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Amor & Emoção x Razão


domingo, 10 de maio de 2009

Semana da Vida...lembrança da morte!


Esta semana é dedicada à vida, instituída pelo Vaticano, para reflexão sobre a vida, ou melhor sobre o direito à vida, esta com qualidade e a quem pertence à vida. Para que as pessoas reflitam sobre temas polêmicos como o aborto, eutanásia e tudo que esteja relacionado com à vida.
Alguns pontos de reflexão da cessação da vida, como alívio de sofrimento, deixando de lado aquela que é produto de pessoas com desvio de comportamento, de carater e personalidade ou desprovidos de humanidade, os assassinos ou marginais.

Primeiro ponto, o aborto, quando não há medicamente indicações para interrupção da gravidez, trata-se de um homicídio, que pode ter atenuantes e são estes que a corrente pró aborto se baseiam para tornar o aborto legalizado. O aborto em nada se distingue dos assassinatos que assombram à sociedade nos tempos que correm, se estes são cometidos com armas de fogo, armas brancas ou explosivos, aqueles são cometidos com armas químicas e outras armas não classificadas como tal (um aspirador por exemplo). Qual a diferença entre interromper à vida in útero, ou interromper a vida fora do útero, como no caso recentemente noticiado de várias crianças que foram mortas porque um (ou grupo) desequilibrado mental, um fanático, diria mais um "lunático" coloca uma bomba junto à uma escola? a diferença é que neste há o extermínio da descendência do próximo e naquele há o extermínio da própria descendência.

Segundo ponto a eutanásia (morte boa) é uma forma de extermínio da vida só que imbuída de "boas intenções" como o alívio do sofrimento. Mas a quem pertence à vida? aquele que padece de um sofrimento? aqueles que têm a função de aliviar o sofrimento? à família e amigos daquele que sofre? ou a Deus, o criador da vida? Se não podemos definir o que seja a vida ou a sua origem, como podemos decidir quando esta deverá cessar?
O sofrimento por vezes pode ser insuportável e insustentável, para quem o padece e para os seus entes queridos (às vezes a dor de ver um ente querido sofrendo é muito maior do que seria se fosse em nós próprios) isto é um fato incontestável, mas terminar com a vida não é a solução, quem pode garantir que a morte trará alívio ao sofrimento? será que não o prolongará eternamente e até quem sabe de forma mais aumentada? se assim não fosse como justificar o terror expresso no último olhar de um ente querido ao regressar de um coma, provavelmente fora induzido, pela medicação analgésica, segundos antes de partir? se partir fosse o alívio do sofrimento então o olhar seria de alívio, sereno e não de terror.

Terceiro ponto o suicídio, a forma voluntária de acabar com a vida, porque padece de um sofrimento atroz, muitas das vezes não por doença física, mas por doença do espírito, que faz com que a pessoa perca o rumo na vida, sua energia vital fique debilitada, o que faz com que coma por comer (quando come), ande por andar (quando anda), descuide da aparência e até da higiene pessoal, sem nenhum incentivo ou motivação, sem perspectivas de vida, como se estivesse sozinho dentro de um túnel escuro, assim encontra a solução no término da vida, uma solução de covardia perante à vida, mas de coragem diante da morte, mas que na verdade não busca cessar à vida e sim alívio do sofrimento, como num dos cursos de monitoria em Primeiros Socorros ministrado pela Cruz Vermelha Brasileira, os bombeiros mostraram imagens de pessoas que se atiraram de prédios, que captaram com precisão que por frações de segundos essas pessoas viraram-se na tentativa de voltar atrás, como que arrependidas, mas tragicamente em vão.

A solução para o sofrimento passa por encontrar meios de aliviá-lo, atenuá-lo ou torná-lo suportável. Tarefa que cabe:

Aos cientistas... pesquisarem em termos químicos, físicos, biológicos o que é necessário para minimizar o sofrimento físico.

Aos médicos ... aplicar os recursos disponibilizados pelos cientistas consoante cada situação apresentada.

Aos líderes espirituais ... fortalecer o espírito, através do conforto e da reconciliação para que a paz interior seja restabelecida.

Aos familiares e amigos ... acompanhar seu ente querido, de atender às suas necessidades ( respiração, alimento, higiene, segurança, conforto, companhia) e procurar as ajudas técnicas disponíveis de acordo com a situação, de forma a promover a máxima qualidade de vida possível, com menos esforço e sacrifício para aquele que sofre e para os prestadores de cuidados.

Aos próprios que estão sofrendo... buscar dentro de si a força interior para modificar o seu comportamento perante a situação: Amainar a revolta sentida; aliviar possíveis culpas ou remorsos; repensar a sua forma de estar na vida; Se tiver uma doença incurável, terminal, tomar as devidas providências para resolver tudo que precisa ser resolvido e que depende exclusivamente de si; fazer hoje o que adiou ou deixou de fazer pensando no futuro, considerar que o amanhã não virá, fazer planos para o agora; Manter a mente ocupada com pensamentos úteis, executar tarefas que tenha condição de fazer; Lembrar que quanto mais pensar no sofrimento, mais este aumenta de tamanho.
A vida tem o momento certo para começar e para terminar...
... pertence a Deus, só ele a dá, só ele a pode tirar.

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