
Alguns pontos para tentar clarificar, em primeiro lugar nem sempre a maioria está certa ou tem razão, em segundo lugar a quantidade não significa necessariamente qualidade. Por outro lado, muitas das vezes as pessoas se identificam com a situação e em última instância estão emitindo juízo de valores, mas não em relação ao acontecimento em si. Outras vezes as pessoas transportam o que conhecem do passado da pessoa, que consideram estar errada, sem realmente conhecer o acontecimento presente, razando tudo pela mesma medida.
Disso tudo, o importante é que a pessoa tenha uma conduta única, de acordo com os princípios definidos previamente em conformidade com seus valores éticos ou morais e profissionais, que seja flexível desde que não tenha que abrir mãos dos princípios pelos quais se rege, que tenha sempre um argumento que justifique sua atitude´, "ter pau para bater e não para apanhar". Neste aspecto, se for a nível profissional, alguns dirão "o importante é no final do mês receber o teu salário, sem ter dor de cabeça", porém não é bem assim, há que tomar as devidas providências, agir com prudência e cautela, pensando nas consequências a longo prazo e não no imediato livrar dos aborrecimentos ou "dor de cabeça" do momento ou para que não viva "dando murro em ponta de faca", principalmente se a maioria detiver o poder. De que adianta não "esquentar a cabeça" no momento para depois ter uma bruta dor de cabeça e sem defesa?
Por outro lado quando pedimos opinião a outros e estes nos dizem que estamos errados nos fazem refletir sobre o que está sendo apontado e nessa reflexão é que encontramos o caminho correto, porque a decisão deve ser nossa, a responsabilidade das decisões é sempre nossa, se fizermos porque alguém sugeriu, sem olharmos todos os ângulos e depois escolhermos um, que consideremos o mais certo, se der para o torto, não é ao outro que será cobrada a responsabilidade e sim a nós mesmos, independente de ter sido sob influência de alguém.
Se tivermos que seguir um caminho não escolhido ou decidido por nós próprios que seja seguindo a orientação do Criador, que está sempre nos apontando o caminho e na maioria das vezes nós não conseguimos ver e somos renitentes em aceitar, porque não confiamos Nele que na verdade está dentro de nós. A nossa intuição ou o nosso sexto sentido nada mais é do que o próprio Deus falando connosco e nos apontando o caminho.
Ao longo da História observamos que alguns seres humanos estiveram nessa encruzilhada, por suas ideias, seus princípios, suas teorias e crenças, sozinhos, embora certos, contra a multidão errada: Um dos maiores exemplos disso é justamente o mais correto e justo dos homens, Jesus Cristo, embora inocente morreu pregado numa cruz como se fosse um criminoso, cujo o único crime, foi ter a coragem de ser autêntico, coerente e dizer a verdade, vítima da maledicência, intriga, daqueles que se sentiram ameaçados por ele, por medo de perderem o poder que até então detinham. Outros exemplos reportam para Galileu Galilei: Em 1632, Galileu publicou “Dialogo Sopra i Due Massimi Sistemi del Mondo”, onde produzia uma conversa entre três personagens: Salviati, Sagredo e Simplicius. Nesta obra, Galileu afirmou que a terra girava em torno do sol, o que contrariava a teoria aceite pela Igreja Católica. Os Diálogos foram proibidos e Galileu foi interrogado diversas vezes. Apesar das ameaças de tortura, Galileu manteve as suas convicções sobre a teoria heliocêntrica, que segundo o Santo Ofício de Roma, era incompatível com a Sagrada Escritura. Galileu foi obrigado a negar a publicamente a teoria copernicana e condenado a viver em prisão domiciliária em Arcetri, onde escreveu as obras "Discorsi" e dimonstrazioni matematiche intorno a due nuove scienze", "Aattinenti alla meccanica" e "I movimenti locali", que foram secretamente publicadas na Holanda em 1638.
Diz a lenda que, quando foi julgado por heresia, em 1633, e forçado a abjurar a sua crença de que a Terra se movia à volta do Sol, Galileu teria murmurado: "Eppur si muove" ("No entanto move-se").
Morreu em 8 de Janeiro de 1642 em Arcetri, completamente cego.
Em 1992 o Papa João Paulo II deu por encerrado o caso Galileu, reconhecendo que alguns elementos da Igreja haviam cometido erros neste processo.
Diz a lenda que, quando foi julgado por heresia, em 1633, e forçado a abjurar a sua crença de que a Terra se movia à volta do Sol, Galileu teria murmurado: "Eppur si muove" ("No entanto move-se").
Morreu em 8 de Janeiro de 1642 em Arcetri, completamente cego.
Em 1992 o Papa João Paulo II deu por encerrado o caso Galileu, reconhecendo que alguns elementos da Igreja haviam cometido erros neste processo.
www.e-escola.pt/personalidades.asp?nome=galilei-galileu
Em resumo, devemos ser fiel aos nossos princípios para que no futuro tenhamos sempre argumentos em nossa defesa, o que não teremos, se infringirmos as regras estabelecidas, em especial se isso implicar abrir mão dos nossos princípios ou tenhamos que calar a própria consciência, não importando que para isso, estejemos sozinhos na multidão.
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