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Amor & Emoção x Razão


sábado, 16 de maio de 2009

O Homem é um ser essencialmente carnívoro


O comentário da Lola no Post" um recado dos animais..."onde acrescentava ao "pedido" que os Homens não devorasse o boi, o coelho, a galinha suscitou uma reflexão mais aprofundada, inicialmente o recado dos animais foi transcrito apenas pensando nos maus tratos a que os animais estão submetidos e não sobre os animais serem devorados pelo Homem, não tiro a razão da Lola ou dos vegetarianos, porém, se não fosse para comer carne, então porque o aparelho digestivo possuiria enzimas para digerí-la?. O próprio Jesus fez o milagre de multiplicar um animal, o peixe, para que fosse distribuído e consumido pela multidão que o ouvia. Por outro lado, se os animais não fossem consumidos, haveria um desequilíbrio no ecossistema em que todos estão inseridos, se assim não fosse, o leão ou o tigre não comeriam a gazela, não seriam carnívoros, todos os anímais seriam herbívoros, ainda assim chegaria um tempo em que o vegetais seriam insuficiente e os anímais seriam dizimados pela falta de alimento.

Na natureza tudo está bem definido e tende ao equilíbrio, todos os seres têm funções definidas e são complementares:
1- Conceito de autotrofia e heterotrofia
Os vegetais são seres autótrofos pois, crescem e se mantém acumulando energia, a solar, via fotossíntese. A luz solar (energia) possibilita que o vegetal retire o carbono do dióxido de carbono que está no ar e o hidrogênio da água. Com esses dois elementos ele forma os hidrocarbonetos necessários para crescer e viver. É aí que fica acumulada a energia (em forma de biomassa) que ele precisa para desenvolver-se e que pode ser devolvida ao meio sob a forma de calor, se um processo de oxidação acontecer (queima por exemplo).
Já os animais, não conseguem acumular energia diretamente, via luz solar, eles são heterótrofos; têm que se alimentar dos autótrofos para obter os hidrocarbonetos para desenvolver-se, ou mesmo de outros heterótrofos que se alimentaram de autótrofos.
Outra coisa certa é que, os organismos dos animais não aceitam quaisquer seres autótrofos ou parte desses, como alimento. Cada um se alimenta com aquilo que seu organismo naturalmente pode transformar.
Se na planta o beija-flor suga o néctar das flores, as lagartas se alimentam de suas folhas etc. Se uma cabra consegue comer o capim, o homem já não teria como digeri-lo.
Essa maravilha da Natureza se chama cadeia alimentar, onde todos os seres se interrelacionam para crescer, sobreviver e perpetuar suas espécies.
Quando homem destrói um vegetal, é certo que estará dificultando ou mesmo impedindo que algum outro ser se alimente dele e que dê continuidade à sua espécie. Da mesma forma, quando o homem destróí um animal, poderá estar rompendo uma cadeia alimentar na qual se apoiam outras espécies de animais.
Tanto nos vegetais, quanto nos animais, é a energia acumulada em sua matéria orgânica (hidrocarbonetos) que vem à tona por oxidação, dando ao ser vivo capacidade de crescer e se movimentar, isto é de "manter-se vivo".
http://www.gpca.com.br/gil/art39.html

2-Fotossíntese e cadeia alimentar/teia alimentar
Nós, como a maioria dos animais, conseguimos viver graças à ENERGIA que adquire a partir dos alimentos que consome. Esta energia dá a capacidade ao seu corpo de executar todas as funções necessárias para sua sobrevivência. Esta energia é transferida ao longo de uma cadeia ou de uma teia alimentar.
As cadeias e teias podem ser de dois tipos: de pastejo e de detritos.
Cadeia ou teia de pastejo, onde a base, ou a energia que sustenta a cadeia, são as plantas (autótrofos), consumidas por herbívoros pastadores, por sua vez consumidos por carnívoros.
Cadeia ou teia de detritos, onde a base é a matéria orgânica não viva, decorrente da decomposição de corpos de vegetais e de animais e seus excrementos. Esta matéria é processada por microrganismos decompositores (fungos e bactérias), que a liberam na forma de nutrientes para as plantas, ou na forma de detritos que serão consumidos por organismos detritívoros, por sua vez consumidos por carnívoros.
Normalmente na natureza estes dois tipos estão interligados.


3- Transferência de energia
ENERGIA é definida como a capacidade de executar trabalho. O comportamento da energia na natureza segue duas LEIS NATURAIS (Leis da termodinâmica), que se aplicam a todos os sistemas biológicos.
1ª Lei da conservação de energia: a energia pode ser transformada de uma forma para outra, mas não pode ser criada nem destruída. Por exemplo, a luz é uma forma de energia que pode ser transformada em trabalho, em calor ou em alimento, mas nunca pode ser destruída, seja no seu estado natural, seja nos estados em que é transformada.
2ª Lei da entropia (em = “em”, trope = “transformação”): o processo de transformação da energia de um estado para outro não é 100% eficiente, ou seja, na transformação parte da energia de origem é dispersada sob a forma de energia térmica (calor, não disponível para consumo).

A fonte de energia que sustenta a transferência de energia em toda as cadeias e teias alimentares é produzida pelo SOL e é transferida para os diferentes NÍVEIS TRÓFICOS através das relações alimentares entre os animais. Qualquer "quebra" nesta transferência pode causar um desequilíbrio na estrutura da teia, ou seja, os elos de ligação entre os níveis tróficos são frágeis.

http://www.ibb.unesp.br/nadi/Museu3_identidade/Museu3_identidade_funcoes/Documentos/Museu3_funcoes_cadeia_1conceitos.htm

4- Proteínas são materiais de construção da estrutura corpórea do Homem
O Homem precisa consumir os animais para obter as proteínas (material de construção da estrutura corpórea). Elas são formadas por partes menores, os aminoácidos (o sistema digestivo do Homem possui enzimas, como a pepsina, a tripsina e a quimiotripsina que rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos) e estes, por sua vez, são a base da síntese corporal, ou seja, formam ossos, músculos, pele e cérebro. São também os responsáveis pelo nosso código genético, já que são os formadores dos ácidos nucléicos – o DNA e o RNA -, bem como as moléculas que são responsáveis pelo armazenamento de energia em nosso corpo. Somos basicamente feitos de proteínas. A proteína é o menos disponível e o mais dispendioso dos macronutrientes. Pelo auto custo, as populações de regiões mais pobres normalmente não tem a quantidade suficiente de proteínas em suas dietas, e o baixo teor de proteínas na alimentação resulta, por exemplo, em crianças com baixo desenvolvimento, sendo consequentemente mais frágeis e suscetíveis a doenças. As fontes de proteínas mais conhecidas são carnes, peixes, ovos, leite e queijo. As melhores fontes vegetais são as leguminosas como feijão, amendoim, ervilhas e derivados do soja. Muitos cereais contêm proteínas, e as frutas e verduras são fontes moderadas. Algumas dessas fontes são complementares; por exemplo, os cereais não possuem proteínas de alta qualidade, mas quando adicionamos leite, as proteínas deste complementam as dos cereais, ou seja, o cereal com leite é uma fonte muito melhor de proteínas que o cereal sozinho. Como alguns aminoácidos não podem ser produzidos pelo nosso corpo, ele necessariamente tem de ser obtidos a partir da nossa alimentação. Esses aminoácidos são chamados de essenciais, ou seja, não podemos viver sem eles, e esse é um dos motivos para não privar as crianças de nenhuma fonte de proteínas, isto é, não se pode somente oferecer uma dieta vegetariana para crianças, pois estaríamos correndo risco de que essa criança fosse privada de alguns tipos de aminoácidos que são encontrados apenas na carne, comprometendo seu desenvolvimento normal. Um ponto fundamental, portanto, é que não podemos substituir alimentos sem que tenhamos certeza absoluta de que essa troca realmente é eficaz. http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1701696-prote%C3%ADnas-carboidratos/
Se por um lado é necessário o consumo de carne para obtenção dos aminoácidos essenciais, por outro o excesso de carne vermelha (vaca, porco,etc) provoca alterações no organismo, quer a nível do ácido úrico, dos lipidios, quer a nível de acumulo de toxinas que podem provocar alteração no estado de saúde do organismo. Há que haver o equilíbrio, os excessos são sempre maléficos.
A natureza é harmoniosa, cada elemento encontrado tem uma função definida, tem uma razão para existir, como numa orquestra, vários elementos diferentes que emitem sons diferentes, mas todos trabalham uníssono criando a melodia harmoniosa de uma sinfonia, se um dos instrumentos não cumprir a sua função, se faltar ou estiver em excesso, a sinfonia torna-se desafinada. Por isso o Homem deve usufruir da natureza com moderação e respeito, retirar dela o essencial para a sua sobrevivência sem extremismos, todo o excesso e desperdício acarretará um desequilíbrio no ecossistema, que porá em risco a sobrevivência do próprio Homem, há que ter sempre presente que "sabendo usar não vai faltar" e "Toda acção corresponde a uma reação"...se agride a natureza, esta reagirá e será que ele, Homem, é forte o suficiente para não sucumbir ou sofrer as consequências dessa reação da natureza?

2 comentários:

Érica disse...

monte de besteira!!!
quer se informar sobre o vegetarianismo, escolha fontes confiáveis...
esseblog não ta com nada!! :S

Céu disse...

Obrigada erikinha pelo seu comentário. Gostaria de lembrar-lhe que cada crítica para ser construtiva deve ser fundamentada, não basta afirmar ser "um monte de besteira" necessita que seja apontado o que está errado e o que seria o certo na perspectiva de quem critica. Você recomenda "escolha fontes confiáveis", mas não cita nenhuma como exemplo,portanto sua recomendação cai no vazio.
Respeito a sua opinião sobre este blog, porém gosto não se discute, embora lamente que seu julgamento pareça ser um tanto apressado e superficial.
Um abraço