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Amor & Emoção x Razão


segunda-feira, 4 de maio de 2009

A propósito de uma injustiça imposta pela sociedade!

A vida em sociedade é algo complexo, mais ainda quando esta impõe regras injustas, como o caso de um chefe de família que construiu um mundo melhor a sua volta, com seu esforço, suor e sacrifício, por vezes sem ter o que comer, consegue possuir alguns bens materiais e proporcionar estudos aos filhos, aquilo que não teve, além de fartura na mesa e tudo que a família necessitava para se desenvolver e crescer. De repente a vida lhe rouba a sua companheira. Quando precisa movimentar algum bem material que lhe pertence, eis que a sociedade lhe exige o consentimento dos filhos e respectivos cônjuges para agir.
Quão injusta é essa exigência! o que os filhos ou os respectivos cônjuges fizeram ou contribuíram para a aquisição desses bens? nada! muitas vezes até ajudaram a dilapidá-los. Então porque o pai, estando de posse de suas faculdades mentais, não pode dispor e usufruir daquilo que foi uma conquista sua, sem que houvesse ajuda de ninguém, de forma livre, sem ter que se submeter a uma aprovação ou consentimento dos filhos e respectivos cônjuges?

Isso causa uma revolta interior muito grande, principalmente quando não se tolera injustiças de espécie alguma. Mas admiravelmente, este pai, usando de sua compreensão, resigna-se e submete-se, ao invés de revoltar-se.

Diante daquilo que não se pode mudar, há que fazer por onde essa injustiça ser amainada, a forma de o fazer são os filhos e cônjuges passarem um procuração total única, para que o chefe da família possa dispor dos seus bens da forma que lhe aprouver no momento em que quiser, sem que seus passos sejam travados ou que a cada passo tenha que pedir permissão para desfrutar daquilo que lhes pertence de direito. Evitando assim uma humilhação ou injustiça, os filhos e respectivos cônjuges podem emitir opiniões que ajudem a não realizar maus negócios ou impeçam de causar destruição, por um passo errado, daquilo que tanto custou a conseguir, mas jamais deverão impor restrições, caso este esteja de posse de suas plenas capacidades mentais, principalmente se estiverem movidos pela ganância, de olho na possível herança que irão receber, que aliás, é um erro, os pais deixarem de desfrutar do que possuem para deixar alguma coisa para os filhos de herança. Se um filho precisa e os pais tem condição , devem ajudá-lo, agora não devem é passar sacrifícios para deixar alguma coisa, depois que morrerem, para os filhos . Muitas vezes uma herança só serve para provocar a desunião da família, brigas, discórdias, processos em tribunal. Porém, um erro maior , são os pais fazerem a partilha dos bens ainda vivos, porque podem vir a precisar e não ter o aconchego dos filhos. Lembro-me dos meus pais dizerem: "uma mãe cria 7 filhos, mas 7 filhos não criam uma mãe" que grande sabedoria, pois é o que vemos em alguns lares, os pais criaram muitos filhos, muitas vezes com enorme sacrifício, mas na velhice, pelas circunstâncias da vida ou por falta de amor dos filhos, esses pais passam a viver cada mês numa casa diferente, nos respectivos filhos ou então são abandonados num lar ou asilo.

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