertura de bloqueio, sem cobertura das
"pingada"/amorti nas linha dos 3 metros")
Avaliação global = 4
Nessa sequência vão surgindo outras auto avaliações, todas com pontuação negativa, começando pelo profissional, a escolha do curso foi sem pestanejar, confundiu-se sonho com escolha (única sem múltiplas escolhas de uma suposta vocação), passados alguns anos a triste descoberta a partir de um diálogo casual:
- "o que faz?"
Uma resposta evasiva -"prefiro não dizer" (para evitar coscuvilhice)
- "nós aqui temos orgulho do nosso curso" e a resposta mais desconcertante e desconfortante: -"Já tive orgulho no meu", resposta automática, mas que expressava a realidade , um "lampejo" de consciência que se fez no momento que se fez luz: os acontecimentos que foram se somando no exercício da profissão, foram moldando esse orgulho, a ponto de considerar que talvez não seja benéfico a ausência de múltiplas escolhas na hora de decidir por um curso, porque pode haver gosto, mas não é garantia de ter vocação, nem sempre o que desejamos para nós significa que tenhamos talento ou que seja o melhor para nós.
Avaliação do exercício profissional = 4 (capacidade aquém do desejado, esperado ou exigido, insatisfação das pessoas, alvo do trabalho, manifestada ou sentida, embora por vezes injustamente ou que não correspondem à realidade, pouca satisfação no final de um dia de trabalho, a atuação em nada se assemelha ao sonhado ou idealizado-atenuante: Talvez modificação da percepção e conhecimento do ser humano como um todo, para além do que se aprende na faculdade e nos livros da ciência ).
Este resultado leva a perguntar, qual o"eu" da personalidade, na sequência do post anterior o ID, o Ego ou o Superego, ou do 3 "eu" físico -desejo- mental -razão- ou o espiritual -vocação- terá influenciado na escolha da profissão? e na "paixão" pelo Voley, já que ambas receberam pontuações iguais, negativas , demonstrando que na prática não existe vocação? Estas perguntas só vem confirmar que encontrar o Eu Absoluto é improvável, inatingível e talvez impossível.
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